Beautiful Future tem a participação da Lovefoxxx do CSS, do Josh Homme do QOTSA e da cantora folk Linda Thompson. Os primeiros comentários são de que o disco é muito pop. Vindo do Primal Scream essa parece ser uma boa notícia.
‘Beautiful future’, o novo disco do Primal Scream, mostra faceta eclética do grupo
Nono álbum tem participação da brasileira Lovefoxxx, do Cansei de Ser Sexy.
Trabalho tem produção do sueco Bjorn Yttling, do grupo Peter Bjorn and John.
Trabalho tem produção do sueco Bjorn Yttling, do grupo Peter Bjorn and John.
Do G1, em São Paulo
“Beautiful future”, novo álbum do Primal Scream. A faixa-título do nono álbum da banda escocesa é tão grudenta que pode causar excesso de açúcar no organismo. Mas, caso você sobreviva ao teste, pode se deparar com boas surpresas.
Segundo o crítico musical do jornal inglês “The Guardian”, Bobby Gillespie e companhia, ultimamente, têm preferido buscar o refúgio confortável das interpretações do rock retrô tipo Rolling Stones, mas eventualmente experimentam coisas novas.
Não que este seja um novo “Screamadelica” ou um “XTRMNTR”, mas o álbum se distancia de “Riot city blues”, trabalho pouco inspirado do grupo lançado em 2006.
Aos 46 anos recém-completados, Gillespie enche os nossos ouvidos com letras sobre carros queimando e corpos de pessoas sobre as árvores. Mas o gosto do homem pelo caos – apesar de ser líder de uma banda que não vê problema algum em se envolver com peças publicitárias - não compromete uma boa audição.
Entre os pontos altos de “Beautiful future” estão “Over and over” – que não é cover de Hot Chip, mas felizmente uma ótima versão de Fleetwood Mac com participação da cantora Linda Thompson, e a improvável “Uptown”, cuja receita leva ingredientes disco e uma certa dose de krautrock.
“Zombie man” tem um saboroso apelo gospel, enquanto “Can’t go back” é da leva das mais moderninhas, lembrando bandas atuais que fazem um rock dançante, como a chamada “new-rave” do Klaxons. E por falar em rock, as guitarras ficam mais evidentes em faixas como “Suicide bomb”, que faz qualquer um requebrar, mesmo se estiver sentado.
Boa parte dessa mistura colorida é cortesia do produtor Bjorn Yttling, da banda Peter Bjorn and John, dona do "hit do asssobio" que tomou de assalto o mundinho indie recentemente, que empresta sua experiência com o pop sueco ao trabalho dos escoceses.
A brasileira Luísa Lovefoxxx, vocalista da banda brasileira CSS, é outra das participações ilustres. A bela faz dueto com Gillespie na boa “I love to hurt (You love to be hurt)”, já dando pistas de que, se um dia quiser deixar o Cansei de Ser Sexy para trás, as portas estarão abertas.
Segundo o crítico musical do jornal inglês “The Guardian”, Bobby Gillespie e companhia, ultimamente, têm preferido buscar o refúgio confortável das interpretações do rock retrô tipo Rolling Stones, mas eventualmente experimentam coisas novas.
Não que este seja um novo “Screamadelica” ou um “XTRMNTR”, mas o álbum se distancia de “Riot city blues”, trabalho pouco inspirado do grupo lançado em 2006.
Aos 46 anos recém-completados, Gillespie enche os nossos ouvidos com letras sobre carros queimando e corpos de pessoas sobre as árvores. Mas o gosto do homem pelo caos – apesar de ser líder de uma banda que não vê problema algum em se envolver com peças publicitárias - não compromete uma boa audição.
Entre os pontos altos de “Beautiful future” estão “Over and over” – que não é cover de Hot Chip, mas felizmente uma ótima versão de Fleetwood Mac com participação da cantora Linda Thompson, e a improvável “Uptown”, cuja receita leva ingredientes disco e uma certa dose de krautrock.
“Zombie man” tem um saboroso apelo gospel, enquanto “Can’t go back” é da leva das mais moderninhas, lembrando bandas atuais que fazem um rock dançante, como a chamada “new-rave” do Klaxons. E por falar em rock, as guitarras ficam mais evidentes em faixas como “Suicide bomb”, que faz qualquer um requebrar, mesmo se estiver sentado.
Boa parte dessa mistura colorida é cortesia do produtor Bjorn Yttling, da banda Peter Bjorn and John, dona do "hit do asssobio" que tomou de assalto o mundinho indie recentemente, que empresta sua experiência com o pop sueco ao trabalho dos escoceses.
A brasileira Luísa Lovefoxxx, vocalista da banda brasileira CSS, é outra das participações ilustres. A bela faz dueto com Gillespie na boa “I love to hurt (You love to be hurt)”, já dando pistas de que, se um dia quiser deixar o Cansei de Ser Sexy para trás, as portas estarão abertas.
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