
A história se passa na periferia de uma cidade, onde reside uma família problemática. A diferença dessas pessoas está na forma como elas tentam solucionar seus conflitos. Dona Dora, Hillary Karla, Waldikson Welton, Tita, Finha e seu marido, buscam viver harmoniosamente, mas nem sempre conseguem devido à forma de convivência entre eles.
Na casa acontecem os mais inesperados episódios. Dona Dora, uma simples senhora, busca levar sua vida tranquilamente, porém seus netos a oportuna, fazendo com que a velha viva sempre irritada. Finha, sua filha e mãe de Waldikson Welton e Hillary Karla, tenta educar seus filhos, mas seu temperamento forte causa muitos desentendimentos nesse processo e muita confusão é gerada nessa residência.
O espetáculo que é baseado em episódios reais, acontecidos com amigos e componentes do grupo, foi indicado como melhor dramaturgia, e seu elenco recebeu o prêmio “Revelação em Interpretação” na XIV Mostra Estadual de Teatro e Dança da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC).
O XI Festival de Artes de Areia tem apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Cultura dos engenhos e Machado de Assis são temas de exposições
Gustavo Moura fotografou engenhos no Brejo paraibano
Karoline ZilahCom informações da assessoria
Além de peças teatrais, apresentações de dança e exibições de filme, o XI Festival de Artes de Areia, que começa nesta quarta-feira (5), leva seis exposições ao seu público. Entre elas, têm início hoje “Mel e Sal” e “100 Anos sem Machado de Assis”.

Na primeira exposição, o fotógrafo Gustavo Moura explora o universo da cultura dos engenhos e o cultivo da cana-de-açúcar no Brejo paraibano. “Mel e Sal” reúne 20 fotografias regionais, todas captadas na zona rural de Areia e vem acompanhada do texto da escritora areiense Janaína Azevedo. A mostra fica aberta à visitação até domingo (9), no Casarão José Rufino, das 8h às 21h.
Em sua exposição, o fotógrafo homenageia os 80 anos do romance "A Bagaceira", de José Américo de Almeida. Ele explica que não foi fiel ao texto, mas que fez um ensaio livre sobre esta temática. As fotografias foram feitas no período de 2006 a 2008, em preto e branco, possuindo 60 cm por 80 cm de dimensão.
100 anos sem Machado de Assis
A vida do escritor e detalhes de sua obra serão contados em 12 painéis na exposição. A visitação acontece até domingo (9), das 7h às 21h30, na Escola Estadual Ministro José Américo de Almeida, que está funcionando no Seminário, onde será exibido o filme “O Enfermeiro”, baseado no conto do escritor fluminense. Neste período, os alunos poderão aprender mais e de maneira interativa sobre a vida e obra do escritor, já que a exposição serve de auxílio ao que os alunos aprendem dentro da sala de aula.
A exposição apresenta passagens da vida do escritor, que é considerado um dos patrimônios culturais mais importantes, cujos livros conduzem para questões universais dentro da vasta complexidade humana.
Carlos Arão e Maurício Germano levam dança para Areia
Dança Contemporânea: Carlos Arão e Maurício Germano movimentam Areia, nesta quinta(06)
O Grupo Movasse de Minas Gerais e o Balé Popular da UFPB são as atrações de dança da quinta-feira (06), no XI Festival de Artes de Areia. A Companhia Mineira fará a partir das 16h, uma intervenção urbana chamada de "Um passo a mais" - em cima dos terraços, sacadas e marquises dos casariose e praças de Areia. À noite, às 20h30, o grupo paraibano sobe ao palco do Teatro Minerva apresentando todo o universo dos alegres foliões mascarados que circulam pelas ruas das cidades nordestinas durante o carnaval, os papangus. A entrada é gratuita.
No espetáculo "Um passo a mais", dois bailarinos dialogam com o público e com o espaço ao som da música ao vivo de um acordeon e do ruído urbano. Um dos bailarinos é o paraibano radicado há 14 anos em Belo Horizonte (MG), Carlo Arão. "Essa proposta de encenação em dança tem o objetivo de apresentar uma dança contemporânea como algo de próprio, sem determinismos e fugindo de rótulos pré-estabelecidos. Abre discussões, não fecha caminhos. Desmistificando o corpo e trazendo a dança para o mais perto e possível para as pessoas", esclareceu Arão.
Já o Balé Popular da UFPB comandado por outro ícone da dança contemporânea paraibana, o coreógrafo Maurício Germano, toma como ponto de partida essa diversidade do personagem 'papangu', que está incluído em vários outros folguedos. No elenco Juliana Abath, Luciana Santos, Jocideia Barros, Jarleide Barros, Fabíola Magalhães, Katheryne Menezes, Ing Nunes e Ednaldo Barros. Na trilha sonora músicas de Siba, Cordel do Fogo Encantado e Casa de Farinha. Iluminação com Adilson Lucena; figurino, coreografia e direção geral de Mauricio Germano.
"Esses tipos carnavalescos impulsionam a nossa coreografia, dançarinos invadem a cena, com movimentos desconstruídos, soltos, conduzidos por uma trilha sonora original, releituras com arranjos entre tambores e alfaias, criando sons, posturas e caretas que mesmo quando codificados não perdem a originalidade", garante o coreógrafo.
Movasse - é um coletivo de criação que visa manter o trânsito livre de pessoas, informações e idéias. Surge no cenário da dança contemporânea para agregar pensamentos, na tentativa de reunir e praticar idéias sobre o movimento.
Tendo na sua raiz a diversidade, não há o receio de cair ou fugir de tendências, ou até mesmo de encontrar uma determinada linguagem. Contudo, visa proporcionar um lugar de reflexão e porto seguro para a realização de propostas artísticas inusitadas.
Sediado em Belo Horizonte, mas com os olhos voltados para a cultura brasileira, seus idealizadores são Carlos Arão (PB), Andréa Anhaia (PE), Ester França e Fábio Dornas (ambos de MG). Dançarinos com diferentes formações, informações e influências, mas unidos por uma afinidade artística: o movimento. Dessa forma, Movasse é um espaço aberto para diferentes formas de pensar a dança, além de ser um lugar de discussão, debate, pesquisas teórica e corporal.
O XI Festival de Artes de Areia tem apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Da Assessoria
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