segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Seis vezes Flamengo!!!!
Seis vezes Flamengo!!!!
Autor: Leo Jaime, ator, cantor, compositor e rubro-negro
Nos últimos anos, o mais querido já vinha encantando sua torcida com o tricampeonato carioca e boas atuações, como a arrancada em 2007, no Brasileirão. Em 2009, juntamos as peças que faltavam: com a volta de Pet e Adriano e a chegada de Álvaro e Maldonado, sob a batuta do ídolo Andrade, encontramos o equilíbrio que faltava para mostrar um futebol contagiante, ofensivo, limpo e cheio de lances virtuosos e emocionantes. Não "sobramos", como se diz na gíria. Também não ficamos devendo em nada. Título justo, merecido e incontestável: somos os melhores de 2009.
O Flamengo que leva para os braços de sua Nação mais esta taça é um tanto parecido com o que venceu a úlima conquista em 1992, comandados pelo maestro Júnior em campo e treinado por Carlinhos, outro mito rubro-negro. Há algo de "feito em casa", se não no elenco, mas no espírito deste time. Poucos diriam, lá pela metade do campeonato, que o Flamengo era forte candidato ao título. Eu vi e comentei isto, para gáudio geral em rede de TV e onde quer que fosse. Vi o espírito da vitória, da raça, da entrega, e aquela mesma forma de impor o próprio jogo que o Flamengo exibiu em todos os títulos anteriores. Eram outros jogadores mas o mesmo Flamengo.
Os pênaltis defendidos por Bruno, os gols olímpicos de Pet, a garra e a força de Willians, a explosão e estrela de Adriano, a classe de Maldonado e Kléberson, a surpresa positiva que foi Éverton e as pratas da casa escaladas... Sem falar nos consagrados Juan, Angelim, Léo Moura e na campanha brilhante de Zé Roberto. Um time campeão formado por jogadores com espírito de campeões. Uma das equipes que menos faltas cometeu, menos cartões recebeu e mais bolas roubou! Classe, estilo, personalidade, força, brilhanstismo e, vá lá, um tantinho de sorte. Este é o Flamengo campeão brasileiro pela sexta vez.
Deixo para o fim o que me parece ser o mais importante. De tudo e de todos, nada parece ser mais relevante, admirável, emocionante, invejável, contagiante do que a torcida rubro-negra. Fica este exemplo! Lotando os estádios, cantando e vibrando, empurrando o time e nunca, nunca desacreditando ou faltando com o carinho e o apoio. Esta torcida é mesmo, de tudo o que o futebol brasileiro apresentou neste ano, o que mais merece ser comemorado. Este é o principal trunfo, a maior vitória, a grande conquista: a nação rubro-negra.
Seis títulos não lhe retribuem a grandeza mas são um belo motivo para a festa! Canta, nação rubro-negra! Sem desmerecer ninguém, sem roubar o brilho de quem quer que seja, canta sua força, sua glória, sua grandeza! Canta com orgulho por mais um título nacional! Um título suado e conquistado naquele que será lembrado como um dos melhores campeonatos de todos os tempos. Canta, sobretudo, a alegria de ser rubro-negro!
Meus vivas aos jogadores, ao clube, ao gênio de Andrade e principalmente a cada um desta nação. Os anônimos amantes que, como eu, teriam um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo.
Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer.
fonte : msn esportes
http://www2.uol.com.br/leojaime/
Festa do título do Flamengo contrasta com distúrbios em Curitiba e Santos
Rio de Janeiro, 6 dez (EFE).- A euforia no Rio de Janeiro pela festa do título de campeão brasileiro do Flamengo, após 17 anos de espera, contrastou com o clima de tensão e violência vivido em Curitiba e Santos.
Os 85 mil torcedores que foram ao Maracanã comemoraram até não poder mais a volta olímpica da equipe mais popular do país, que não ganhava o Campeonato Brasileiro desde 1992.
Nas ruas e praias do Rio de Janeiro, junto com os flamenguistas, os torcedores de Botafogo e Fluminense também comemoravam, porque conseguiram assegurar sua permanência na primeira divisão.
Até os torcedores do Vasco da Gama, semanas atrás campeão da segunda divisão e que agora retorna à elite do futebol brasileiro, se juntaram às comemorações.
O outro lado da moeda foi vivido em Curitiba, onde os torcedores invadiram o Couto Pereira e quebraram tudo o que puderam no final da partida entre Coritiba e Fluminense, que terminou em empate de 1 a 1 e com o time da casa rebaixado.
Os árbitros foram agredidos e um policial que foi golpeado por um objeto lançado da tribuna teve que ser retirado inconsciente em um helicóptero policial que aterrissou sobre o gramado.
A ação policial teve que ser reforçada para dispersar os torcedores enfurecidos, enquanto a delegação do Fluminense e os diretores do time local tiveram que deixar o estádio sob forte esquema de segurança.
Um episódio parecido aconteceu em Santos, onde duas torcidas organizadas enfrentaram policiais que impediam seu acesso à Vila Belmiro, no jogo em que o Santos perdeu para o Cruzeiro por 2 a 1.
O São Paulo ficou em terceiro lugar após vencer o Sport por 4 a 0 enquanto a frustração tomou conta da torcida do Palmeiras, que perdeu para o Botafogo no Engenhão e deu adeus à Copa Libertadores do ano que vem.
http://twitter.com/leojaime
Ontem ficou esta pergunta pairando: sabemos ser felizes? Sabemos nos divertir? Estamos preparados para a felicidade? Ou boicotamos sempre?
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