O Foo Fighters deve lançar um novo disco no ano que vem. Quem afirma isso é Taylor Hawkins, baterista do grupo.
"Com toda a honestidade, Dave tem 15 ou mais ideiais maravilhosas", comentou Hawkins ao site Spinner Music. "É um longo processo para nós. E isso toma muito tempo. Não falamos apenas, OK, vamos gravar um disco e entramos em estúdio só por fazer isso. Existe um monte de pré-produção para que o Foo Fighters grave", explicou.
Hawkins esta preparando o lançamento de um disco com a Taylor Hawkins and the Coattail Riders e afirmou que esses projetos paralelos fazem bem para o grupo. "É como uma recarga", completa o músico.
Outro que está apostando em projetos paralelos é o próprio Dave Grohl, que prepara um novo disco com o Them Crooked Vultures, ao lado de Josh Homme e John Paul Jones, para o final deste ano.
Iggy Pop & Stooges
Relançamento do álbum Raw Power revela rock em estado bruto lapidado em jóia rara
Iggy Pop: caos bem à frente do tempoTexto por Cristiano Viteck
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Relançamento do álbum Raw Power revela rock em estado bruto lapidado em jóia rara
Iggy Pop: caos bem à frente do tempoTexto por Cristiano Viteck
Fotos: Reprodução
Está chegando às lojas, em edição luxuosa, o relançamento de álbum Raw Power, assinado por Iggy Pop & Stooges. Lançado originalmente em 1973, em meio à onda glam rock detonada por nomes como David Bowie e T.Rex, Raw Power é o terceiro e último disco da fase áurea dos Stooges, que estrearam em estúdio em 1969 com o álbum The Stooges e que em 1970 lançaram o irretocável Funhouse.
O Stooges surgiu na segunda metade da década de 1960, mas não tinham nada a ver com espírito paz-e-amor que varria os Estados Unidos na época. Reunidos em Detroit, cidade famosa por ser o centro da indústria automobilística estadunidense, Iggy Pop e seus parceiros estavam mais interessados em chapar o coco, fazer muito barulho e levar o caos para onde fossem. Os dois primeiros discos dos Stooges foram fracassos completos, mas conseguiram conquistar uma pequena legião de maníacos depravados com a sua sonzeira tosca ao extremo.
No início dos anos 70 os Stooges estavam sem gravadora, sem nada no bolso e com fama de malucos total, foram salvos por David Bowie, que havia alcançado o status de ser uma das maiores estrelas de rock na época. Usando o seu poder de influência, convenceu a sua gravadora, a Columbia, a pôr os Stooges novamente em estúdio e só sair de lá com um disco gravado. Assim nasceu Raw Power.
Produzido por David Bowie, o álbum trazia oito canções, entre elas a faixa-título e “Search & Destroy”, que se tornariam clássicas. No geral, uma barulheira desgraçada servindo de base para os versos raivosos e rudes de Iggy Pop. Contudo, assim como os dois outros discos, Raw Power também foi um fracasso e nem mesmo a forcinha dada por David Bowie acabou salvando a banda, que se desfez em 1974.
Itens da edição de luxo de Raw Power
Está chegando às lojas, em edição luxuosa, o relançamento de álbum Raw Power, assinado por Iggy Pop & Stooges. Lançado originalmente em 1973, em meio à onda glam rock detonada por nomes como David Bowie e T.Rex, Raw Power é o terceiro e último disco da fase áurea dos Stooges, que estrearam em estúdio em 1969 com o álbum The Stooges e que em 1970 lançaram o irretocável Funhouse.
O Stooges surgiu na segunda metade da década de 1960, mas não tinham nada a ver com espírito paz-e-amor que varria os Estados Unidos na época. Reunidos em Detroit, cidade famosa por ser o centro da indústria automobilística estadunidense, Iggy Pop e seus parceiros estavam mais interessados em chapar o coco, fazer muito barulho e levar o caos para onde fossem. Os dois primeiros discos dos Stooges foram fracassos completos, mas conseguiram conquistar uma pequena legião de maníacos depravados com a sua sonzeira tosca ao extremo.
No início dos anos 70 os Stooges estavam sem gravadora, sem nada no bolso e com fama de malucos total, foram salvos por David Bowie, que havia alcançado o status de ser uma das maiores estrelas de rock na época. Usando o seu poder de influência, convenceu a sua gravadora, a Columbia, a pôr os Stooges novamente em estúdio e só sair de lá com um disco gravado. Assim nasceu Raw Power.
Produzido por David Bowie, o álbum trazia oito canções, entre elas a faixa-título e “Search & Destroy”, que se tornariam clássicas. No geral, uma barulheira desgraçada servindo de base para os versos raivosos e rudes de Iggy Pop. Contudo, assim como os dois outros discos, Raw Power também foi um fracasso e nem mesmo a forcinha dada por David Bowie acabou salvando a banda, que se desfez em 1974.
Itens da edição de luxo de Raw Power
Se as vendas dos Stooges nunca foram lá aquelas coisas, pelo menos os shows da banda ficaram na História. E foi a própria História que acabou por dar aos Stooges o seu merecido lugar no mundo do rock’n’roll. Incompreendidos em sua época, as gerações seguintes buscaram do fundo do baú os velhos discos da banda, que hoje são clássicos inquestionáveis. Seus três álbuns influenciaram, influenciam e vão influenciar até o fim do mundo uma penca generosa de bandas. Não à toa, neste ano os Stooges foram finalmente homenageados na Galeria da Fama do Rock, onde figuram apenas nomes que prestaram enormes serviços ao mundo da música.
É nesse oba-oba em cima da banda – que retornou às atividades no início da década e até lançou um quarto álbum de inéditas em 2007 – que a versão luxuosa de Raw Power chega agora às lojas. E ela vem turbinada, com faixas inéditas e a íntegra de um show gravado em 1973, com versões demolidoras de “Gimme Danger” e “Open Up And Bleed”, esta nunca registrada oficialmente em estúdio. Um barato total que dá bem o tom do que se passava no palco naquela época. Não bastassem as músicas, ainda tem Iggy Pop porção, arrotando, xingando todo mundo (“suck my ass motherfucker!”) e intimando um zé-ninguém da plateia a sair no braço com ele. No final das contas, um show típico dos Stooges.
É nesse oba-oba em cima da banda – que retornou às atividades no início da década e até lançou um quarto álbum de inéditas em 2007 – que a versão luxuosa de Raw Power chega agora às lojas. E ela vem turbinada, com faixas inéditas e a íntegra de um show gravado em 1973, com versões demolidoras de “Gimme Danger” e “Open Up And Bleed”, esta nunca registrada oficialmente em estúdio. Um barato total que dá bem o tom do que se passava no palco naquela época. Não bastassem as músicas, ainda tem Iggy Pop porção, arrotando, xingando todo mundo (“suck my ass motherfucker!”) e intimando um zé-ninguém da plateia a sair no braço com ele. No final das contas, um show típico dos Stooges.
Como se não bastasse tudo isso, a banda ainda colocou à venda exclusivamente no seu site oficial um pacotão repleto de outras guloseimas sonoroas e visuais. Trata-se de uma edição limitadíssima que, além dos dois CDs da versão de luxo, ainda traz um terceiro disco de canções raras ou versões de músicas que não entraram em Raw Power mais um DVD com uma série de entrevistas, imagens raras e o show da banda em São Paulo, no ano passado. Mas tem mais. O tesourinho é acrescido de minipôsteres, um livro recheado de fotos e textos de gente bacana como Slash e Lou Reed e aainda um single em vinil 7”, com as canções “Raw Power” e “Search & Destroy”. De fato, um relançamento caprichado, pra encher os olhos e os ouvidos...
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