
No mês passado, Paul McCartney mudou repertório e brincou com tombo ao se despedir do Brasil
SÃO PAULO - Foi com bom humor que Paul McCartney despediu-se do Brasil na noite de segunda-feira no estádio do Morumbi em São Paulo. Em seu segundo show na capital paulista, com público estimado de 64 mil pessoas (mesmo número da noite de domingo), o ex-Beatle fingiu escorregar no palco, lembrando o tombo da véspera. Paul também mudou um pouco o repertório, com quatro músicas diferentes das tocadas em Porto Alegre e no primeiro show de São Paulo.

Para abrir a apresentação às 21h42min, em vez do mix de "Venus and Mars" e "Rockshow" surpreendeu o público com "Magical mistery tour". Também trocou "Drive my car" por "Go to get you into my life". "I'm looking through you" substituiu "I've just seen a face". "Bluebird" foi uma espécie de faixa bônus, aumentando de 35 para 36 a set list do show de quase três horas de duração.
A chuva e o trânsito caótico não afugentaram o público que acompanhou com entusiasmo a apresentação até às 0h42m, quando Paul deixou o palco carregando um cachorrinho de pelúcia, presente de fãs, e autografando um disco. Antes falou sobre os cartazes que pediam autógrafos nos braços para virarem tatuagens e desculpou-se:
- É impossível autografar todos.
Mas levou ao palco quatro fãs ao palco e atendeu seus pedidos de autógrafos na pele. Lamentou não conseguir contar ao público em português que a guitarra usada no show para tocar "Paperback writer" é a mesma que tocou na gravação original. Mas em português, perguntou:
- Tudo bem na chuva? Chove chuva.
A chuva limitou-se ao início do show. Paul, que apelidou o Brasil de "terra da música linda", brincou com a rima: "tudo bem in the rain". Antes de partir, agradeceu às plateias brasileiras e prometeu:
Confira o set list da segunda apresentação de Paul McCartney em SP
"Magical mistery tour"
"Jet"
"All my loving"
"Letting go"
"Go to get you into my life"
"Highway"
"Let me roll it"
"Long and winding road"
"1985"
"Let me in"
"My love"
"I'm looking through you"*
"Two of us"*
"Blackbird"
"Here today"
"Bluebird"
"Dance tonight"
"Mrs Vanderblit"
"Eleanor Rigby"
"Something"
"Sing the chances"
"Band on the run"
"Obla di obla da"
"Back in the USSR"
"I gotta feeling"
"Paperback writer"
"A day in the life"
"Let it be"
"Live and let die"
"Hey Jude"
BIS 1
"Day tripper"
"Lady Madonna"
"Get back"
BIS 2
"Yesterday"
"Helter skelter"
"Sgt. Pepper"

Smashing Pumpkins e Pavement trazem os anos 90 de volta a São Paulo no Planeta Terra
SÃO PAULO - Como diz o ditado, antiguidade é posto. Ao menos na escalação da quarta edição do Planeta Terra, que levou rock'n'roll e música eletrônica ao parque de diversões Playcenter, em São Paulo, neste sábado, em um festival de civilidade e organização - apesar de ter preenchido sua lotação máxima de 20 mil pessoas. Foram bandas como os franceses do Phoenix e os ingleses do Hot Chip atraíram uma multidão de curiosos para seus shows, e o centro das atenções recaiu mesmo sobre o Pavement e os Smashing Pumpkins. Os dois pilares do rock dos anos 90. Stephen Malkmus com a formação original de seu aclamado grupo indie, Billy Corgan sem Jimmy Chamberlin, James Iha, D'arcy ou Melissa Auf der Maur -, O Smashing Pumpkins é ele.
O Pavement entrou no palco pontualmente (como a maioria dos shows, vale ressaltar) às 23h30m, enquanto as vinhetas do festival ainda ressoavam nos telões. Simpático, Malkmus e seus colegas iniciam o show com "Gold soundz", do álbum "Crooked rain", com os hits "Stereo", "Shady Lane" e "Cut your hair".

Para abrir a apresentação às 21h42min, em vez do mix de "Venus and Mars" e "Rockshow" surpreendeu o público com "Magical mistery tour". Também trocou "Drive my car" por "Go to get you into my life". "I'm looking through you" substituiu "I've just seen a face". "Bluebird" foi uma espécie de faixa bônus, aumentando de 35 para 36 a set list do show de quase três horas de duração.
A chuva e o trânsito caótico não afugentaram o público que acompanhou com entusiasmo a apresentação até às 0h42m, quando Paul deixou o palco carregando um cachorrinho de pelúcia, presente de fãs, e autografando um disco. Antes falou sobre os cartazes que pediam autógrafos nos braços para virarem tatuagens e desculpou-se:
- É impossível autografar todos.
Mas levou ao palco quatro fãs ao palco e atendeu seus pedidos de autógrafos na pele. Lamentou não conseguir contar ao público em português que a guitarra usada no show para tocar "Paperback writer" é a mesma que tocou na gravação original. Mas em português, perguntou:
- Tudo bem na chuva? Chove chuva.
A chuva limitou-se ao início do show. Paul, que apelidou o Brasil de "terra da música linda", brincou com a rima: "tudo bem in the rain". Antes de partir, agradeceu às plateias brasileiras e prometeu:
Confira o set list da segunda apresentação de Paul McCartney em SP
"Magical mistery tour"
"Jet"
"All my loving"
"Letting go"
"Go to get you into my life"
"Highway"
"Let me roll it"
"Long and winding road"
"1985"
"Let me in"
"My love"
"I'm looking through you"*
"Two of us"*
"Blackbird"
"Here today"
"Bluebird"
"Dance tonight"
"Mrs Vanderblit"
"Eleanor Rigby"
"Something"
"Sing the chances"
"Band on the run"
"Obla di obla da"
"Back in the USSR"
"I gotta feeling"
"Paperback writer"
"A day in the life"
"Let it be"
"Live and let die"
"Hey Jude"
BIS 1
"Day tripper"
"Lady Madonna"
"Get back"
BIS 2
"Yesterday"
"Helter skelter"
"Sgt. Pepper"

Smashing Pumpkins e Pavement trazem os anos 90 de volta a São Paulo no Planeta Terra
SÃO PAULO - Como diz o ditado, antiguidade é posto. Ao menos na escalação da quarta edição do Planeta Terra, que levou rock'n'roll e música eletrônica ao parque de diversões Playcenter, em São Paulo, neste sábado, em um festival de civilidade e organização - apesar de ter preenchido sua lotação máxima de 20 mil pessoas. Foram bandas como os franceses do Phoenix e os ingleses do Hot Chip atraíram uma multidão de curiosos para seus shows, e o centro das atenções recaiu mesmo sobre o Pavement e os Smashing Pumpkins. Os dois pilares do rock dos anos 90. Stephen Malkmus com a formação original de seu aclamado grupo indie, Billy Corgan sem Jimmy Chamberlin, James Iha, D'arcy ou Melissa Auf der Maur -, O Smashing Pumpkins é ele.
O Pavement entrou no palco pontualmente (como a maioria dos shows, vale ressaltar) às 23h30m, enquanto as vinhetas do festival ainda ressoavam nos telões. Simpático, Malkmus e seus colegas iniciam o show com "Gold soundz", do álbum "Crooked rain", com os hits "Stereo", "Shady Lane" e "Cut your hair".
Os músicos da banda californiana de Billy Corgan e Malkmus e um setlist que mesclou clássicos góticos como "Today" e "Ava Adore".A banda de Corgan já veio ao Brasil em 1996 e 1998.
Abrindo a sequência de shows internacionais, o palco principal recebeu o Of Montreal - que é dos Estados Unidos, fez um show performático. São oito membros oficiais dividiram o palco com uma horda dançarinos, todos devidamente travestidos, em uma espécie de carnaval do rock. Máscaras, fantasias e até crossdressing (que estava mais para um bloco das piranhas gringo) deram a tônica a músicas como "Coquet coquette" e "Suffer for fashion" - com direito a citações a "Summertime" e "Power to the people", fazendo do estacionamento do Playcenter, onde foi montado o palco principal do evento, uma mega pista de dança.
O libanês naturalizado inglês Mika aproveitou o clima e encantou a galera com um show impecável e divertidíssimo, com performances teatrais dignas de um musical da Broadway. Com sua poderosa voz, Mika colocou o Playcenter para cantar em falsete músicas como "Grace Kelly" e "Love today". "Estou há cinco anos esperando para vir ao Brasil", disse o cantor, simpaticíssimo, anunciando o fim da bem sucedida turnê do álbum "We are golden". A festinha terminou em grande estilo ao som de "Lollipop", que teve o palco invadido por dançarinos vestidos de bonecos e caveirinhas fofas, enquanto o fã-clube do cantor agitava corações com a bandeira do Brasil estampada.
Logo depois o Phoenix subiu ao palco ao som de "Lizstomania", o maior hit dos 11 anos de carreira do grupo de Thomas Mars, o Sr. Sofia Coppola. Apesar de ter lotado o Main Stage, o grupo francês não soube manter o clima dos shows anteriores e fez uma apresentação morna, devagar, quase parando. O boato de que o duo conterrâneo Daft Punk daria pinta durante a apresentação da banda não passou de um... boato e o show terminou com um longo crowdsurfing de Thomas, que saiu carregado pelos poucos da multidão que se empolgaram.
Indie Stage
Se no palco principal a noite se alternou entre novatos perfomáticos e medalhões em retorno, no palco indie Chris Keating, do Yeasayer, pagou o clássico mico de confundir uma grande capital brasileira com a capital Argentina - "boa noite, Buenos Aires", disse, para se corrigir logo depois" -, em um show confuso, com teclados e falsetes desencontrados - sim, eles de novo, desta vez usados para o mal -, que não empolgou, assim como o show do Phoenix, que encaminhou uma horda para ver - ou rever - o Hot Chip, que conseguiu fazer uma apresentação mais divertida que a do extinto Tim Festival, em 2007, com direito a sucessos underground como "Over and over" e "Ready for the floor", esta última estreante em terras brasileiras. A festa do palco secundário terminou ao som do Greg Gillis, mais conhecido pelo codinome Girl Talk. Chuva de papel higiênico, papel picado e invasão da plateia no palco marcaram o longo set do DJ americano, que também deu as caras no Brasil na última edição do festival da operadora de telefonia celular.
Brasileiros em ação
Para esquentar - e receber - o público que chegou ao Playcenter ao longo da tarde, bandas como Mombojó, Hurtmold e Holger serviram como pano de fundo para encontros de amigos e passeio pelos brinquedos do parque de diversão, que passaram o dia concorridíssimos. O destaque da ala brasileira do festival ficou com a apresentação dos Novos Paulistas no palco principal, uma espécie de Orquestra Imperial da terra da garoa que une as forças dos talentos de Tulipa Ruiz, Tiê, Tatá Aeroplano, Dudu Tsuda e Thiago Pethit e toda a força de sua neo-MPB.* Colaboraram Tatiana Contreiras e Bernardo Araujo
Show de Lou Reed em São Paulo
Abrindo a sequência de shows internacionais, o palco principal recebeu o Of Montreal - que é dos Estados Unidos, fez um show performático. São oito membros oficiais dividiram o palco com uma horda dançarinos, todos devidamente travestidos, em uma espécie de carnaval do rock. Máscaras, fantasias e até crossdressing (que estava mais para um bloco das piranhas gringo) deram a tônica a músicas como "Coquet coquette" e "Suffer for fashion" - com direito a citações a "Summertime" e "Power to the people", fazendo do estacionamento do Playcenter, onde foi montado o palco principal do evento, uma mega pista de dança.
O libanês naturalizado inglês Mika aproveitou o clima e encantou a galera com um show impecável e divertidíssimo, com performances teatrais dignas de um musical da Broadway. Com sua poderosa voz, Mika colocou o Playcenter para cantar em falsete músicas como "Grace Kelly" e "Love today". "Estou há cinco anos esperando para vir ao Brasil", disse o cantor, simpaticíssimo, anunciando o fim da bem sucedida turnê do álbum "We are golden". A festinha terminou em grande estilo ao som de "Lollipop", que teve o palco invadido por dançarinos vestidos de bonecos e caveirinhas fofas, enquanto o fã-clube do cantor agitava corações com a bandeira do Brasil estampada.
Logo depois o Phoenix subiu ao palco ao som de "Lizstomania", o maior hit dos 11 anos de carreira do grupo de Thomas Mars, o Sr. Sofia Coppola. Apesar de ter lotado o Main Stage, o grupo francês não soube manter o clima dos shows anteriores e fez uma apresentação morna, devagar, quase parando. O boato de que o duo conterrâneo Daft Punk daria pinta durante a apresentação da banda não passou de um... boato e o show terminou com um longo crowdsurfing de Thomas, que saiu carregado pelos poucos da multidão que se empolgaram.
Indie Stage
Se no palco principal a noite se alternou entre novatos perfomáticos e medalhões em retorno, no palco indie Chris Keating, do Yeasayer, pagou o clássico mico de confundir uma grande capital brasileira com a capital Argentina - "boa noite, Buenos Aires", disse, para se corrigir logo depois" -, em um show confuso, com teclados e falsetes desencontrados - sim, eles de novo, desta vez usados para o mal -, que não empolgou, assim como o show do Phoenix, que encaminhou uma horda para ver - ou rever - o Hot Chip, que conseguiu fazer uma apresentação mais divertida que a do extinto Tim Festival, em 2007, com direito a sucessos underground como "Over and over" e "Ready for the floor", esta última estreante em terras brasileiras. A festa do palco secundário terminou ao som do Greg Gillis, mais conhecido pelo codinome Girl Talk. Chuva de papel higiênico, papel picado e invasão da plateia no palco marcaram o longo set do DJ americano, que também deu as caras no Brasil na última edição do festival da operadora de telefonia celular.
Brasileiros em ação
Para esquentar - e receber - o público que chegou ao Playcenter ao longo da tarde, bandas como Mombojó, Hurtmold e Holger serviram como pano de fundo para encontros de amigos e passeio pelos brinquedos do parque de diversão, que passaram o dia concorridíssimos. O destaque da ala brasileira do festival ficou com a apresentação dos Novos Paulistas no palco principal, uma espécie de Orquestra Imperial da terra da garoa que une as forças dos talentos de Tulipa Ruiz, Tiê, Tatá Aeroplano, Dudu Tsuda e Thiago Pethit e toda a força de sua neo-MPB.* Colaboraram Tatiana Contreiras e Bernardo Araujo
Show de Lou Reed em São Paulo

Em 1975, Lou Reed lançou Metal Music Machine. O disco trazia distorções e barulhos esquisitos que arrepiaram até os cabelos dos críticos mais vanguardistas.
Dizem que, na época, Reed estava se desligando de sua gravadora e entregou a tortura sonora só como obrigação contratual.
Por outro lado, o cantor rebate a história e afirma que o trabalho é importante e influenciou estilos como o punk e o eletrônico.
O fato é que este ano o polêmico álbum foi relançado em vinil e CD. Além disso, o cantor de 68 anos montou o Metal Machine Trio (MM3), para excursionar mostrando improvisos baseados na obra.
Sendo assim, a terceira vinda de Lou Reed ao Brasil foi marcada pelos barulhos infernais do Metal Machine na Mostra Sesc das Artes 2010.
Com ingressos esgotados para dois dias (20 e 21) no Sesc Pinheiros, em São Paulo, a trinca barulhenta matou a curiosidade dos fãs e assustou alguns desavisados que achavam que veriam um show “normal” do ex-líder do Velvet Underground.
No sábado (20), Reed subiu ao palco ao lado de quatro guitarras ligadas e encostadas em um pequeno muro de amplificadores. Enquanto a microfonia desentupia os ouvidos da plateia, o avô do punk sentou em torno de máquinas com efeitos sonoros, empunhou uma outra guitarra e seguiu viagem acompanhado pelo saxofonista Ulrich Krieger e pelo tecladista e programador Sarth Calhoun.

Desta forma, passaram-se cerca de 40 minutos de pandemônio sonoro, com pouquíssimas intervenções do compositor balbuciando algumas palavras.
Uma fã perdeu a paciência e xingou o ídolo antes de abandonar o local, depois de uns 15 minutos “de espera”. Mas os incomodados foram poucos, porque a maioria dos pagantes sabia o que esperava.
No final, Lou Reed caminhou até a beira do palco, agradeceu a todos e chegou a arriscar um som do Velvet Underground, I'll Be Your Mirror. Um show surreal.
Fonte: R7 (Daniel Vaughan ) e YouTube
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