domingo, 9 de novembro de 2008

Bailarina de Vermelho encerra o Festival de Artes de Areia


Bailarina de Vermelho encerra o Festival de Artes de Areia

08-11-2008

'Anticlássico - Uma Desconferência e o Enigma Vazio', com a atriz carioca Alessandra Colasanti é a grande atração de encerramento do XI Festival de Artes de Areia. A apresentação neste sábado (8), às 20h30, no auditório do Colégio Santa Rita. A peça é uma proposta que ao mesmo tempo celebra e ataca a alta cultura no que ela tem de mais ambíguo: seu narcisismo. A atriz/autora aparece caracterizada como a bailarina de vermelho dando uma 'desconferência' e faz o público participar de uma ação dramática fictícia. Entrada custa 1kg de alimento não perecível.



A encenação de Alessandra Colasanti é uma proposta conceitual inovadora sustentada por uma produção que envolve profissionais com notória especialização na área como o iluminador Tomás Ribas (Prêmio Shell 2006), o diretor musical Lucas Marcier (indicação Prêmio Shell 2004) e a participação extraordinária de João Velho, como punk concertista.

Anticlássico

O espetáculo tem como objetivo pensar o cânone contemporâneo a partir de uma provocação: a oposição clássico x contemporâneo. Uma bailarina de vermelho saída de um quadro de Dégas se torna acadêmica no Brasil, bebe Campari e profere uma desconferência sobre o enigma vazio (metáfora da contemporaneidade). Diz-se amiga íntima da Monalisa e faz saltitar nomes e frases de efeito, cita Benjamim, Foucault, Derrida, diz ter sido namorada de celebridades modernistas como Diaghilev, Nijinsky, Picasso, Kandinsky, ídolos pop como Elvis Presley, Charles Aznavour e ícones contemporâneos como o compositor pós-moderno John Cage, em cena ao seu lado seu atual (ao que parece) affair, um jovem punk concertista que toca sonatas de Chopin e serve a prima dona, num misto de bad-pet-boy e mordomo-sado-maso.


Através do jogo de contrastes, a peça tem a pretensão de fazer rir e pensar. O punk e a bailarina. Racionalismo e fisicalidade. A cultura milenar européia e o tropicalismo "terceiromundista" brasileiro. Louvre e MASP. Praça Tiradentes e São Petersburgo. Alta cultura e cultura de massa. O sério e o satírico. O pop e o sofisticado. Hamlet e Sid Vicious. Moderno e pós-moderno. Clássico e contemporâneo.

Bailarina de Vermelho

O nome de Alessandra Colasanti está associado à renovação da cena teatral contemporânea carioca. Com sólido trabalho voltado à reflexão temática e à pesquisa de linguagem corroborado pela bem sucedida temporada de 'Anticlássico', por suas pesquisas acadêmicas, por recentes indicações a prêmios e por testemunhos elogiosos de expoentes da cultura e da crítica como Roberto Athayde, Gerald Thomas (responsável por sua estréia profissional no teatro), Bárbara Heliodora, Macksen Luis, Sergio Salvia Coelho, Lionel Fis
cher, entre outros.
Alessandra Colasanti foi indicada ao prêmio Qualidade Brasil 2006 na categoria melhor atriz de comédia por sua atuação no espetáculo Ovo Frito, texto de Fernando Bonassi, dirigido por Moacir Chaves.
Como diretora realizou ao lado de Michel Melamed os espetáculos Regurgitofagia sucesso de público e crítica no Brasil e exterior e Dinheiro Grátis, espetáculo indicado ao prêmio Qualidade Brasil 2006 nas categorias melhor direção, melhor espetáculo de comédia e melhor ator.

da Assessoria do Festival

Novos pratos são apresentados no Festival Gastronômico de Areia

07-11-2008

A cultura, as artes e a gastronomia invadiram as ruas do município de Areia. Desde quarta-feira (5), acontece o XI Festival de Artes, que deve atrair cerca de 10 mil pessoas para o Brejo paraibano até este final de semana. Além de todos os atrativos culturais, este ano o evento conta com o Festival Gastronômico de Areia. Treze estabelecimentos da cidade criaram pratos novos usando os derivados da cana-de-açúcar durante a última semana em um workshop.

Os visitantes podem saborear pratos como o empanado de rapadura com banana e cobertura de açaí com cachaça, banana gratinada, bombom de chocolate com cachaça, pudim quati, porco no melado, queijo de coalho recheado de banana e canela com molho de melado de coco, escalopinho de carne-de-sol, suflê de rapadura, carne de charque flambada na cachaça, cocada, sorvete e panqueca de rapadura.
“A cidade de Areia está se tornando um lugar cada vez mais atraente para os turistas e essas novas delícias culinárias encantarão ainda mais o público, que agora além de visitar os engenhos, poderão comer pratos feitos com os ingredientes típicos da região”, destacou Regina Amorim, gestora do Projeto de Turismo do Sebrae.


Para a criação dessas novas iguarias, o chef Josemar Aurélio veio da Bahia e passou em cada cozinha desenvolvendo as receitas conjuntamente com os chefes de cada estabelecimento. “Normalmente o maior desafio é a receptividade das pessoas, mas eu senti que dificilmente um desses pratos não será incorporado ao cardápio local. Isso para mim é um dado fantástico!”, falou ele, feliz com o entusiasmo dos donos dos estabelecimentos.

Segundo os organizadores do festival gastronômico é um evento muito importante para a gastronomia, o turismo e até a economia local. “A cidade de Areia tem uma tradição muito grande com a cana-de-açúcar, hoje temos 28 engenhos em atividade e o festival traz outras formas de uso da cachaça e da rapadura, que não o uso in natura do produto. Com essas novas delícias gastronômicas, estaremos agregando valores e aumentando a produtividade local".


O empresário Edson Júnior, proprietário do Restaurante Tropicana, sempre procurou inovar trazendo para a cidade de Areia pratos diferentes e sofisticados, que até então não eram comuns na cidade. “O festival deverá trazer ótimos resultados, porque é mais uma inovação”, observou ele, que agora serve o ‘Empanado do Brejo’, uma espécie de calzone recheado com banana, canela, mel de rapadura e cachaça.

Festival ressalta sabores da cachaça e da cana-de-açúcar

A culinária que alia os derivados da cana-de-açúcar a ingredientes tipicamente locais, resultando em receitas dignas da alta gastronomia, é o tema do Festival Gastronômico - Civilização do Açúcar, que acontece no município de Areia até a próxima sexta-feira (31).

O evento contará com a presença do chef baiano, Josimar Aurélio, que auxiliará na criação dos novos pratos. O objetivo é de divulgar os derivados da cana-de-açúcar, desenvolvendo a criatividade culinária nos comerciantes locais através de receitas que farão parte do cardápio dos estabelecimentos da cidade.

O chef Aurélio passará em cada cozinha dos estabelecimentos participantes, onde junto com o chef local criará uma nova receita fazendo uso da cachaça e/ou da rapadura. "Eles criarão um prato específico de acordo com o local. Se for uma pizzaria, uma pizza diferente será criada; em um self-service regional, um novo prato será feito; em uma pousada, eles podem criar um suco, um sanduíche, uma tapioca, algo que possa ser servido no café da manhã e assim por diante", explicou Ana Clara Maia, coordenadora do evento.

Cerca de 20 bares, restaurantes e pousadas, servirão essas novas iguarias durante toda a semana. Os novos pratos poderão ser degustados ainda no dia 07 de novembro, dentro da programação do XI Festival de Artes de Areia, e depois serão incorporados aos cardápios dos estabelecimentos. Areia tem uma grande tradição com a cana-de-açúcar, hoje com 28 engenhos em atividade. O festival traz outras formas de uso da cachaça e da rapadura, que não o uso in natura do produto.

Civilização do Açúcar

A temática escolhida é nome de um roteiro turístico integrado, que une os estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. O roteiro 'Civilização do Açúcar', é um caminho de engenhos que foi desenvolvido a partir de um trabalho de contextualização feito pela fundação Gilberto Freire.

"Antes da concretização do roteiro, três
seminários foram realizados, e um dos temas abordados foi a gastronomia. Como as cozinhas dos engenhos são verdadeiros laboratórios gastronômicos, que unem os ingredientes e os utensílios dos índios, dos negros e dos brancos", ressaltou Regina.

O festival gastronômico privilegiará os turistas que fazem esse roteiro, pois ao passar na cidade de Areia, além de apreciar as belas paisagens rurais e visitar as rotas dos antigos engenhos da região, poderão se deliciar com os novos pratos criados à base da cachaça e da rapadura.

Cultura dos engenhos e Machado de Assis são temas de exposições

05-11-2008

Além de peças teatrais, apresentações de dança e exibições de filme, o XI Festival de Artes de Areia, que começa nesta quarta-feira (5), leva seis exposições ao seu público. Entre elas, têm início hoje “Mel e Sal” e “100 Anos sem Machado de Assis”.

Na primeira exposição, o fotógrafo Gustavo Moura explora o universo da cultura dos engenhos e o cultivo da cana-de-açúcar no Brejo paraibano. “Mel e Sal” reúne 20 fotografias regionais, todas captadas na zona rural de Areia e vem acompanhada do texto da escritora areiense Janaína Azevedo. A mostra fica aberta à visitação até domingo (9), no Casarão José Rufino, das 8h às 21h.

Em sua exposição, o fotógrafo homenageia os 80 anos do romance "A Bagaceira", de José Américo de Almeida. Ele explica que não foi fiel ao texto, mas que fez um ensaio livre sobre esta temática. As fotografias foram feitas no período de 2006 a 2008, em preto e branco, possuindo 60 cm por 80 cm de dimensão.

100 anos sem Machado de Assis

A vida do escritor e detalhes de sua obra serão contados em 12 painéis na exposição. A visitação acontece até domingo (9), das 7h às 21h30, na Escola Estadual Ministro José Américo de Almeida, que está funcionando no Seminário, onde será exibido o filme “O Enfermeiro”, baseado no conto do escritor fluminense. Neste período, os alunos poderão aprender mais e de maneira interativa sobre a vida e obra do escritor, já que a exposição serve de auxílio ao que os alunos aprendem dentro da sala de aula.

A exposição apresenta passagens da vida do escritor, que é considerado um dos patrimônios culturais mais importantes, cujos livros conduzem para questões universais dentro da vasta complexidade humana.

Da assessoria

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

XI Festival de Artes de Areia - Notícias

Décima primeira edição tem o apoio do MinC para democratizar a cultura entre moradores e visitantes
A cidade de Areia, no interior da Paraíba, comemora a décima primeira edição do seu Festival de Artes, que se realiza de 5 a 9 de novembro. Um dos grandes atrativos deste ano será o espaço reservado para a homenagem a Machado de Assis, por ocasião do centenário da morte do escritor, cronista, ensaísta, poeta, novelista, dramartugo, crítico, romancista, tradutor e jornalista brasileiro.
Nessa linha, tem a exposição Cem Anos sem Machado de Assis, que reune 12 painéis para apresentar a vida e a obra do fundador da Academia Brasileira de Letras. Também há apresentações de teatro, seis exposições de fotografias, artes plásticas e literatura.
O formato do Festival busca democratizar a cultura entre todos moradores e visitantes da cidade de Areia, por essa razão, serão oferecidas dez oficinas, uma delas destinada a alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries), além de um mini-curso de literatura infatil destinado a professores que trabalham com alunos da primeira fase do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries).
Criado em 1976 com o nome de Festival de Verão de Areia, o evento tinha como proposta discutir os principais temas ligados à cultura brasileira do período. Participaram da primeira edição Ariano Suassuna, Dias Gomes, Ferreira Gullar, Paulo Pontes, João Ubaldo Ribeiro, dentre outros nomes consagrados.
Por sua importância como um espaço de reflexão e contestação da realidade, o Festival chamou a atenção das autoridades que proibiram sua realização depois de alguns anos. Voltou a cena apenas em 2007, quando foi promovida a 10ª edição, já com novo formato, incorporando oficinas e cursos, mas mantendo o caráter contestador e reflexivo.

Carlos Arão e Maurício Germano levam dança para Areia

Dança Contemporânea: Carlos Arão e Maurício Germano movimentam Areia, nesta quinta(06)

O Grupo Movasse de Minas Gerais e o Balé Popular da UFPB são as atrações de dança da quinta-feira (06), no XI Festival de Artes de Areia. A Companhia Mineira fará a partir das 16h, uma intervenção urbana chamada de "Um passo a mais" - em cima dos terraços, sacadas e marquises dos casariose e praças de Areia. À noite, às 20h30, o grupo paraibano apresenta-se no Teatro Minerva com todo o universo dos alegres foliões mascarados que circulam pelas ruas das cidades nordestinas durante o carnaval, os papangus. A entrada é gratuita.
No espetáculo "Um passo a mais", dois bailarinos dialogam com o público e com o espaço ao som da música ao vivo de um acordeon e do ruído urbano. Um dos bailarinos é o paraibano radicado há 14 anos em Belo Horizonte (MG), Carlo Arão. Já o Balé Popular da UFPB comandado por outro ícone da dança contemporânea paraibana, o coreógrafo Maurício Germano, toma como ponto de partida essa diversidade do personagem 'papangu', que está incluído em vários outros folguedos.
No elenco Juliana Abath, Luciana Santos, Jocideia Barros, Jarleide Barros, Fabíola Magalhães, Katheryne Menezes, Ing Nunes e Ednaldo Barros. Na trilha sonora músicas de Siba, Cordel do Fogo Encantado e Casa de Farinha. Iluminação com Adilson Lucena; figurino, coreografia e direção geral de Mauricio Germano.
Movasse - é um coletivo de criação que visa manter o trânsito livre de pessoas, informações e idéias. Surge no cenário da dança contemporânea para agregar pensamentos, na tentativa de reunir e praticar idéias sobre o movimento.

Conflitos familiares viram comédia no Festival de Areia

Para a programação teatral do XI Festival de Artes de Areia da quinta-feira, 6, tem a apresentação do grupo ‘Recreio Dramático’(PB), a partir das 21h, no Teatro Minerva. A peça ‘Família é uma desgraça’ aborda questões de relacionamentos entre país e filhos de forma cômica, explanando a situação de muitos grupos familiares e buscando uma reflexão sobre o conceito de família na contemporaneidade.
O espetáculo que é baseado em episódios reais, acontecidos com amigos e componentes do grupo, foi indicado como melhor dramaturgia, e seu elenco recebeu o prêmio “Revelação em Interpretação” na XIV Mostra Estadual de Teatro e Dança da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC). A comédia se passa na periferia de uma cidade, onde reside uma família problemática, onde cada membro trata de forma diferente os seus conflitos. Dona Dora, Hillary Karla, Waldikson Welton, Tita, Finha e seu marido buscam viver harmoniosamente, mas nem sempre conseguem. O público tem acesso ao espetáculo gratuitamente.


Deficiência Visual é tema de espetáculo no Festival de Artes
06/11/2008

Duas irmãs cegas em cena. Esse é o enredo do espetáculo Uma puxando a outra do Grupo de Teatro Gameleira (PB), que vai se apresentar nesta sexta-feira (07) às 20h no Teatro Minerva

Baseado em fatos reais, a peça narra a história de duas irmãs pobres, idosas e deficientes visuais, Pequena e Biu. Mesmo com a deficiência, as irmãs são capazes de desenvolver algumas tarefas tentando assim romper barreiras. No meio de todos esses conflitos, uma das irmãs tem uma meta, vingar-se das vezes que apanhou quando era criança. A entrada é gratuita.
O XI Festival de Artes de Areia tem apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Festival acontece até o próximo domingo, (09).

Beto Mi é atração no XI Festival de Artes de Areia

O XI Festival de Artes de Areia, apresenta o Cantor Beto Minesta sexta-feira (07), a partir das 20h, no auditório do colégio Santa Rita, o cantor Beto Mi. O artista que completa 25 anos de trajetória musical vai realizar um show relembrando seus velhos sucessos, como Sonhos de primavera, Pra não dizer que não falei do verso e Espelhos.
Beto Mi, além de cantor, é compositor, arranjador, regente, produtor e diretor. Como compositor tem parcerias com vários nomes da MPB, como Durval Ferreira; Sá & Guarabyra; Flávio Venturini; Vanusa; Nando Cordel; Hector Costita; Tavinho Limma; Ney Marques; Ronnie Von; Rosemary; Nilson Chaves, entre outros.
Beto vai lançar um CD, intitulado 25 anos de Beto Mi. No repertório desse trabalho novas canções, mas também alguns dos seus sucessos. "Quando falo que vou gravar um disco comemorativo, as pessoas logo pensam que apenas estarão músicas que marcaram minha trajetória. Nesse CD terão mais músicas novas do que antigas", explicou Beto.
Beto Mi é paulista da cidade Guaratinguetá. Recebeu no ano de 1990, a indicação para o III Prêmio SHARP de Música.
O XI Festival de Artes acontece até o próximo domingo (09), é patrocinado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com o apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Por Rogério Maurício

Festival de Artes de Areia - Programação

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HORÁRIO
LOCAL
DIA 05 - Quarta a 09 - Domingo
NA CIDADE
II FESTIVAL GASTRONÔMICO

09h
CASARÃO JOSÉ RUFINO
Vitrine Viva - Ceramistas da Chã da Pia
Mostra do Resultado das Oficinas
14h
COLÉGIO SANTA RITA
PAINEL LITERATURA: HILDEBERTO BARBOSA FILHO(PB)
14h
CASARÃO JOSÉ RUFINO
PAINEL CULTURA LOCAL
Livro: "Histórias Verídicas de um Mentiroso!'' de Horácio de Almeida Lima
14:30H
PAINEL PATRIMÔNIO HISTÓRICO
16h
TEATRO MINERVA
Nossos Professores fazem História - Gincana Cidade de Areia
16h
ADRO DA MATRIZ
Grupo de Capoeira Vila Real
Dança de Rua: "Um passo a mais.'' (MG)
17h
CORETO
Retreta Filarmônica Abdón Milanês
17h
PIO XII
Degustação do Festival Gastronômico
19h
EM FRENTE AO CASARÃO JOSÉ RUFINO
Cinema na rua
19h
EM FRENTE AO CASARÃO JOSÉ RUFINO
Cinema na rua
20:30h
COLÉGIO SANTA RITA
Dança: Tributo(JP
Teatro: "Canta Patativa, canta Sertão." (SP)
Música: Dudé das Aroeiras
Teatro: "Anticlássico" (RJ)
20:30h
COLÉGIO SANTA RITA
Música: Beto Mi
20:30h
TEATRO MINERVA
Teatro: "Quebra-quilos"
Dança: Balé popular da UFPB
Teatro: "Guiomar, Filha da Mãe!" (SESC - PB)
20:3h
TEATRO MINERVA
Teatro: "Família é uma desgraça!" (PB)
Teatro: "Uma puxando a outra."
Areia-pb

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Conflitos familiares viram comédia no Festival de Areia

A comédia dá o tom da cena teatral do XI Festival de Artes de Areia nesta quinta-feira, 6, com a apresentação do grupo ‘Recreio Dramático’(PB), a partir das 21h, no palco do secular Teatro Minerva. A peça ‘Família é uma desgraça’ aborda questões de relacionamentos entre país e filhos de forma cômica, explanando a situação de muitos grupos familiares e buscando uma reflexão sobre o conceito de família na contemporaneidade. A entrada é franca. UFPB-CCA
A história se passa na periferia de uma cidade, onde reside uma família problemática. A diferença dessas pessoas está na forma como elas tentam solucionar seus conflitos. Dona Dora, Hillary Karla, Waldikson Welton, Tita, Finha e seu marido, buscam viver harmoniosamente, mas nem sempre conseguem devido à forma de convivência entre eles.
Na casa acontecem os mais inesperados episódios. Dona Dora, uma simples senhora, busca levar sua vida tranquilamente, porém seus netos a oportuna, fazendo com que a velha viva sempre irritada. Finha, sua filha e mãe de Waldikson Welton e Hillary Karla, tenta educar seus filhos, mas seu temperamento forte causa muitos desentendimentos nesse processo e muita confusão é gerada nessa residência.
O espetáculo que é baseado em episódios reais, acontecidos com amigos e componentes do grupo, foi indicado como melhor dramaturgia, e seu elenco recebeu o prêmio “Revelação em Interpretação” na XIV Mostra Estadual de Teatro e Dança da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC).
O XI Festival de Artes de Areia tem apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Cultura dos engenhos e Machado de Assis são temas de exposições
Gustavo Moura fotografou engenhos no Brejo paraibano
Karoline ZilahCom informações da assessoria
Além de peças teatrais, apresentações de dança e exibições de filme, o XI Festival de Artes de Areia, que começa nesta quarta-feira (5), leva seis exposições ao seu público. Entre elas, têm início hoje “Mel e Sal” e “100 Anos sem Machado de Assis”.
Na primeira exposição, o fotógrafo Gustavo Moura explora o universo da cultura dos engenhos e o cultivo da cana-de-açúcar no Brejo paraibano. “Mel e Sal” reúne 20 fotografias regionais, todas captadas na zona rural de Areia e vem acompanhada do texto da escritora areiense Janaína Azevedo. A mostra fica aberta à visitação até domingo (9), no Casarão José Rufino, das 8h às 21h.
Em sua exposição, o fotógrafo homenageia os 80 anos do romance "A Bagaceira", de José Américo de Almeida. Ele explica que não foi fiel ao texto, mas que fez um ensaio livre sobre esta temática. As fotografias foram feitas no período de 2006 a 2008, em preto e branco, possuindo 60 cm por 80 cm de dimensão.
100 anos sem Machado de Assis
A vida do escritor e detalhes de sua obra serão contados em 12 painéis na exposição. A visitação acontece até domingo (9), das 7h às 21h30, na Escola Estadual Ministro José Américo de Almeida, que está funcionando no Seminário, onde será exibido o filme “O Enfermeiro”, baseado no conto do escritor fluminense. Neste período, os alunos poderão aprender mais e de maneira interativa sobre a vida e obra do escritor, já que a exposição serve de auxílio ao que os alunos aprendem dentro da sala de aula.
A exposição apresenta passagens da vida do escritor, que é considerado um dos patrimônios culturais mais importantes, cujos livros conduzem para questões universais dentro da vasta complexidade humana.



Carlos Arão e Maurício Germano levam dança para Areia

Dança Contemporânea: Carlos Arão e Maurício Germano movimentam Areia, nesta quinta(06)

O Grupo Movasse de Minas Gerais e o Balé Popular da UFPB são as atrações de dança da quinta-feira (06), no XI Festival de Artes de Areia. A Companhia Mineira fará a partir das 16h, uma intervenção urbana chamada de "Um passo a mais" - em cima dos terraços, sacadas e marquises dos casariose e praças de Areia. À noite, às 20h30, o grupo paraibano sobe ao palco do Teatro Minerva apresentando todo o universo dos alegres foliões mascarados que circulam pelas ruas das cidades nordestinas durante o carnaval, os papangus. A entrada é gratuita.
No espetáculo "Um passo a mais", dois bailarinos dialogam com o público e com o espaço ao som da música ao vivo de um acordeon e do ruído urbano. Um dos bailarinos é o paraibano radicado há 14 anos em Belo Horizonte (MG), Carlo Arão. "Essa proposta de encenação em dança tem o objetivo de apresentar uma dança contemporânea como algo de próprio, sem determinismos e fugindo de rótulos pré-estabelecidos. Abre discussões, não fecha caminhos. Desmistificando o corpo e trazendo a dança para o mais perto e possível para as pessoas", esclareceu Arão.
Já o Balé Popular da UFPB comandado por outro ícone da dança contemporânea paraibana, o coreógrafo Maurício Germano, toma como ponto de partida essa diversidade do personagem 'papangu', que está incluído em vários outros folguedos. No elenco Juliana Abath, Luciana Santos, Jocideia Barros, Jarleide Barros, Fabíola Magalhães, Katheryne Menezes, Ing Nunes e Ednaldo Barros. Na trilha sonora músicas de Siba, Cordel do Fogo Encantado e Casa de Farinha. Iluminação com Adilson Lucena; figurino, coreografia e direção geral de Mauricio Germano.
"Esses tipos carnavalescos impulsionam a nossa coreografia, dançarinos invadem a cena, com movimentos desconstruídos, soltos, conduzidos por uma trilha sonora original, releituras com arranjos entre tambores e alfaias, criando sons, posturas e caretas que mesmo quando codificados não perdem a originalidade", garante o coreógrafo.
Movasse - é um coletivo de criação que visa manter o trânsito livre de pessoas, informações e idéias. Surge no cenário da dança contemporânea para agregar pensamentos, na tentativa de reunir e praticar idéias sobre o movimento.
Tendo na sua raiz a diversidade, não há o receio de cair ou fugir de tendências, ou até mesmo de encontrar uma determinada linguagem. Contudo, visa proporcionar um lugar de reflexão e porto seguro para a realização de propostas artísticas inusitadas.
Sediado em Belo Horizonte, mas com os olhos voltados para a cultura brasileira, seus idealizadores são Carlos Arão (PB), Andréa Anhaia (PE), Ester França e Fábio Dornas (ambos de MG). Dançarinos com diferentes formações, informações e influências, mas unidos por uma afinidade artística: o movimento. Dessa forma, Movasse é um espaço aberto para diferentes formas de pensar a dança, além de ser um lugar de discussão, debate, pesquisas teórica e corporal.
O XI Festival de Artes de Areia tem apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Monumenta, desenvolvido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).


Da Assessoria

Festival de Artes de Areia

A cidade de Areia entra mais vez no roteiro cultural paraibano com a realização do XI Festival de Artes. A abertura oficial está marcada para esta quarta (05), às 14h, no auditório do Colégio Santa Rita, com a palestra 'Onde o maravilhoso começa', da escritora Marina Colasanti. A apresentação conta do Professor, doutor em Literatura Brasileira, poeta, crítico literário e ensaísta, Hildeberto Barbosa Filho. A entrada é franca. 'Marina, além de ficcionista fértil, é uma ensaista das mais inquietas, focando a experiência da mulher brasileira no cotidiano numa linguagem de vívido poder de comunicação.
Contos literários - Colasanti, trabalha com o inconsciente coletivo, conceito do psicanalista suíço Gustav Jung para explicar por que pessoas de diferentes repertórios consideram familiares determinadas narrativas. A escritora, em seus textos, mostra claramente que bebe nas fontes das grandes narrativas orais que passaram de geração em geração. Tanto que para essa palestra ela pretende abordar 'a origem, a função, a beleza do nosso repertório milenar de contos, aqueles que equivocadamente chamamos contos de fadas, e mais equivocadamente ainda consideramos infantis, mas que estão na origem da literatura ocidental, e sobre os quais se debruçam Freud e Jung', garante a escritora. A presença de Marina Colasanti, nesse Festival de Artes de Areia, é fundamental porque se trata de uma escritora de grnade experiência (nas artes, na literatura e na imprensa), com uma obra destinada a diversos públicos leitores, em especial o público infanto-juvenil; ela se dispôs a falar, em sua palestra de abertura do respectivo Festival, acerca do maravilhoso, tema que diz respeito, sobretudo aos que trabalham com a literatura nas escolas do ensino fundamental; terceiro porque sua presença e seu carisma de mulher militante, sem radicalismos ideológicos, podem fazer ecoar, naqueles que irão ouvi-la, apelos de cidadania e criatividade.'
O Festival se estende até domingo, dia 09, época em que a cidade mesmo com o início do verão, é possível usufruir noites de clima ameno, próprio para degustar uma cachaça, um bom vinho, saborear o saber. Este ano o projeto evento conta com o patrocínio da UNESCO, BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, Programa Monumenta, IPHAN, do Ministério da Cultura e Governo Federal. Festival dos Festivais - São vários os motivos pelos quais Areia assume, no contexto da História da Paraíba, o papel de 'terra da cultura'. Afinal, a cidade abriga o primeiro teatro do estado ( Minerva), fundado em 1859. Foi lá, no topo da serra que surgiu toda uma geração de cineastas atores, artistas plásticos, teatrólogos e intelectuais com os conhecidos Festivais de Artes de Areia que constituem um dos maiores patrimônios imateriais do Estado.
A cidade de Areia, no brejo paraibano, foi a primeira cidade do Estado da Paraíba a ser tombada como Patrimônio Cultural Nacional, em agosto de 2005. Em Areia, nasceu o histórico pintor do famoso quadro 'Ipiranga', Pedro Américo; e o escritor político José Américo. Atualmente a cultura pulsa não só na memória saudosista da geração de vanguarda.

Atualmente a cidade possui a Filarmônica em atividade desde a sua fundação em 1847; dois grupos de teatro(Gameleira e Recreio Dramático), um grupo folclórico(Moenda), entre outros. Foi em Areia o Primeiro festival de cultura realizado no estado, em plena ditadura militar em 1976. O Festival de Artes de Areia movimentou a Paraíba e outras regiões do país durante os anos de 1976 a 1982, tendo sido interrompido em virtude de algumas correntes políticas que à época do Regime Militar, somaram forças contrárias à sua continuidade, visto que Areia se transformava num palco de discussões políticas, um estandarte à liberdade e à arte. Uma nova versão aconteceu nos anos de 1998 e 1999. No ano de 2005, após um intervalo de seis anos, o Festival de Artes de Areia, um dos eventos de maior tradição nas artes paraibanas, retomou suas atividades, utilizando-se das leis de incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Festival de Artes agita a cidade de Areia, PB

Começa hoje e vai até o dia 9 o XI Festival de Artes de Areia, cidade localizada a 130km da capital e detentora do título de Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN. Nesta edição serão dez oficinas, uma delas destinada a alunos do Ensino Fundamental
(5ª a 8ª séries), além de um mini-curso de literatura infatil destinado a professores que trabalham com alunos da primeira fase do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries). Além das oficinas, acontecerão apresentações de painéis temáticos sobre Literatura, Cultura Popular, Patrimônio Histórico e Cultura Local; exposições de Fotografia, Artes Plásticas e Artesanato; e o Festival Gastronômico da Cachaça e Rapadura – Civilização do Açúcar, além dos shows no palco central.


O XI Festival de Artes de Areia teve a sua primeira edição em 1976 e durante alguns anos foi proibido. Participaram da primeira edição do Festival de Artes de Areia  (1976) Ariano Suassuna, Dias Gomes, Ferreira Gullar, Paulo Pontes, João Ubaldo Ribeiro, dentre outros nomes consagrados.tem o patrocínio da UNESCO, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Programa Monumenta, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Ministério da Cultura e Governo Federal.


Para maiores informações basta acessar o site www.fara.com.br ou procurar a secretaria do Festival localizada no centro da cidade, no Casarão José Rufino de Almeida, ou ainda pelo telefone (83) 8834 – 5729.

Foto Original de Rogério Maurício Nunes (Jornalista)
Novembro 5, 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Festival de Artes abre inscrições para oficinas



Estão abertas as inscrições para 11 oficinas que serão oferecidas no XI Festival de Artes de Areia, que começa de 05 a 09 de novembro. Artes Plásticas, Cerâmica, Direção teatral, Maquiagem para teatro, Dança contemporânea, Danças populares, Fotografia, Planeta Caipira - educação Ambiental através da arte, Percussão e capoeira, Literatura Infantil e Musicalização.

As inscrições podem ser realizadas na secretaria do Festival, no Casarão José Rufino de Almeida, centro de Areia, das 9h ao meio dia e das 14 às 17h. Maiores informações podem ser adquiridas pelo telefone (83) 8834-5729. A taxa cobrada é de R$ 30, sendo que cinco vagas reservadas aos moradores de Areia. Oficinas de Musicalização para crianças com flauta doce e Literatura infantil são contrapartida do evento, sendo oferecidas gratuitamente para professores e alunos da rede pública de ensino. A oficina Educação Ambiental ou Planeta Caipira - é destinada aos demolays(iniciantes da maçonaria).

O Festival de Artes sempre buscou com as oficinas, envolver moradores e visitantes através da cultura, como também, qualificar os artistas que participam do evento. Com esse objetivo, desde sua primeira edição, o Festival disponibiliza essas atividades, pois compreende ser de fundamental importância para a formação artística e intelectual dos participantes.

Dança Contemporânea – Na oficina do paraibano radicado em Bel Horizonte(MG), Carlos Arão, as aulas irão buscar a compreensão do movimento na sua execução, dá enfoque a capacidade articular individual através de seqüências de movimentos pré-estabelecidas: peso, articulações, consciência corporal, extensão e reflexão do movimento, conexão, estruturação e organização no corpo, densidade no movimento e apoios. Serão utilizadas células de movimentos que terão o intuito de estimular a espontaneidade e a identidade de cada bailarino.

Planeta Caipira - é uma oficina social de cunho "Educativo, Musical, Cultural e Ambientalista" e será ministrada pelo cantor e compositor Beto Mi, que objetiva, através de músicas compostas especificamente para esse fim, o resgate da Cultura Popular, elevar a Alto Estima, despertar e desenvolver o sentido de Cidadania, ajudando, com isso, também, na formação da Consciência Ambiental do Ser Humano: crianças, jovens e adultos.

Literatura Infantil – O Professor, doutor em Literatura Brasileira, poeta, crítico literário e ensaísta, Hildeberto Barbosa Filho, será o ministrante da oficina 'Literatura infantil na sala de aula: aventura, prazer e fantasia'.

Com Informações da Assessoria

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