sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Thriller" de Michael Jackson vira filme e os 40 vídeos do astro vão ser editados em DVD

"Thriller" de Michael Jackson vai ser um filme

Michael Jackson
Produtora GK Films já negocia a compra dos direitos para desenvolver o projeto
"Thriller", de Michael Jackson, está prestes a tornar-se num filme de Hollywood, pela mão da produtora GK Films, que negocia a compra dos direitos para desenvolver o projeto, informou na quarta-feira (27/10) o blog The Playlist.
O filme terá como diretor Kenny Ortega, que foi amigo do "rei da pop" e dirigiu o documentário póstumo "This is It" (2009), e o roteirista será Jeremy Garelick ("The Break-Up", 2006).
A produção, que deverá ter um orçamento inferior a 50 milhões de dólares, explorará a história da canção "Thriller" e o seu memorável videoclip de quase 14 minutos, com zombies que saem das tumbas e dançam na rua.
O álbum "Thriller" (1982) foi reeditado em 2008 para comemorar os 25 anos do seu lançamento e é o trabalho discográfico mais vendido da história, com mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo.
Premiado com oito Grammys e quase 60 discos de platina, este disco rendeu a Jackson o título de "rei da pop".
Michael Jackson morreu a 25 de Junho de 2009, aos 50 anos, em consequência de uma intoxicação aguda com anestésicos.
 Uma compilação que apresenta o vídeo raro da música "Ghosts' e o inédito "One More Chance"
Todos os vídeos de Michael Jackson vão ser editados no dia 22 de Novembro, numa compilação em DVD intitulada "Michael Jackson's Vision". "One More Chance", um vídeo inédito de 2004, vai ser apresentado ao público pela primeira vez.
'Michael Jackson's Vision" é uma caixa que conta com 40 vídeos no total. A mesma terá ainda a versão completa de "Thriller" e o raro registro de "Ghosts".
Veja aqui um dos vídeos mais conhecidos de Michael Jackson

Bad Religion libera 17 álbuns para serem ouvidos na internet

Bad Religion celebra 30 anos com discografia completa por streaming
Grupo de punk rock liberou 17 álbuns para serem ouvidos na internet.
O Bad Religion é autor do hit 'Infected'
O Bad Religion é autor do hit 'Infected'
(Foto: Divulgação/MySpace do artista)
Banda californiana lançou último CD em setembro deste ano.A banda californiana Bad Religion, que completou 30 anos de formação, colocou sua discografia completa para ser ouvida gratuitamente na internet. Ao todo são 17 álbuns que o grupo liberou para streaming dentro do site da revista musical "Spinner".
O Bad Religion é considerado uma das bandas mais influentes de punk rock de sua época. Durante a explosão do grunge rock, no início dos anos 1990, o grupo saiu da cena independente e assinou com a Atlantic Records, sendo tachada de "vendida" pelos fãs mais antigos na época.
O grupo é conhecido principalmente pelo discurso político presente em suas letras. Dentre suas principais músicas, destacam-se os hits "A walk", "Infected" e "American Jesus".
do g1 Música

Gorillaz disponibilizam EP com músicas ao vivo e uma entrevista

Gorillaz
A sessão foi feita para a iTunes pelo que estará disponível no site da mesma marca
O Gorillaz vai editar um EP ao vivo. A banda gravou nove músicas numa sessão iTunes que estarão disponíveis para download no site do iTunes.
A sessão incluiu vários canções como "Clint Eastwood", "Feel Good Inc." bem como uma entrevista com 37 minutos. Esta foi feita com as personagens Murdoc Niccals e 3D
Aqui o Gorilazz:

Volta do Take That tem procura maior que por shows de Michael Jackson

Volta do Take That tem procura maior que por shows de Michael Jackson
Vendas online tiveram dobro de acessos em relação à turnê final de MJ.
Quinteto, agora com Robbie Williams, fará 17 apresentações no Reino Unido.

Do G1, em São Paulo
A banda inglesa Take That, agora com o cantor Robbie Williams de volta à formação
O Take That, agora com Robbie Williams de volta.
(Foto: Divulgação/Myspace da banda)
Os shows de retorno da boy band Take That no Reino Unido com sua formação original – incluindo o cantor Robbie Williams – estão causando congestionamento nos sistemas de venda de ingressos pela internet. Segundo a Ticketmaster, a procura foi duas vezes maior que pela última turnê de Michael Jackson.
As vendas para as 17 apresentações começaram nesta sexta-feira (29).
Um porta-voz da banda disse ao site “Gigwise” que a “procura foi sem precedentes”. “A tecnologia disponível não foi capaz de suportar o número de pedidos. Mas as agências afirmaram que conseguirão processar todas as solicitações. Então pedem aos fãs que continuem tentando”, disse.
Criado em Manchester, em 1990, o quinteto tem entre seus integrantes os músicos Gary Barlow, Howard Donald, Jason Orange, Mark Owen e Robbie Williams. Depois da separação, em 1996, o Take That retornou como quarteto em 2005, sem Williams, e lançou dois álbuns: “Beautiful world” (2006) e “The circus” (2008).
Com a volta do quinto membro, anunciada este ano, a banda pretende lançar um novo disco em novembro de 2010, intitulado “Progress”.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Take That anuncia turnê após volta de Robbie Williams

Take That anuncia turnê após volta de Robbie Williams
Banda fará 20 shows; Williams diz que dividirá camarim com colegas.
Especialistas apostam que próximo álbum chegará ao topo das paradas.

Da Reuters
Jason Orange, Howard Donald, Robbie Williams, Mark Owen e Gary Barlow
Após o retorno do cantor Robbie Williams à banda depois de 15 anos, os britânicos do Take That anunciaram nesta terça-feira (26) que farão uma turnê com 20 apresentações. Especula-se que o próximo álbum do grupo chegará ao topo das paradas no Natal.
Os integrantes da banda Take That Jason Orange, Howard Donald, Robbie Williams, Mark Owen e Gary Barlow durante a coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (26), em Londres. (Foto: AP)

A turnê na Grã-Bretanha e na Europa será a primeira do quinteto desde 1995 - e a banda prometeu que vai compartilhar o camarim como fazia antigamente nos anos 1990. "Nós sempre dividimos o camarim. E eu continuarei essa tradição também", disse Williams, que voltou à banda no início deste ano.
Enquanto sua carreira solo foi decaindo nos últimos anos, o Take That, que se separou em 1996, tem aproveitado uma nova fase de sucesso depois de se unir novamente em 2005 sem Williams.
A turnê do ano passado para promover o álbum "The circus" bateu recordes nas bilheterias britânicas, vendendo 600 mil ingressos em menos de cinco horas.
"É engraçado porque quando Rob assistiu à turnê 'Circus', ele disse 'Eu quero fazer isso, mas comigo nela", disse o cantor Mark Owen.
"Então é isso que queremos fazer - a mesma coisa, mas com a participação de Rob."
Em agosto, Gary Barlow, o principal compositor da banda, sugeriu que Williams não permaneceria na banda por muito tempo.
Mas na coletiva de imprensa desta terça (26), Williams afirmou: "Não estamos colocando uma linha do tempo para isso..."
A banda Take That conquistou fama nos anos 1990 com canções pop e baladas românticas como "Back for good" e "Relight my fire", vendendo 25 milhões de cópias e se tornando um exemplo de banda de sucesso.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

'Station to station', de David Bowie, será relançado em versões especiais

'Station to station', de David Bowie, será relançado em versões especiais
Reedição do álbum de 1976 terá registro ao vivo gravado em NY.
Novidade chegou às lojas dos Estados Unidos no dia 20 de setembro. 


A capa de 'Station to station', de David Bowie
(Foto: Divulgação)
O álbum
"Station to station", gravado pelo cantor britânico David Bowie em 1976, será relançado no dia 20 de setembro nas versões "Special" e "Deluxe" (CD triplo). As informações são do site da revista "Rolling Stone".
A primeira vai incluir, além do disco remasterizado analogicamente, outros dois CDs ao vivo, com repertório gravado durante show realizado no Nassau Coliseum, em Nova York, em 23 de março de 1976. A reedição trará ainda a arte original do álbum, além de permitir o download de uma versão alternativa para
"Panic in Detroit", com mais de 13 minutos de duração.
A versão "Deluxe" será vendida em uma caixa de 12 polegadas e vai trazer, além dos 3 CDs, dois discos extras: um com a mixagem produzida em 1985; o outro, com os singles "Golden years", "TVC15", "Stay", "Word on a wing" e "Station to station". Um DVD com outras quatro mixagens do disco, mais o álbum original e os discos "Live Nassau Coliseum '76" em vinil também serão incluídos.
A caixa terá um livro com 24 páginas escrito pelo diretor de cinema Cameron Crowe (que já foi repórter da revista "Rolling Stone" nos anos 60), além de fotos inéditas de época.
Aqui capa original
Veja o repertório completo da reedição: 
CD 1:
1. "Station to station"
2. "Golden years"
3. "Word on a wing"
4. "TVC15"
5. "Stay"
6. "Wild is the wind"

CD 2: "Live Nassau Coliseum '76"
1. "Station to Station"
2. "Suffragette city"
3. "Fame"
4. "Word on a wing"
5. "Stay"
6. "Waiting for the man"
7. "Queen bitch"

CD 3: "Live Nassau Coliseum '76" (continuação)
1. "Life on Mars?"
2. "Five years"
3. "Panic in Detroit"
4. "Changes"
5. "TVC15"
6. "Diamond dogs"
7. "Rebel Rebel"
8. "The Jean Genie"



O som do trem no início da bela "Station to station" é o sinal de que o Camaleão está iniciando mais uma mudança no seu rumo musical e ele nos leva nessa nova viagem para beber na fonte dos primórdios do rythm blues, como já demonstrou no ótimo disco anterior "Young Americans", só que desta vez Bowie reprocessa tudo e aponta para o futuro, reciclando e inovando o ritmo, o som da guitarra pode tranparecer que a viagem passa por local incerto e inóspito, para logo depois desaguar num pancadão sonoro, numa profusão de sons dançáveis. A música com dez minutos de duração, tempo suficiente para David Bowie desfilar um palavratório sobre totalitarismo, cocaína, esgotamento pessoal e flertar com o futuro de livros como "1984" (George Orwell) e "Admirável Mundo Novo" (Aldous Huxley).

Foi também em Station que mostrou um personagem controvertido, o "Thin White Duke", que causou revolta ao desembarcar em Londres e fazer a saudação nazista para os fãs. Era uma figura fria, sem emoção, calculista e sedutora, visualmente o personagem era uma extensão de Thomas Jerome Newton, seu personagem no filme de ficção científica "O Homem que caiu na Terra" dirigido por Nicholas Roeg, lançado em 1975, pouco visto aqui no Brasil, uma interessante história de um extraterrestre que vinha a Terra atrás de um líquido primordial para a sobrevivência de seus pares do seu Planeta e que já estava se esgotando por lá, a água, Bowie está muito bem neste papel. A capa deste disco é tirada de uma cena do filme.
Segue-se outra bem dançável e a mais bem sucedida comercialmente do disco, a funkeada "Golden Years", o baixão determinando o ritmo, irresistível numa pista de dança, versatilidade pura. "Word on a Wing" que fecha o lado 1, é uma das mais belas canções feitas por ele, uma balada pop bem apropriada para sua ótima voz, que ressalta versos como "Senhor, eu me ajoelho e ofereço minhas palavras ao vento/E estou tentando duramente me ajustar ao seu projeto", sobressai o piano de Roy Bittan oriundo da banda de Bruce Sprigsteen.


Já "TVC15", que abre o lado 2, fala de uma televisão holográfica que engole uma suposta namorada, mais uma vez a soul music predomina, nesta balada dançante, como não deixam negar o corinho e a levada do baixo e guitarra. "Stay" com sua batida fortemente influenciada da disco music, parecia ser uma forte candidata a fazer sucesso nas pistas de dança, mais uma vez Bowie inova em um ritmo da época, hoje, vê-se que foi pouco compreendido pela galera que "soltava suas asas", a disco music ficou, a sua música continuou. Encerrando o trabalho, uma versão magnífica de "Wild is The Wind", uma arrasadora balada, onde mostra toda sua versatilidade como cantor.
Outro grande disco deste inigualável artista, logo após este ele entraria em sua fase alemã, mas aí é uma outra história, que será comentada mais adiante.
No CD, além das músicas do LP, remasterizadas e evidentemente numa qualidade sonora melhor, principalmente em relação a ótima voz de Bowie, a foto da capa do LP foi colorizada (foto acima) e incluída duas versões ao vivo do "Station to station Tour", gravadas em 23/3/1976 no Nassau Coliseum em Long Island, USA. Na versão ao vivo de "Word on a Wing", nada de novo em relação a versão original, a não ser o destaque para a grande voz de Bowie. A outra versão do disco foi para "Stay", esta um pouco diferente da original, menos disco e mais rock, com a guitarra do excelente Carlos Alomarem destaque, mas o baixão continua lá.
Uma curiosidade: Bowie disse certa vez que se tornou artista ao ver um vídeo e depois uma foto de Little Richard com seus saxofonistas.

Música africana: Fela Kuti, Miriam Makeba e Cesária Évora. Estilos variados, do blues ao samba, passando pelo jazz, salsa, rumba e dezenas de outros gêneros.

Música africana: Fela Kuti, Miriam Makeba e Cesária Évora.
Estilos variados, do blues ao samba, passando pelo jazz, salsa, rumba e dezenas de outros gêneros.
Do afrobeat ao kuduro, assim como Fela Kuti, Ali Farka Touré e Miriam Makeba.
Vindo do  livro “The Rough Guide to World Music – Africa”, um dos melhores volumes sobre música africana disponíeis.
Confira abaixo a lista completa:
Miriam Makeba -
Miriam Makeba - 'Pata pata' (Foto: Divulgação)
Miriam Makeba – “Pata pata”
Apelidada de Mama África, a cantora sul-africana Zenzile Miriam Makeba tornou mundialmente conhecida a música do país depois do hit “Pata pata” — também registrada por Daúde e Carlinhos Brown em 1997.
Gravada originalmente em 1956, a música só estourou mesmo em 1967, quando uma compilação homônima foi lançada. O álbum tem um pouco de todos os estilos que consagrariam a cantora como uma das mais importantes do continente. Há faixas em inglês (como a balada “What is love” e “West wind”, que remete ao estilo de Nina Simone), em português (“Adeus, Maria Fulô”, parceria de Sivuca e Humberto Teixeira) e nos idiomas locais (caso de "Jol’inkomo" e da própria “Pata pata”).
Assim como Fela Kuti, Makeba foi uma intensa ativista política, o que lhe custou um exílio de 30 anos. A cantora era dada como atração certa na abertura da Copa do Mundo da África do Sul, mas faleceu em novembro de 2008, aos 76 anos.

Mulatu Astatke -
Mulatu Astatke - 'Mulatu of Ethiopia' (Foto:
Divulgação)
Mulatu Astatke – “Mulatu of Ethiopia”
Primeiro africano a se formar na Berklee College of Music, em Boston — de onde saíram vários jazzistas americanos —, o etíope Mulatu Astatke é o artífice por trás do que se convencionou chamar de Ethio Jazz, uma mistura da música tradicional etíope com o jazz americano.
Esta combinação resultou no álbum “Mulatu of Ethiopia”, de 1972, o primeiro que trouxe as melodias hipnóticas que caracterizam sua obra, mais distantes da pegada caribenha de suas primeiras gravações em território norte-americano.

Apesar de sua música ser eminentemente instrumental, com suas (poucas) canções espalhadas ao longo dos (poucos) álbuns, e consequentemente menos acessível ao grande público, Mulatu teve sua obra redescoberta em 2005, quando quatro de suas músicas foram incluídas na trilha do filme “Flores partidas” (“Broken flowers”), de Jim Jarmusch.

Manu Dibango -
Manu Dibango - 'Soul makossa' (Foto: Divulgação)
Manu Dibango – “Soul makossa”
O cosmopolita saxofonista Manu Dibango é considerado o “embaixador musical de Camarões”. O músico já morou na França, Bélgica, Congo e Costa do Marfim, mas nunca abandonou suas raízes camaronesas, e ainda é amado no seu país natal.
Misturando o funk norte-americano com a makossa, ritmo pop camaronês, Dibango ajudou a criar a disco music moderna com sua faixa “Soul makossa”, de 1972. A batida hipnótica chamou a atenção do DJ David Mancuso, e a música virou um dos maiores hits do Loft, casa noturna responsável pela explosão disco em Nova York.
Durante as décadas seguintes, Dibango passou a ter um papel ainda mais importante na world music, tocando com MCs britânicos, grupos cubanos e bandas de salsa. Sua “Soul makossa” também seguiu sendo redescoberta de tempos em tempos, sampleada por Michael Jackson (em “Wanna be startin’ something”) e mais recentemente por Rihanna em “Don’t stop the music”. 

The Masters Musicians of Jajouka -
The Masters Musicians of Jajouka - 'The pipes of
Pan' (Foto: Divulgação)
The Master Musicians of Jajouka – “The pipes of Pan at Joujouka”
Tocando apenas flautas e percussão, esse grupo de músicos faz parte de uma tradição centenária de música de transe sufi (vertente mística do islamismo). Escondidos na vila de Jajouka (ou Joujouka) em uma região montanhosa do norte do Marrocos, os músicos passam a arte de pai para filho.
O mundo ocidental começou a conhecer a tradição a partir dos relatos de escritores beats que visitaram a região nos anos 50, como William Burroughs e Brion Gynsin. Em 1968 Brian Jones, dos Rolling Stones, gravou pela primeira vez o grupo, mas o disco só foi lançado em 1971, após a sua morte.
O grupo se dividiu em dois após a morte do líder Hadj Abdessalem Attar. A versão liderada por Bachir Attar, filho de Hadj, ganhou as bênçãos do mundo pop e já gravou com artistas como o papa do free jazz Ornette Coleman, o guitarrista do Sonic Youth Lee Ranaldo e também com os Rolling Stones, na faixa “Continental drift” de 1989.

Vários artistas - 'The Rough Guide to highlife'
Vários artistas - 'The Rough Guide to highlife' (Foto:
Divulgação)
Vários artistas – “The Rough Guide to highlife”
Nascido após a Segunda Guerra de uma mistura de música caribenha, swing e ritmos locais de Gana como o osibisaba, o highlife é um dos gêneros mais representativos da música da África ocidental.
Inicialmente tocado por big bands parecidas com os grupos de jazz norte-americanos, o highlife incorporou as guitarras elétricas nos anos 60, em um estilo clean e facilmente identificável, sempre acompanhado da percussão dançante. Mais tarde, nos anos 90, o gênero se fundiu com hip-hop e ragga, criando o “hiplife”.
A coletânea da série “Rough Guides” traz os artistas mais representativos das primeiras fases do estilo, com a orquestra de E.T. Mensah representando as “bandas dançantes” de highlife e grupos como Nana Ampadu & the African Brothers apresentando a fase posterior, dedicada às guitarras. 

Fela Kuti - 'Roforofo fight'
Fela Kuti - 'Roforofo fight' (Foto: Divulgação)
Fela Kuti – “Roforofo fight” 

Multi-instrumentista, produtor, arranjador e ativista político, o nigeriano Fela Anikulapo Ransome Kuti foi o pioneiro do Afrobeat, estilo que funde jazz, funk e psicodelia aos tradicionais cânticos africanos. Entre incursões pela Europa, África e América, lançou quase 70 álbuns em 30 anos de carreira.
Um dos destaques de sua discografia é “Roforofo fight “, de 1972, que traz a essência do Afrobeat em quatro longuíssimas faixas — uma característica de sua obra. Percussão, metais e riffs de guitarras repetidos à exaustão fazem contraponto ao chamado “call-and-response” (“chamada e resposta”), entre voz principal e coro.
Sua conturbada vida pessoal lista algumas curiosidades: casou-se com 27 mulheres em uma mesma cerimônia; foi candidato à presidência da Nigéria; e foi preso ao desafiar o regime político corrupto do país. Fela Kuti morreu em 3 de agosto de 1997, aos 59 anos, em consequência de complicações decorrentes da aids.
Vários artistas - 'The indestructible beat of Soweto'
Vários artistas - 'The indestructible beat of Soweto'(Foto: Divulgação)
Vários artistas – “The indestructible beat of Soweto”

Esta compilação de 12 faixas gravadas na primeira metade da década de 80 ganhou notoriedade por vários motivos: serviu de inspiração para “Graceland”, e Paul Simon; introduziu artistas dos guetos de Johanesburgo e Durban, como Mahlathini e Moses Mchunu, ao mainstream da música internacional; e apresentou ao mundo o gênero africano mbaqanga — um estilo popular, baseado em guitarrras ritmadas e sinuosas linhas de baixo.
O grupo vocal Ladysmith Black Mambazo, que mistura um pouco da tradição gospel americana à essência do canto original africano, também foi revelado graças à canção “Nansi imali”, incluída na coletânea — o conjunto acabou sendo convidado por Simon para participar de “Graceland” posteriormente.
“The indestructible beat of Soweto” fez tanto sucesso que chegou a ser reeditado várias vezes. Também deu origem a volumes posteriores, numa série batizada “The indestructible beat”, lançado pelo selo Earthworks.
Drummers of Burundi - 'Drummers of Burundi'
Drummers of Burundi - 'Drummers of Burundi'
(Foto: Divulgação) 
Drummers of Burundi – “Drummers of Burundi”
O pequeno país de Burundi, encravado entre a República Democrática do Congo e a Tanzânia, mantém um dos mais tradicionais grupos percussivos do mundo.
Tradicionalmente ligados à realeza local, os Drummers of Burundi (nome que o grupo ganhou quando saiu em turnê pela Europa nos anos 80) pertencem a uma casta de músicos que se apresentam apenas em ocasiões especiais.
Os espetáculos incluem apenas dança e percussão, onde os músicos se reúnem em um semi-círculo tocando seus tambores feitos de troncos de árvores e se revezando para tocar um tambor maior, no centro do palco.
As apresentações são tão intensas que nunca ultrapassam 40 minutos de duração, e já levaram o grupo ao redor do planeta. Eles serviram de inspiração para a criação do festival WOMAD, um dos principais eventos de world music, e já gravaram com artistas como Echo & The Bunnymen e Joni Mitchell.
Paul Simon - 'Graceland'
Paul Simon - 'Graceland' (Foto: Divulgação) Paul Simon – “Graceland” 
Paul Simon é um artista norte-americano, mas não há como ignorar a belíssima reverência à música africana feita pelo cantor neste disco de 1986. O repertório conta com 11 canções, todas gravadas em parceria com músicos da África da Sul, Senegal, Nigéria, Malawi e Zimbabwe.
O que talvez seja o seu trabalho mais eclético — incluindo aí os anos ao lado de Art Garfunkel, com o qual formou a dupla folk Simon & Garfunkel nos anos 60 — é também considerado um dos pilares do que foi convencionado chamar de “world music”. Vendeu 14 milhões de cópias e ganhou o Grammy de Álbum do Ano de 1986, entre outros prêmios.
O maior êxito de “Graceland” é o equilíbrio entre a sonoridade pop e os elementos musicais africanos, como vocais à capella, percussão e bases de acordeon, afora participações especiais de Miriam Makeba (em “Under african skies”) e Ladysmith Black Mambazo (em “Diamonds on the soles of her shoes”), entre outros artistas africanos.
O próprio Simon diria mais tarde que considera a faixa-título a melhor música que já compôs.
Ali Farka Touré - 'The source'
Ali Farka Touré - 'The source' (Foto: Divulgação) 
Ali Farka Touré – “The source”
Com sua voz anasalada e seu estilo único na guitarra, o músico malinês é considerado o “John Lee Hooker africano”. Touré trouxe o blues de volta às raízes africanas, fundindo o estilo com músicas típicas do caldeirão de ritmos que é o Mali – entre a África equatorial, o Saara e o Atlântico.
Touré se tornou um dos músicos africanos mais conhecidos em todo o mundo, e colaborou com artistas ocidentais como Ry Cooder e os Chieftains.
“The source”, gravado com participações do guitarrista norte-americano Taj Mahal em 1993, é um bom início para a música de Touré. Blues mais formais, como em “Mahini me”, se misturam com faixas mais próximas da de estilos árabes, como “Goye kur”, criando um novo mapa para a música de origem africana.
Cesária Évora -
Cesária Évora - "Sodade" (Foto: Divulgação) 
Cesária Évora – “Sodade – Les plus belles mornas de Cesária” 
A cantora de 68 anos já cantava a melancolia dos amores desfeitos e o isolamento do arquipélago de Cabo Verde, onde nasceu, antes mesmo de completar 20 anos. Não à toa transformou-se na rainha da morna, o equivalente africano ao blues norte-americano ou ao fado português.
Como o próprio título sugere, a “diva dos pés descalços” — maneira como sobe ao palco, em solidariedade aos sem-teto e às mulheres e crianças pobres de seu país — reúne nesta coletânea lançada em 1995 algumas de suas mais belas mornas, com destaque para a faixa-título, “Destino negro” e “Separação”. Ao ouvi-lo, Caetano Veloso declarou Cesaria uma das cantoras mais influentes do mundo.
A relação com o Brasil, aliás, é bastante estreita: já gravou com o próprio Caetano, com Marisa Monte e Gal Costa. Além disso, já se apresentou no país por diversas vezes. Na primeira, em 1994, realizou um sonho: conheceu pessoalmente a veterana cantora carioca Ângela Maria, de quem é fã desde a adolescência.
Aos 68 anos, e mesmo depois de um AVC (acidente vascular cerebral) ocorrido durante turnê pela Austrália, em 2008, prossegue como uma das vozes mais representativas do continente africano. 

Konono No 1 - 'Congotronics'
Konono No 1 - 'Congotronics' (Foto: Divulgação) Konono Nº 1 – “Congotronics”
Liderado pelo octagenário Mawangu Mingiedi, o coletivo de Kinshasa comanda festas na periferia da capital da República Democrática do Congo ao som de seus likembés (espécie de pianos de dedo, parentes da kalimba) amplificados artesanalmente.
Nascido próximo da fronteira com Angola em uma vila do grupo étnico bazombo, Mingiedi adaptou a música tradicional com a qual cresceu para o som do grupo.
Além de tocarem com artistas como Björk e Herbie Hancock, eles influenciam a música local, e já se tornaram sinônimos de banda de festa. “As pessoas falam, ‘fulano vai casar, a gente tem que contratar um konono’. Por isso somos o Konono Nº 1, somos os primieros”, explica Mingiedi em uma reportagem da revista “The Wire” em abril deste ano. 
Tinariwen - 'Aman iman'
Tinariwen - 'Aman iman' (Foto: Divulgação) 
Tinariwen – “Aman iman”
Misturando rock ocidental com ritmos tradicionais da região do deserto do Saara, os tuaregues do Tinariwen (“Desertos”, em Tamashek) usam a música como arma de resistência. O Tinariwen é uma criação de Ibrahim Ag Alhabib, músico nômade que viveu na região saariana de diferentes países do norte africano e que montou a banda para tocar em casamentos e festejos no início dos anos 80.
Influenciado por artistas como Jimi Hendrix e Santana, Alhabib foi um dos inventores do som moderno dos tuaregues, conhecido localmente como “guitar”. Ele também é um rebelde a favor da causa tuaregue, povo nômade do sahel (área entre as florestas equatoriais e o deserto do Saara) oprimido por diferentes ditaduras da região – membros do grupo já lutaram contra governos da Líbia, Mali e Algéria nos anos 80 e 90.
Celebrado por artistas como Thom Yorke (Radiohead) e Bono (U2), o grupo ultrapassou a fama no circuito da world music com o disco “Aman iman” (“Água é vida”), de 2007, com suas guitarras roqueiras – às vezes cheias de efeitos, como em “Assouf” – e vozes únicas, entre o lamento e a celebração.
Amadou e Mariam - 'Welcome to Mali'
Amadou e Mariam - 'Welcome to Mali' (Foto: Divulgação) 
Amadou & Mariam – “Welcome to Mali”
Naturais de Mali, Amadou Bagayoko e Mariam Doumbia formam uma dupla de músicos cegos. Ela canta. Ele toca guitarra. Ficaram conhecidos por misturar uma incrível quantidade de estilos, que vão desde o blues típico de seu país até ritmos cubanos, egípcios e indianos. A partir dos anos 80, tornaram-se um dos projetos musicais mais influentes, originais e criativos da África Ocidental.
O álbum “Welcome to Mali” foi considerado um dos grandes lançamentos do ano de 2008. Produzido por Damon Albarn (Blur, Gorillaz), o disco traz 15 músicas que flutuam entre o pop contemporâneo e as raízes da música africana. Traz canções folk, mas sem dispensar elementos eletrônicos em parte do repertório. Foi considerado o disco do ano de 2008 pelo site “Metacritic”, que reúne resenhas e críticas especializadas em música, literatura, cinema, TV, games e artes.
Este ano, participaram do show de abertura da Copa do Mundo da África e lançaram a autobiografia “Away from the light of day”, publicada na Inglaterra pela Editora Route.
Vários artistas - 'Akwaaba sem transporte'
Vários artistas - 'Akwaaba sem transporte' (Foto:
Divulgação) 
Vários Artistas – “Akwaaba sem transporte”
Criado nos anos 90 nos musseques (favelas) de Luanda por artistas como Tony Amado e Se Bem, o kuduro mistura a vertente mais acelerada da house music com ritmos locais como o kilipango e o semba. No início dos anos 2000, uma nova geração reinventou o estilo, adicionando elementos de hip-hop, ragga e música caribenha, revelando uma nova de geração de MCs.
O estilo chegou à Europa através da grande comunidade angolana de Portugal, e de lá ganhou o mundo, incluindo o Brasil – no carnaval de 2009 o grupo de samba duro baiano gravou uma faixa chamada “Kuduro”, em homenagem ao gênero.
Além das rimas, um dos elementos mais importantes do kuduro são as danças frenéticas com atenção especial nos quadris quase parados (daí o nome do estilo).
A compilação do selo francês Akwaaba Music é a primeira coletânea internacional de kuduro tipicamente angolano, trazendo alguns dos nomes mais importantes do gênero, como Puto Prata, Bruno M, Vagabanda, Noite e Dia e o DJ Killamu.
Extraído do portal  g1-lista-15-discos-musica-africana

sábado, 9 de outubro de 2010

John Lennon: Mundo celebra seus 70 anos


Mundo celebra os 70 anos de John Lennon
Mundo celebra aniversário do ex-Beatle morto em 1980 com o filme O garoto de Liverpool e o relançamento de álbuns

Músico, escritor, ativista, pai, ídolo. John Winston Ono Lennon foi isso e mais. E se vivo estivesse, seria a partir de hoje um septuagenário. A efeméride, claro, não vai passar em branco. As celebrações se espalham pelo mundo.
Em Liverpool, por exemplo, as atividades vão de exposições e espetáculos até a inauguração de um monumento em homenagem ao ex-Beatle. Hoje, a viúva de Lennon, Yoko Ono, acenderá uma pira na torre do memorial Imagine Peace, localizada nas proximidades da cidade islandesa de Reykjavik. Na ocasião, a Yoko Ono Plastic Band, com a participação de Sean Lennon, filho do casal, fará uma apresentação especial.
Para os fãs, as novidades são o filme O garoto de Liverpool e o relançamento do catálogo solo de John Lennon, em edições remasterizadas. Dirigido por Sam Taylor Wood, o longa-metragem (intitulado Nowhere boy no original) apresenta Lennon entre os 15 e os 20 anos, período no qual ele descobre sua paixão pelo rock'n'roll, forma sua primeira banda e conhece os futuros parceiros
Paul McCartney e George Harrison. O filme mostra também seu conturbado relacionamento com a mãe, que o abandonou na infância (um trauma que Lennon carregaria pela vida adulta) e com a tia Mimi, que o criou. O filme foi exibido recentemente no Festival do Rio e deve chegar ao circuito em dezembro.
O projeto John Lennon gimme some truth é composto pelos oito discos que John Lennon lançou em carreira solo e a coletânea Power to the people: The hits e ainda uma caixa com quatro discos também batizada com o nome do projeto de relanlçamentos. Lá fora, será lançada também a The John Lennon signature box, que inclui EP com seis singles e o CD Home tapes, com 13 registros caseiros de músicas da carreira solo, todos inéditos. O disco Sometime in New York City, de 1972, ganhará forma de álbum duplo, com seis gravações ao vivo. Lançado em 1980, o disco Double fantasy será apresentado em nova versão. A Stripped down version remix foi produzida por Yoko Ono e Jack Douglas, co-produtores com Lennon da mixagem original. A nova edição doálbum virá nas versões extendida, com 2 CDs, e na versão original registrada por Lennon, agora remasterizada.
John Lennon foi morto a tiros em 8 de dezembro de 1980. Seu assassino, Mark David Chapman, teve recusado pela sexta vez um pedido de liberdade condicional. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1981.
Se John Lennon tivesse sido apenas um dos quatro integrantes dos Beatles, sua imortalidade artística já teria sido assegurado. O chamado "Beatle esperto," ele trouxe uma inteligência penetrante e um espírito ardor tanto para banda de música e sua auto-apresentação. Mas, em músicas como
"Strawberry Fields Forever", "Norwegian Wood (This Bird Has Flown)", "Rain" e "In My Life", ele também empacotado melodias belíssimas para evocar um sofisticado mundo de sonho cansaço, além de seus anos . Esse trabalho não sugeriu apenas um musical e literária profunda sensibilidade - um gênio, em suma -, mas uma visão da vida que era simultaneamente reflexiva, utópica e realista comovente.John Lennon. o Beatle controverso -
Enquanto nos Beatles, Lennon mostrou uma ousadia que a banda imerso em polêmica e ajudou a redefinir as regras de comportamento aceitável para estrelas do rock. Ele observou famosa em 1965 que os Beatles eram "mais populares do que Jesus" - uma declaração que foi mais uma observação do que um orgulho, mas que resultou em banda grava a ser queimado e removidos das listas de reprodução estação de rádio em os EUA, criticou o envolvimento da América no Vietnã, e, como a dos anos sessenta foi progredindo, ele se tornou um importante símbolo da contracultura cada vez mais crescente.
Mas foi só depois da dissolução dos Beatles em 1970 que a figura do mundo agora reconhece como "John Lennon" realmente veio a existir. Se ele estava envolvido com a militância social, dando tempo, entrevistas apaixonado que, mais uma vez, ampliou a natureza do discurso público para os artistas, a definição de uma nova vida como um auto-intitulado "dono de casa", ou escrevendo e gravando canções, John Lennon passaram a ver sua vida como uma obra de arte em que cada ato brilhou com um significado potencial para o mundo em geral. Foi uma atitude messiânica, é certo, mas que foi atenuada por uma inclusão inata e generosidade.Se ele viu-se como maior que a vida, ele também sonhava com um mundo em que o ego dele conseguiu de uma só vez para absorver todos os outros e dissolver todas as diferenças entre as pessoas, deixando um semelhante tranqüilidade zen e tranqüilo. "Você pode dizer que sou um sonhador, mas eu não sou o único", ele cantou em "Imagine", que se tornou sua melhor canção conhecida e um hino internacional de paz. "Eu espero que algum dia você se junte a nós, eo mundo viverá como um único."
Tais imagens, juntamente com a tragédia de seu assassinato em 1980, tem levado muitas vezes a Lennon sendo sentimental como um príncipe gentil de paz olhando para longe de um Éden que só ele podia ver. Na verdade, ele era muito mais complexa e difícil de lidar, que, em parte, as contas para o infinito fascínio o mundo com ele. Plastic Ono Band (1970), o primeiro álbum solo que ele fez depois de deixar os Beatles, os suplentes canções que são tão emocionalmente primas que até hoje são difíceis de ouvir, com canções de extraordinária beleza e simplicidade.Dominada pela sua imersão em terapia do grito primal-, o que incentivou seus praticantes a re-experimentar as mais profundas lesões psíquicas, Lennon procurou em canções como "Mother" e "Deus" para enfrentar e despir os traumas que afligiam a sua vida desde infância.
E os traumas foram consideráveis. A mãe de Lennon, Julia, entravam e saiam de sua vida durante sua infância em Liverpool - ele foi criado pela irmã de Julia e marido de Mimi Mimi, George - e depois morreu em um acidente de carro quando Lennon tinha dezessete anos. Seu pai era igualmente ausente, essencialmente, saindo com a família quando John era um bebê. Ele desapareceu para sempre quando Lennon tinha cinco anos, para retornar somente depois que seu filho havia se tornado famoso como um membro dos Beatles. Por conseguinte, Lennon lutou com temores de abandono toda a sua vida. Quando ele grita repetidamente: "Mamãe, não vá / o papai voltar para casa", em "Mãe", é menos um desempenho que uma marca escarificação da arte da performance terapêutica. E a esse respeito, assim como muitos outros, que revelou a influência de Yoko Ono, com quem Lennon tinha casado em 1969, deixando sua primeira esposa, Cynthia, e seu filho Julian, a fim de fazê-lo.
O som minimalista da Plastic Ono Band foi significativo também. Lennon chegou a associar o musical arranjos elaborados de muito "trabalho posterior Beatles com Paul McCartney e George Martin, e ele conscientemente, para purgar os elementos de sua própria obra. Co-produção com Yoko Ono e do lendário Phil Spector, que construiu um ambiente sonoro que não poderia ter sido mais básicas - guitarra, baixo, bateria, piano ocasional - o que era essencial e absolutamente mais nada.Liricamente, ele afastou os voos psicodélica e trocadilhos joyceana de canções como
"I Am the Walrus" e "Lucy in the Sky With Diamonds" - assim como seus livros, In His Own Write e um espanhol em Obras - e em direção a um estilo em que sem adornos, fala elementar recolhidas através de sua força poética muito direta.
Em seu próximo álbum, Imagine (1971), Lennon se sentiu confiante o suficiente para reintroduzir alguns elementos melódicos reminiscente dos Beatles em suas canções.Trabalhando novamente com Yoko Ono e Spector, ele mantém a plainspokenness eloquente da Plastic Ono Band, mas permite que os elementos texturais tais como cordas, para criar mais de um sentido de beleza. título do álbum, faixa por si só garantiu sua importância histórica, é uma chamada para o idealismo que deu consolo e inspiração a cada momento de crise social e humanitário, uma vez que foi escrito.
De lá Lennon voltou-se para um estilo que era uma espécie de jornalístico agit-prop. Às vezes, em Nova York (1972) é tão voltada para o exterior e despontam como Imagine se, em sua maior parte, com foco suave, e de outro. Como o próprio título sugere, o álbum reflete a imersão Lennon no drama e do barulho da cidade para a qual ele havia se mudado com Yoko Ono. E como a sua arte da capa sugere, o álbum é algo como um jornal - um relatório da linha de frente radical sobre a agitação política do dia. Seu ativismo criaria enormes problemas para Lennon, no entanto. A administração Nixon, paranóico com a possibilidade de que um ex-Beatle pode se tornar um líder poderoso e ferramenta de recrutamento do-movimento contra a guerra, tentou ter Lennon deportados. Anos de batalhas judiciais se seguiu antes de Lennon, finalmente recebeu o seu green card em 1976.
Lennon lutas políticas, infelizmente, encontraram seus pares em sua vida pessoal.Ele e Yoko se separaram no outono de 1973, pouco antes do lançamento de seu álbum, Mind Games. Ele se mudou para Los Angeles e mais tarde descreveu a dezoito meses, ele passou separados Ono como seu "fim de semana perdido", um período de indulgência selvagens e deriva artística. Como Mind Games, os álbuns que ele fez durante este período, Walls and Bridges (1974) e Rock N Roll (1975), são as expressões de um artista de grande porte que buscam, com resultados mistos, para recuperar sua voz. Nenhum deles falta charme, e seus pontos altos incluem a faixa título encantadora de Mind Games, Walls and Bridges "O que você recebe através da Noite", um dueto com Elton John divertida que Lennon deu o seu primeiro número e um único, como um solo artista e da nostalgia doce do Rock N Roll, um álbum de covers que foi Lennon em homenagem aos pioneiros musicais da sua juventude. Mas nenhum desses álbuns estão entre seus maiores trabalhos.
Em 1975, Lennon se reuniu com Ono, e seu filho Sean nasceu no mesmo ano. Para os próximos cinco anos, Lennon se retirou da vida pública, e sua família se tornou seu foco. Depois, em 1980, ele e Yoko Ono voltou ao estúdio para trabalhar em Double Fantasy, um hino para a sua vida junto com Sean. O casal estava planejando um retorno completo desenvolvido - fazendo entrevistas importantes para apoiar o lançamento do álbum, gravação de novas músicas para um follow-up, planejando uma turnê. Então, incrivelmente, Lennon foi morto a tiros em frente ao prédio de apartamentos onde ele e Yoko Ono moravam na noite de 8 de dezembro de 1980.
A morte de Lennon quebrou corações ao redor do mundo. Em os EUA, recordou nada mais do que o assassinato de John Kennedy em 1963, um evento para o qual, ironicamente, a chegada dos Beatles, alguns meses depois tinha fornecido uma tônica bem-vinda. Nos 25 anos desde então, a influência de Lennon e importância simbólica só têm crescido. Sua música, é claro, viverá para sempre. Mas ele sobreviveu principalmente como uma voz inquieta da mudança e do pensamento independente. Ele é um inimigo do status quo, um feixe de contradições que insistia em um mundo no qual todos os diversos elementos de sua personalidade poderia encontrar desimpedida, livre expressão. Inúmeras vezes desde sua morte, Lennon foi muita falta. E assim como muitas vezes e mais ele tem estado presente - evocadas por todos nós que nos encontramos e outro na música que ele fez e com a visão que ele articulou e tentou tornar real.
- Anthony DeCurtis

http://www.johnlennon.com/

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Paul McCartney no Brasil: tudo sobre os shows

Começa amanhã, em Porto Alegre, e no próximo dia 15, em São Paulo, a pré-venda para um dos shows mais esperados do país. A Planmusic, através de entrevista coletiva, divulgou todas as informações referentes ao show do Paul McCartney em São Paulo - assim como havia sido feito ontem com relação ao show na capital gaúcha.

Com ingressos - salgados - variando entre R$ 140,00 e R$ 700,00, o mega show de Sir Paul McCartney em São Paulo acontece no dia 21 de novembro. Uma segunda data, provavelmente no dia seguinte, não é descartada, mas também não foi confirmada por Luiz Oscar Niemeyer, diretor da Planmusic.

Luiz Oscar Niemeyer,responsável pelos shows do Paul McCartney no Maracanã (Rio de Janeiro) em 1990, garantiu que as pessoas que quiserem comprar ingressos pela internet não encontrarão problemas. Segundo o empresário, o site ingresso.com suporta de 80 a 100 mil acessos simultâneos.

Os valores referentes à contratação do show não foram divulgados. Nas palavras de Jorge Nasser, diretor de Marketing do Bradesco, patrocinador da turnê de McCartney pelo Brasil, a cota de patrocínio foi "mais do que podíamos gastar". No entanto, o empresário vê a iniciativa como uma forma de fortalecer a marca Bradesco.

Quanto ao show, Paul McCartney traz a apresentação completa da "Up and Coming Tour". Uma equipe de 110 pessoas virão com o músico além de toda estrutura de palco (com 60 metros de frente), som, iluminação, efeitos, etc. O show será de "alta tecnologia", segundo Niemeyer. Um dos destaques nesse sentido, serão os dois telões de led, posicionados nas laterais do palco: cada um tem 18 metros de altura, por 7 de largura. Portanto você, que comprar o ingresso mais barato, poderá ver Paul quase de perto.
Ainda segundo Niemeyer, não haverá banda de abertura. O show de Paul McCartney terá duração aproximada de 3 horas, sem nenhum intervalo. O músico chega a São Paulo um dia antes do show para um ensaio geral - entre as apresentações em PoA e São Paulo, Paul volta para a Inglaterra.
Confira todas as informações sobre os shows de Paul McCartney no Brasil:

07/11/2010 - Porto Alegre/RS
Estádio Beira Rio - Av. Padre Cacique, 891
Horário: 17h30 (abertura) e 21h00 (show)
Ingressos: R$ 140,00 (cadeira não numerada, anel superior), R$ 210,00 (anel superior, cadeira numerada ímpar), R$ 220,00 (gramado, anel inferior), R$ 330,00 (anel superior, cadeira numerada par) e R$ 520,00 (pista premium).
Informações: 4003-3222

21/11/2010 - São Paulo/SP
Estádio do Morumbi
Abertura dos portões: 17h30
Horário: 21h30
Ingressos: R$ 700,00 (pista prime), R$ 300,00 (pista), R$ 300,00 (cadeira inf.), R$ 450,00 (cadeira coberta vermelha), R$ 400,00 (cadeira coberta laranja), R$ 450,00 (cadeira premuim laranja), R$ 450,00 (cadeira premium azul), R$ 450,00 (cadeira coberta azul), R$ 180,00 (arquibancada especial vermelha), R$ 160,00 (arquibancada vermelha), R$ 160,00 (arquibancada azul) e R$ 140,00 (arquibancada laranja)
Pré-venda: 15 a 20/10 exclusivo para clientes cartões Bradesco
Vendas: a partir de 21/10/2010
Pontos de Venda: Bilheteria do Pacaembu (Rua Prof. Passalaqua, s/n) das 9h00 às 17h00Vendas online:www.ingresso.com
Classificação etária: 14 anos (menores de 18 desacompanhados devem levar autorização por escrito de pais ou responsável)
Informações: 
www.planmusic.com.br
Lizandra Pronin
Redação TDM

The Who lança edição de luxo de "Live At Leeds"

The Who lançam edição de luxo de "Live At Leeds"
The Who 
"Live At Leeds: 40th Anniversary Super-Deluxe Collectors`Edition" chega às lojas a 15 de Novembro

"Live At Leeds", o disco ao vivo lançado na década de 70 pelo The Who, voltará ao mercado numa edição de luxo. De acordo com o site da revista "NME",
"Live At Leeds: 40th Anniversary Super-Deluxe Collectors`Edition" às lojas a 15 de Novembro e trará também uma versão restaurada da performance da banda em Hull, a 15 de Fevereiro de 1970.
As gravações originais do espectáculo em Hull não contam com o baixista John Entwistle devido a um erro na gravação. No entanto, para esta edição, foram acrescentadas as partes que faltavam, tendo sido copiadas da apresentação em Leeds.
Esta edição de luxo incluirá ainda uma reprodução em vinil do álbum original 'Live At Leeds', um livro, dois singles ("Summertime Blues" e "Heaven & Hell") e ainda um poster de Pete Townshend.
O legendário poder e o volume do The Who sempre renderam mais ao vivo. A gravação em estudio tendia a amortecer sua eletricidade. A banda fez alguns singles fabulosos, mas os albuns não chegavam a ser perfeitos; mesmo Tommy perdeu um pouco com a produção pretensiosa. Live At Leeds, é apenas o melhor disco ao vivo de todos os tempos e melhor momento do The Who. O álbum registra a banda bem no final da turnê de Tommy. A locação foi um show na Universidade de Leeds, na Inglaterra, em 1970. O grupo tá com força máxima por mais de 2 horas, com repertório formado por Tommy, singles clássicos e pérolas do Rock´n´roll. Totalmente livre no palco, o trio poderoso por trás da voz de Roger Daltrey cresce de maneira assustadora - baixista John Entwistle conduz as melodias, o baterita Keith Moon manda ver e Pete Towshend mostra porque era um pioneiro do feedback, com solos concisos, mas cheios de criatividade e emoção, de um guitarrista realmente subestimado. O álbum chegou às lojas no final daquele ano embalado numa feia capa de cartolina, como se fosse um disco pirata. Foi lançado em CD numa versao ampliada (o CD duplo de 2000, em edição de luxo, merece ser comprado), mas além das faixas originais são perfeitas, em especial "Young man´s blues", de Mose Allison, ditada pelo próprio diabo, e "My Generation", um caleidoscopio de riffs. Live at Leeds é o heavy rock em seu estado mais puro.
link: discografiasselecionadas
Membros do Primal Scream, Sex Pistols e The Who têm novo projeto
E o projeto de covers intitulado The Silver Machine junta Bobby Gillespie, Andrew Innes e Barrue Cadogan, do Primal Scream, e ainda Glen Matlock, do Sex Pistols, e Zak Starkey, do The Who.
De acordo com o site da revista NME, o projeto teria sido criado unicamente para um espetáculo no festival1234, que aconteceu no dia 24 de Julho, em Londres.
'Tivemos um show na
Whitechapel Gallery com vários artistas. O Bobby tocou "Wild Thing", do The Troggs, com Jamie Hince, dos The Kills, e eu perguntei se ele gostaria de repetir o feito no festival, e agora temos... Silver Machine, explicou Sea McLusky, o diretor do evento.
Mostrando-se igualmente ansioso, Bobby Gillespie revelou que a banda irá apresentar suas canções favoritas são as do T
he Troggs, MC5, Creation, Flamin` Groovies e Chocolate Watchband.

domingo, 3 de outubro de 2010

Comma







Rosie and Me - Música é honesta

Rosie and Me
sobre eles:
O quarteto ", Rosie and Me", formado em Curitiba, sul do Brasil. Pouco popular e um pouco pop, a música é conduzida por acordes simples e letras introspectivas.
Em março de 2010, o grupo lança seu primeiro EP independente, "Bird e Baleia", que está disponível em todo o mundo físico e online.

O Rosie and Me nasceu de forma bem descompromissada, em meados de 2006. A música é honesta, de acordes simples e letras introspectivas.
Três anos depois de suas primeiras músicas, gravadas num microfone de mesa, ganharem popularidade na Internet, os curitibanos lançaram, em março, o resultado de sua estréia em estúdio: o
 
EP Bird and Whale.

STOP PLAY MOON

STOP PLAY MOON
O Stop Play Moon é uma banda de magnetismo envolvente que não passa despercebida.
Conta com Geanine Marques, cantora, é modelo, atriz. Trabalha com música há 10 anos e participou recentemente do disco“Confraria das Sedutoras” no qual, junto com outras 10 cantoras, dá voz às loucuras masculinas do projeto “3namassa”.
Paulo Bega, sintetizadores e guitarra, montou sua história na fotografia e, apesar de nunca ter estudado música, mergulhou fundo nas notas musicais e melodias após um intensivo em produção de áudio. Hoje vive na fotografia e do processo de produção musical.
Ricardo Athayde, bateria e sintetizador, formou-se como designer gráfico e ilustrador. Há muito participa do underground musical nacional participando de bandas e diversos projetos musicais.
Os três se conheceram através da moda e das artes visuais, e se aproximaram pela música.
Os vocais ultrafemininos de Geanine aliados ao backing masculino de Paulo e Ricardo e as sínteses de timbres que o grupo produz, apresenta uma estética musical , que consegue ser delicada e crua ao mesmo tempo.
A cada ensaio, a banda se experimenta com combinações de diferentes beats, distorções de vozes e melodias progressivas. Belas canções que como “Strange”, “Stop”,“Pretender” e “Hey” envolvem fazendo cantar e dançar.
Depois de sua primeira tour pela Europa, quando se apresentaram em cidades como Paris e Londres , receberam o convite para participar do festival Motorola Motomix realizado em julho de 2008 em São Paulo no Ibirapuera.
Em Outubro do mesmo ano, a banda foi convidada para abrir a tour da banda franco belga Vive La Fête, com shows no Rio de Janeiro e São Paulo.
Em Novembro, completando um ano em atividade, o Stop Play Moon fez apresentações no Club Vegas e também no D-EDGE CONCEPT, onde também se apresentaram Miss Kittin & The Hacker.
Em Dezembro encerraram o ano participando do Festival de Bandas Independentes, organizado pelo governo estadual de São Paulo.
Em 2009, na Virada Cultural Paulista , dividiram o palco com o Lobão e Renato Godá, realizando em seguida,uma curta temporada no mês de agosto no Studio SP.
Recentemente tocaram na Clash, abrindo para “The Golden Filter” de NY, sendo elogiados pela crítica e procurados pelos mesmos produtores da banda novaiorquina.
Antes de entrar em estúdio para gravar o primeiro cd com o produtor musical Plínio Profeta (Lenine e Tiê), a banda tem gravado participações nos programas “Sessões de MTV “ e “Edgard no Ar”, o no novo programa do apresentador Edgard Piccoli do canal Multishow, antigo “Circo do Edgar”.

do http://tramavirtual.uol.com.br/stop_play_moon
STOP PLAY MOON


2010
Play

Huhu (stop thinking about)

STOP PLAY MOON | MySpace Music Videos