sábado, 25 de abril de 2009

Pixies lança box Minotaur

Minotaur terá os cinco álbuns de estúdio da banda, livro e DVD com show e videoclipes; pré-venda começa em 15 de junho

A banda norte-americana Pixies vai lançar um box especial para colecionadores com seus cinco discos de estúdio. Minotaur estará disponível para pré-venda em 15 de junho.

Os álbuns, liberados entre 1987 e 1991, saem em formato CD 24K (disco revestido com uma camada de ouro) e Blu-Ray. Faixas inéditas, contudo, não estão nos planos do grupo de Frank Black e Kim Deal.

O pacote deluxe também conta com DVD da lendária performance do Pixies na Brixton Academy (Londres, 1991), todos os vídeos da banda, um livro com 54 páginas e arte repaginada pelo do britânico Vaughan Oliver.

Uma edição limitada de Minotaur dará conta, ainda, de tudo já citado mais os cinco álbuns em vinil de 180 gramas, um especial com a arte de Oliver e um outro livro de 72 páginas, em capa dura.Ao site do semanário britânico NME, Oliver - colaborador antigo do Pixies e professor da Universidade de Artes Criativas, na cidade inglesa Epsom - contou que pediu ajuda de seus estudantes na hora de elaborar o novo design. "Selecionei um time de alunos sob minha direção para trabalhar em cima dos títulos da tracklist, em 3D. Cortar a tracklist de cartões jogar uma luz sobre elas... Fazer os títulos com unhas. Tudo bastante orgânico."O Pixies - que passou por longo período sabático entre 1993 e 2004 - esteve no Brasil em 2004, quando tocou no Curitiba Pop Festival.

Confira os álbuns contidos na box deluxe: - Come On Pilgrim (1987)- Surfer Rosa (1988)- Doolittle (1989)- Bossanova (1990)- Trompe Le Monde (1991)

Elvis Costello lança novo álbum em Junho

Acústico «Secret, Profane & Sugarcane» foi gravado em três dias com produtor T Bone Burnett

O britânico Elvis Costello irá lançar o seu novo álbum no dia 1 de Junho. Segundo o site oficial do músico, «Secret, Profane & Sugarcane» foi produzido pelo colaborador de longa data T Bone Burnett e as gravações duraram apenas três dias.
O novo trabalho foi gravado em colaboração com vários intérpretes de renome de música country e bluegrass, como Jerry Douglas e Stuart Duncan, e apresenta 13 temas em formato maioritariamente acústico.
O álbum inclui 10 inéditos, entre os quais «Sulphur to Sugarcane» - co-composto com T Bone Burnett - e «I Felt The Chill» - a segunda colaboração de Elvis Costello com a lenda viva do country, Loretta Lynn.
Da lista fazem ainda parte duas canções escritas por Costello para Johnny Cash. Um deles, «Hidden Shame», foi editado por Cash em 1990 no álbum «Boom Chicka Boom».
O single de apresentação do disco dá pelo nome de «Complicated Shadows».
Playlist de «Secret, Profane & Sugarcane»:
1. Down Among the Wine and Spirits 2. Complicated Shadows 3. I Felt the Chill 4. My All Time Doll 5. Hidden Shame 6. She Handed Me a Mirror 7. I Dreamed of My Old Lover 8. How Deep is the Red 9. She Was No Good 10. Sulfur to Sugarcane 11. Red Cotton 12. The Crooked Line 13. Changing Partners.
03/23/ 2009

álbum de Costello apenas em vinil
Disco acompanhado de um código para download
2008/03/24
O álbum de Elvis Costello, «Momofuku», cuja data de lançamento está marcada para 22 de Abril de 2008, chegou às lojas apenas em formato vinil, diz a agência Reuters.
O disco traz ainda um código para que possa ser feito o download de todas as faixas que o compõem.
O último álbum de estúdio de Elvis Costello, «The Delivery Man», data de 2004.
Elvis Costello trouxe Nova Orleans ao Algarve
Noite de rhythm & blues com o mestre Allen Toussaint

2007/08
O jardim do hotel Lake Resort, em Vilamoura, recebeu esta terça-feira Elvis Costello e um convidado muito especial. O músico inglês trouxe consigo um dos maiores nomes do rhythm & blues de Nova Orleãs, o pianista Allen Toussaint, com quem colaborou no álbum "The River In Reverse".
O disco foi editado em 2006, ainda na ressaca do furacão Katrina, e celebrou a música de uma das mais enigmáticas e multiculturais cidades norte-americanas.
No último show da turnê europeia, Costello e Toussaint trouxeram ao Algarve o ritmo e a alegria da música made in Nova Orleans. O público foi brindado com mais de hora e meia de música, entre temas originais de Toussaint e adaptados pelo cantor inglês e outros escritos por Costello e musicados pela lenda viva do R&B.
"Wonder Woman", "International Echo" e "Ascension Day" foram alguns dos muitos temas retirados de "The River In Reverse" e que compuseram o playlist do espetáculo. O repertório de Costello não podia, no entanto, ficar esquecido, e o cantor nascido em Londres recuperou os 'velhinhos' "(I Don't Want To Go To) Chelsea", de 1978, e "Watching The Detectives" (1977), entre outros.
Elvis Costello não se cansou de elogiar Toussaint ao longo de toda a noite, confessando que um dos maiores prazeres na preparação da tournée foi mesmo adaptar ao seu estilo as canções escritas pelo norte-americano de 69 anos. "Play Something Sweet (Brickyard Blues)" e "Yes We Can Can" foram dois dos momentos da noite em que a assistência dançou ao som do R&B de Nova Orleans.

As duas estrelas principais da noite estiveram acompanhadas ao mais alto nível pelos restantes membros da banda. A seção de sopro e Steve Naive (órgão) - habitual colaborador de Costello - brilharam no palco montado à beira do lago do luxuoso hotel.
Na despedida, Costello deixou o público com "The Sharpest Thorn", uma história de aviso a todos os que "começam a noite com a cabeça cheia de grandes ideias e de bolsos bem cheios" e que acabam "sem dinheiro algum e com um pastel de nata na cara". Ficou o aviso para quem se aventurou pela noite de Vilamoura e arredores. Quanto a Costello e Toussaint, o seu trabalho estava feito e o concerto no Lake Resort foi um bom final de turnê. E durante hora e meia, Nova Orleans esteve em Vilamoura.

Fischerspooner: single à vista

«Between Worlds» é uma história sobre ambição e é lançado a 5 de Maio
Fischerspooner já terminaram o último álbum, «Between Worlds», que será lançado a 5 de Maio.
«É uma história americana sobre ambição, experimentação, perigo e limites», explica Casey Spooner, no site oficial da banda.
Para celebrar o lançamento do álbum, os Fischerspooner vão tocar em três shows privados, limitados a 60 pessoas, na The Performing Garage, nos dias 23, 24 e 25 de Abril.
Faça aqui o download do single «Supply & Demand»
Links relacionados:
Myspace da banda •••

04/02/ 2009

O novo Belle and Sebastian

"‘God Help The Girl’ é uma história musicada, na qual Stuart Murdoch vem trabalhando nos últimos cinco anos, originada a partir de algumas canções que foram escritas enquanto o Belle and Sebastian estava na turnê do ‘Dear Catastrophe Waitress’, em 2004.
Stuart explica:'Eu saí para correr e estava com uma melodia na cabeça, e me dei conta de que não era uma música do Belle & Sebastian. Eu podia ouvir vozes femininas e cordas, podia ouvir a canção completa, mas não conseguia me ver cantando ela com a banda.'
À medida que novas canções surgiram, uma forma e um tema começaram a se desenvolver antes mesmo das músicas serem gravadas ou das vocalistas terem sido encontradas para gravá-las.
'Enquanto estava em turnê com o Belle and Sebastian, ia guardando algumas canções para certos personagens', diz Stuart, 'e em determinado momento percebi que faria sentido juntá-las para formar uma narrativa musical.'
Aí começou a busca por novas vozes que fizessem as gravações. Uma competição onde as cantoras podiam colocar seus vocais sobre as demos de ‘Funny Little Frog’ e ‘The Psychiatrist Is In’ foi ao ar no iMeem e atraiu cerca de 400 candidatas. Dessas, Brittany Stallings (de Olympia, Washington) e Dina Bankole (Jackson, Michigan) vieram a Glasgow em fevereiro de 2008 para ensaiar e gravar algumas partes, com Brittany fazendo o vocal principal de ‘Funny Little Frog’ sozinha.
Entre as que participaram da audição no começo do processo estava Catherine Ireton [a moça da foto acima], que se mudou de Limerick para Glasgow, uma amiga de uma amiga, que já havia aparecido na capa do último single do Belle and Sebastian, ‘The White Collar Boy’. Ela assumiu os vocais na maior parte das canções do disco."
O disco vai ser lançado em 22 de junho na Europa e no dia seguinte nos EUA, precedido pelo single 'Come Monday Night' em 11 de maio). Pode-se ouvir no MySpace da banda e ainda vê o vídeo-apresentação com Belle and Sebastian, sobre o projeto:

Surpresa: vai lá
1.001 Discos para Baixar antes de Morrer

Saiu há algumas semanas o livro com uma lista de download para baixar até não querer mais.
Veja uma música do Litlle Joy. Seria alguma inspiração no Belle & Sebastian?

Michael Jackson decide aumentar número de shows em Londres

LONDRES (Reuters) - Michael Jackson vai acrescentar mais shows aos dez concertos planejados para Londres, já anunciados como seu retorno à música ao vivo, anunciaram organizadores dos espetáculos na quarta-feira.
O cantor de 50 anos vem vivendo recluso desde que foi absolvido num julgamento por abuso sexual infantil, em 2005. Seu último conjunto de apresentações ao vivo aconteceu há 12 anos, e ele não grava um álbum de música nova desde "Invincible", de 2001.
Na semana passada ele anunciou seu longamente aguardado retorno no O2 Arena de Londres, onde pretende fazer uma "residência", em estilo do que é comumente feito em Las Vegas, com uma série de dez concertos começando em 8 de julho.
"Os ingressos para os dez shows no O2 que começaram a ser vendidos esta manhã às 7h já estão esgotados", disse a Outside Organization, a empresa de relações públicas que representa a AEG Live, promotora dos shows.
"Devido ao nível inusitado de interesse, Michael Jackson autorizou a AEG Live a acrescentar shows ao vivo."
Não ficou claro de imediato quantos concertos serão acrescentados. O site da revista musical Rolling Stone informou que foram reservadas 12 datas adicionais para shows.
Michael Jackson ainda é o "Rei do Pop" para suas multidões de fãs, apesar de seu comportamento e aparência ocasionalmente bizarros nos últimos anos. Ele já vendeu cerca de 750 milhões de discos, conquistou 13 Grammy e é visto como um dos maiores artistas pop de todos os tempos.
Os organizadores disseram que os fãs devem procurar o site www.michaeljacksonlive.com para informações sobre as apresentações adicionais.
quarta-feira, 11 de março de 2009
http://www.youtube.com/watch?v=A56U2KbNO2o
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Jane Fonda retorna à Broadway depois de quatro décadas

NOVA YORK (Reuters) - A atriz premiada com o Oscar Jane Fonda estreou na Broadway pela primeira vez em 46 anos na segunda-feira, representando uma acadêmica, doente terminal, que pesquisa os últimos trabalhos de Beethoven, na peça "33 Variations".
A noite de estréia da peça no teatro Eugene O'Neill teve na platéia Renee Zellweger, Dolly Parton, Geoffrey Rush e Rosie O'Donnell. A peça foi escrita e dirigida por Moises Kaufman.
Co-estrelado por Samantha Mathis e Colin Hanks, "33 Variations" conta a história do fascínio de Beethoven com uma valsa trivial e a determinação da musicóloga contemporânea representada por Jane Fonda de encontrar a origem dessa obsessão.
O relacionamento problemático de Fonda com sua filha (Mathis) completa a trama, enquanto as duas enfrentam a batalha de Fonda contra o ALS, ou doença de Lou Gehrig.
A atriz de 71 anos, também conhecida por seu ativismo político, fez sua estréia na Broadway em 1960 na peça "There Was a Little Girl", pela qual foi indicada a um prêmio Tony. Sua última aparição na Broadway foi em 1963, no drama "Strange Interlude".
Fonda, premiada com o Oscar por suas atuações em "Klute - O Passado Condena" e "Amargo Regresso", foi ovacionada em pé na segunda-feira pelo público entusiasmado.
Muitas das pessoas que assistiram ao espetáculo comentaram que a atriz teve uma atuação sólida e naturalista, se bem que lhe faltasse um pouco de projeção em alguns momentos, especialmente quando comparada a atrizes teatrais mais experientes.
O New York Times elogiou a atuação "corretamente contida" de Fonda, que considerou mais digna de aplausos do que a própria peça.
terça-feira, 10 de março de 2009 Por Chris Michaud


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Jane Fonda retorna à Broadway


Mostra revela fotos inéditas de invasão dos Beatles e Stones nos EUA

Os Beatles e os Rolling Stones invadem os EUA


Em setembro de 1964, o furacão Dora obrigou os Beatles a trocarem o plano de férias em um iate por mini-férias em Key West, na Flórida.
Uma série de 50 fotos inéditas - que permaneceram guardadas em uma bolsa por mais de quatro décadas - mostram o lado mais íntimo e irreverente de duas das maiores bandas de rock na história, os Beatles e os Rolling Stones.
As fotos foram tiradas pelo americano Bob Bonis, o tour manager que acompanhou as bandas em suas primeiras turnês pelos Estados Unidos, entre 1964 e 1966.
Foram essas turnês - e aparições no rádio e na TV - que acabaram consolidando o sucesso estrondoso das duas bandas no país e no mundo.
Bonis era um fotógrafo amador e a maioria das fotos registram integrantes das bandas relaxando em hotéis ou nos camarins de locais shows.
Ele morreu em 1991 e nunca exibiu essas fotos. Elas foram encontradas em um sótão, pelo seu filho, que resolveu divulgá-las.
Elas serão apresentadas em uma exposição na Not Fade Away Gallery, em Nova York, chamada "The British Are Coming: The Beatles and The Rolling Stones 1964 - 66" ("Os Britânicos estão chegando: Os Beatles e os Rolling Stones 1964 - 1966").
BBC

Novo álbum do U2

OS ANGELES (Reuters) - O novo álbum do U2 está a caminho de superar as previsões da indústria, com quase meio milhão de cópias vendidas em sua primeira semana nas lojas dos Estados Unidos, disse na segunda-feira o empresário da banda.
"No Line on the Horizon", o primeiro grande álbum internacional lançado neste ano, começou a ser vendido na terça-feira passada nos EUA e um dia antes no resto do mundo.
"Achamos que na primeira semana ficará bem perto de meio milhão, um pouco abaixo", disse Paul McGuinness à Reuters, após uma gravação do U2 num estúdio de Hollywood.
Os números preliminares divulgados na semana passada indicavam que o álbum poderia vender entre 400 mil e 450 mil cópias em sua primeira semana nos EUA -- muito distante das 840 mil cópias vendidas inicialmente do álbum anterior da banda, "How to Dismantle an Atomic Bomb", em novembro de 2004.
Mas McGuinness, empresário do U2 há quase 31 anos, disse que a queda nas vendas é "sinal dos tempos" em meio ao declínio de todo o setor de música gravada, que vem acontecendo há uma década.
"A indústria norte-americana está caindo muito mais rapidamente que no resto do mundo. As vendas de materiais físicos estão resistindo muito melhor na Europa."
As vendas totais de álbuns nos EUA já caíram 12 por cento este ano em relação ao mesmo período de um ano atrás.
McGuinness prevê que "No Line on the Horizon" será o número 1 das paradas em 40 países, tornando-se o sétimo álbum do U2 a liderar as paradas norte-americanas.
Apesar de ser uma das maiores bandas do mundo, o U2 não vem poupando esforços para divulgar seu álbum. No último mês o grupo se apresentou no Grammy em Los Angeles, sobre o telhado da BBC em Londres e, mais recentemente, em Nova York no "The Late Show with David Letterman", da CBS, onde compareceu por inusitadas cinco noites, além do programa "Good Morning America", na ABC.
"Cada vez que lançamos um disco temos que 'recriar' a banda", disse McGuinness. "Isso sempre foi assim e continua sendo. Encontramos um público novo com cada disco. Isso é realmente importante. É proposital. É nossa ambição."
O U2 anunciou na segunda-feira que começará uma turnê mundial em estádios no próximo 30 de junho, em Barcelona. Bono disse à Reuters que pode haver shows esporádicos antes disso, mas o empresário falou que não haverá apresentações adicionais porque a banda estará ocupada ensaiando.
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terça-feira, 10 de março de 2009

No Line on the Horizon

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Eles quase chegaram lá

PASSADO - Tony, Josimar, Marcelo, Edy e Fabbio: formação original volta a se reunir para um show durante o Cineport

Antecipando nostalgia dos anos 1980 que tomaria conta dos trintões brasileiros na metade dos anos 2000, uma banda de João Pessoa já bebia dessa fonte, pelo menos, dez anos antes. Provocadora, debochada e divertida, a Flávio Cavalcanti foi formada por estudantes do curso de Comunicação da UFPB, em João Pessoa, a partir do gosto comum pelo rock brasileiro, e chegou a assinar com uma grande gravadora. Mas no momento errado. O quinteto paraibano talvez tenha sido um dos primeiros grupos brasileiros a conhecer o início da crise que afundou a indústria fonográfica.A banda, que encerrou suas atividades em 2002, volta para celebrar os dez anos do primeiro disco, o independente Flavio Cavalcanti na Praia – Vol. 1, gravado em um fim de semana de 1999 no Fábrica Estúdios, em Recife, com incentivo da lei municipal Viva Cultura. Um show com a formação original está sendo negociado para acontecer durante o Cineport, o festival de cinema que acontece entre os dias 1º e 10 de maio, em João Pessoa. Na última terça-feira, os vocalistas Fábio Queiroz (hoje, Fabbio Q) e Josimar “Punk”, o guitarrista Edy Gonzaga, o baixista Marcelo Cavalcanti e o baterista Tony voltaram a ensaiar, depois de sete anos. “O clima é o mesmo. Nós sempre fomos uma banda que buscava se divertir e passar isso através do som que fazíamos - e fazemos ainda. Para o Flávio (Cavalcanti), essa é a matéria-prima básica: música e diversão”, comenta Edy.
Criada em 1994, o Flávio Cavalcanti Project estreou nos palcos das calouradas de Comunicação com a proposta de revisitar o rock brasileiro dos anos 1980. O nome era uma provocação ao lendário apresentador de televisão que odiava rock ‘n’ roll. “Não éramos uma banda, mas um bando de rapazes e moças universitários devorando livros, filmes, discos, festas, pessoas.
Fazendo história ao invés de repetir o evangelho acadêmico”, lembra Fabbio, que na época também estava escrevendo uma monografia sobre a cena roqueira paraibana (lançada em 1995 pela Marca de Fantasia com o nome de ‘O Rock Paraibano dos Anos 80’, em parceria com Rogério Nunes).
Até 1998, o grupo frequentou o circuito universitário da capital – com direito a uma apresentação antológica no Manaíra Shopping, em 1996. “Quando gravamos Flávio Cavalcanti na Praia – vol.1, saímos do campus, tiramos o ‘Project’ do nome e ‘invadimos’ a orla marítima, o centro e a periferia com o nosso som vibrante, intenso, contagiante”, continua Fabbio. O disco foi o cartão de visita para a banda pessoense começar a ganhar espaço em festivais pelo Nordeste, entre eles o Fenart, Centro em Cena e o Mada, em Natal (RN). Foi na segunda edição festival potiguar, em 2000, que a banda foi “descoberta” por um olheiro da então multinacional Virgin e acabaram contratados pela gravadora. Acontece que a Virgin Brasil não ia muito bem das pernas. O grupo chegou a gravar um single - “Enquanto os garotos jogam bola”, que virou clipe no canal Sport TV – e foi aconselhada a mudar o nome para Flávio C, a fim de evitar problemas judiciais com a família do apresentador, morto em 1986. Mas o esperado disco não saiu.
Em 2001, a Virgin dispensou todo o seu cast nacional e a rapaziada, já morando em São Paulo, foi parar no recém-criado selo Arsenal Music, do produtor Rick Bonadio, que conheceu os paraibanos quando era diretor artístico da Virgin. Bonadio, o produtor do lendário disco do Mamonas Assassinas (1995), criou o selo para investir em bandas novas, como a nossa Flávio C. Entre as apostas do produtor carioca estavam também CPM 22 e Tihuana, que viriam a fazer bastante sucesso depois. Na Arsenal, o Flávio C fez o CD Seguindo a Rede Elétrica, lançado em 2002. O álbum foi gravado no Midas Estúdios, em São Paulo, sob a batuta do próprio Rick Bonadio, com participação de Phillipe Seabra (Plebe Rude) tocando guitarra na faixa “Tente me alcançar”. “Regravamos a maior parte das músicas do primeiro e acrescentamos mais quatro inéditas”, conta Fabbio. “Nesse CD, gosto mais das músicas novas do que das regravações. Elas traduzem melhor o espírito da banda naquele momento”.O disco, distribuído nacionalmente pela Abril Music, ainda rendeu o single “E se for só”, que foi enviado para as rádios de todo o Brasil. Mas, parece, não havia espaço para o rock inteligente e ingênuo do grupo paraibano na Arsenal Music, que cultivava junto ao seu cast, com o CPM 22 à frente, a gênesis do emo brasileiro. Com uma divulgação capenga por parte da gravadora, o disco não decolou e, naquele mesmo ano, o Flávio C acabou e todo mundo voltou para João Pessoa.“Eu nunca imaginei que o Flavio C. fosse chegar aonde chegou, não era a pretensão, nunca foi”, admite Fabbio. “A idéia inicial era montar um ‘projeto’ para revisitar o rock feito no Brasil nos anos 80 e tocar em calouradas. O que aconteceu depois foi consequência. Era muito divertido e insano ao mesmo tempo. Era esse o espírito da coisa”, completa. Para Edy, alguns fatores contribuíram para o Flávio C não deslanchar, principalmente a falta de um bom produtor e a falta de investimentos por parte da gravadora, cujo orçamento começava a ser prejudicado pela pirataria.“Hoje, o Flavio C é um referencial histórico para a cena rock da cidade, como as bandas Limousine 58 e Shock. Sendo assim, é gratificante, do ponto de vista artístico, ver bandas novas reverenciando nosso trabalho e fazendo covers de músicas nossas”, conclui Fabbio. “Tudo o que eu faço e conquisto hoje em música é consequência de uma vivência e da época do Flávio C, ou Cavalcanti, como queiram”, confessa Edy, que tem disponibilizado músicas e vídeo da banda na internet.
Ano a ano na carreira do flávio c
setembro de 1994 – Fábio e Edy, então estudantes do curso de jornalismo da UFPB, montam o Flavio Cavalcanti Project;
outubro de 1994 - A banda faz sua primeira apresentação na Sala Preta para uma platéia de universitários, já com a formação original;
setembro de 1996 - O grupo faz o lendário show no interior do Manaíra Shopping;
janeiro de 1999 – A Banda lança o CD independente Flávio Cavalcanti na Praia – vol.1;
maio de 2000 – O grupo se apresenta no festival Mada;
2001 - Banda assina com a Virgin e lança o single “Enquanto os garotos jogam bola”.
2002 - Banda lança o CD Seguindo a Rede Elétrica pela Arsenal/Abril Music e chega ao fim;
abril de 2009 - Grupo se reúne para comemorar os dez anos de lançamento do CD Na Praia – vol.1.





Jornal da Paraíba
VIDA & ARTE

Novo álbum do Franz Ferdinand, KAREN O, DO YEAH YEAH YEAHS, GRAVA ÁLBUM SOLO

O novo álbum do Franz Ferdinand é bem diferente do primeiro, Franz Ferdinand (2004), o segundo foi, You Could Have It So Much Better (2005), forma a discografia do quarteto escocês.
O principal ponto positivo é que o disco tenta expandir o som do grupo para além do rock dançante dos dois trabalhos anteriores.

o resultado é bem-sucedido. Tonight: Franz Ferdinand traz alguns novos elementos, mas sem fugir das características do grupo. O som do Franz Ferdinand passou por algumas alterações, mas continua o mesmo na essência. Mais sintetizadores, menos guitarras; mais dançante que roqueiro; um pouco mais anos 70 que anos 80; mas ainda assim Franz Ferdinand.
Sem criar algo como "Take Me Out" ou "Do You Want To", o disco está cheio de boas músicas, a exemplo de "No You Girls", "Can't Stop Feeling" e "Live Alone", são energéticas, divertidas, dançantes, com refrões bem chicletes.
01.Ulysses02. Turn It On03. No You Girls04. Send Him Away05. Twilight Omens06. Bite Hard07. What She Came For08. Live Alone09. Can't Stop Feeling10. Lucid Dreams11. Dream Again12. Katherine Kiss Me
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Sonic Youth em estúdio lendário para gravar novo álbum
A banda americana Sonic Youth, dois anos depois de lançar seu último álbum, "Sonic Nurse", a nova-iorquina Sonic Youth está de volta ao estúdio para gravar seu próximo CD. A informação é do site oficial do grupo. As gravações foram feitas no lendário estúdio Sear Sound, onde os hits "Sister", "Experimental Jet Set, Trash and No Star" e "Thurston's Psychic Hearts" foram gravados. O novo álbum não tem título definido nem data certa de lançamento. Entre as faixas gravadas para o novo disco: "Pink Steam", "Do You Believe in Rapture?", "Or" e "Sleepin Around".
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O novo álbum dos Yeah Yeah Yeahs homenageia o gato da cantora Karen O. "Cada música conta um pouco da vida de Coco", diz o produtor Squeak Clean à imprensa inglesa. Entre as 12 faixas do CD estão algumas canções antigas, como "Down Boy" e "10x10". Após o lançamento, previsto para março de 2006, e a turnê de divulgação, Karen O anuncia que grava um álbum solo.

"Tabloid" com o clã do Phoenix

A Kitsuné lançou em 23 de março no Hemisfério Norte um novo volume de sua série "Tabloid", com o clã do Phoenix assinando a seleção que tem como mote as músicas que mudaram suas vidas.
De clássicos dos anos 50 a Roxy Music e D'Angelo, há até um Lô Borges na compilação, boa pedida pros fãs da banda enquanto o álbum com novas produções "Wolfgang Amadeus Phoenix" não sai. 04.03.2009 (SA)Confira a seguir a lista de faixas do "Tabloid by Phoenix"1. Kiss - "Love Theme From Kiss"2. Dirty Projectors - "Rise Above"3. The Red Crayola - "Victory Garden"4. The Impressions - "I've Been Trying"5. Chris Bell - "I Am The Cosmos"6. Roxy Music - "Pyjamarama"7. The 13th Floor Elevators - "I Had To Tell You"8. Elvis Costello & The Attractions - "Shipbuilding"9. D'Angelo - "Send It On"10. Tangerine Dream - "Love On A Real Train"11. Urge Overkill - "Stull (Part 1)"12. Lô Borges - "Aos Barões"13. Iggy Pop & James Williamson - "Master Charge"14. Dennis Wilson - "Lady (Falling in Love)"15. Irma Thomas - "It's Raining"16. Ritchie Valens - "In A Turkish Town"17. Dusty Springfield - "I Think It's Gonna Rain Today"18. Lou Reed - "Street Hassle"

Radiohead e Kraftwerk em SP: show emocionante!

Num daqueles shows históricos o Radiohead apresentou na noite deste domingo (22.03), na Chácara do Jockey em SP. Começando às 22h, a banda ficou em cena durante 2h20, encantando o público de cerca de 30 mil pessoas que conferiu a performance.
"Just", "Nude", "Karma Police", "Fake Plastic Trees", "There There", "Idioteque", e outros hits de sua trajetória."In Rainbows" inteiro entrou no playlist da noite, que encerrou ao som de "Creep", com a platéia cantando junto a letra da mais popular música da banda.
Thom Yorke canta muito, se movimenta pouco e tem atitude no palco. "I love São Paulo" e afins, sua comunicação com a platéia se restringiu a "boa noite", "obrigado", além de um "o que vocês querem ouvir", em inglês, e uma risadinha lá pro fim.
No palco da banda é um show à parte, com cenografia de tubos de leds verticais, projeções ao fundo e um light-design criando climas e imagens complementares ao som. Na platéia muitos fãs, admiradores e curiosos, que curte Radiohead.



Kraftwerk faz show no domingo em SP

O Kraftwerk em sua apresentação deste domingo (22.03), no festival Just Fest. Bem diferente do cansativo show da banda em 2004 no Tim Festival, eles desta enxugaram o playlist e escolheram as músicas certas para agradar o público que estava à espera do Radiohead, principal atração da noite.
Além das imagens projetadas no telão e vídeos tipo "Tron", viéramos famosos robôs para a execução de “The Robots” e suas roupas futuristas que acendem no escuro para o ato final.
Teve ainda os hits “Boing Boom Tschak”, “Autobahn”, “Tour de France”, “Trans-Europe Express” e “Music Non Stop” entraram na seleção.

U2 toca novo disco pela 1ª vez em telhado de teatro em Londres

(27/2/2009)
O grupo irlandês U2 parou o trânsito na sexta-feira em Londres. A banda tocou quatro músicas do novo álbum "No Line On The Horizon" no telhado do teatro da BBC, informa Sylvia Colombo.
Pela manhã, o U2 tocou dentro do teatro para uma pequena plateia. O disco foi lançado oficialmente no dia 3 de março.
Em entrevista à BBC, Bono disse que a banda "planejou algo muito especial" para o meio do ano, com "shows ao ar livre e mais intimistas". Segundo ele, haverá turnê ainda neste ano e que a ideia é oferecer ingressos a preços mais baratos.
Crise econômica
O vocalista do U2 também revelou os planos para a nova turnê do grupo, que deve ser composta de shows mais "intimistas" e ao ar livre.
Bono também comentou que o preço dos ingressos pode diminuir. "Estamos tentando diminuir o preço dos ingresso porque o mundo está em recessão. Também vamos oferecer ingressos muito caros, porque pessoas ricas também têm sentimentos", declarou.
"No Line On The Horizon" é o 12º álbum de estúdio do grupo, cujo último disco havia sido "How To Dismantle An Atomic Bomb", de 2004.
Stephen Hird /Reuters

O U2 se apresenta no telhado do teatro da BBC em Londres; foi o primeiro show com músicas do novo disco
Com BBC e Folha Online





terça-feira, 21 de abril de 2009

Depeche Mode lança - Sounds of The Universe (2009)

O Depeche Mode lançou recentemente "Sounds of The Universe", depois do "Playing The Angel", de 2005. Gravado nos Estados Unidos, tem diversos instrumentos antigos, como sinterizadores e baterias eletrônicas, como os utilizados pelos músicos no começo da carreira.
O primeiro single do disco é a canção "Wrong". Outras faixas do álbum são "Jezebel", "In Chains" e "Hole to Feed". Aqui você também confere o novo álbum. Imperdível!!!


Na sequência da notícia de há alguns dias sobre o novo album de DM, trazemos as últimas novidades relativamente ao assunto.
Assim, o "Sounds of the Universe" que chegou ao público europeu no dia 20 de Abril, antecedido do single "Wrong" com data de lançamento do 9 de Março.


Adiantamos a lista do album, que conta com 13 músicas:


1-"In Chains"
2-"Hole To Feed"
3-"Wrong"
4-"Fragile Tension"
5-"Little Soul"
6-"In Sympathy"
7-"Peace"
8-"Come Back"
9-"Spacewalker"
10-"Perfect"
11-"Miles Away" / "The Truth Is"
12-"Jezebel"
13-"Corrupt"


A "Tour of the universe" começa a 10 de Maio em Tel Aviv, Israel, e passará por Portugal a 11 de Julho, integrado no Festival Super Bock Super Rock, no Porto.

Sonic Youth oferece novo single pela internet

O Sonic Youth mostraram um bocado do novo álbum, «The Eternal», com a disponibilização gratuita do single «Sacred Trickster», com Kim Gordon na voz.
«The Eternal» é oficialmente lançado a 9 de Junho, mas os fãs que comprem o álbum através do site «buyearlygetnow.com» podem ouvi-lo dia 28 de Abril.
Para além desta pré-estreia, ganham também um vinil ao vivo, gravado a 4 de Julho de 2008, em Nova Iorque, e alguns arquivos mp3 da banda, com material ao vivo.
Foi também anunciado um show surpresa em Londres, dia 27, no The Scala.
Faça o download de «Sacred Trickster» aqui.

com o IOL


Marcelo Camelo lança disco de estreia solo

Marcelo Camelo lança o primeiro álbum solo, «Sou/Nós», um «retrato do momento» feito com violão e descontração num intervalo dos Los Hermanos.
Em entrevista à agência Reuters, Marcelo Camelo explicou que o álbum é uma declaração daquilo que foi compondo em 2008, numa altura em que os Los Hermanos, grupo que lidera, decretaram uma pausa.
«Nada foi intencional, fui fazendo tudo de uma forma relaxada, mais em casa», disse, sem querer dar explicações muito elaboradas sobre as suas músicas, alegando que elas se apresentam a si próprias, existem para serem escutadas.
Não é por acaso que o título do álbum tem uma dupla leitura. Pode ler-se «Sou» ou «Nós», a partir de um poema visual de Rodrigo Linares, o que significa que é em nome próprio, à margem dos Los Hermanos, mas não foi trabalhado a sós.
Disco maioritariamente acústico
«Sou/Nós» apresenta 12 temas para voz e violão de Marcelo Camelo, mas conta com a participação de vários músicos convidados, como o baterista Domenico Lancelotti, o trompetista Rob Mazurek e a cantora Mallu Magalhães, namorada de Marcelo.
A toada de «Sou/Nós» é sobretudo acústica e espelha influências do pós-rock e da música popular brasileira, partilhando influencias musical dos Los Hermanos.
Destaque para «Doce Solidão», «Téo e a Gaivota», o samba «Copacabana», «Menina Bordada» e «Santa Chuva», tema que Maria Rita se tinha apropriado num dos seus álbuns e que Marcelo Camelo interpreta com uma formação de cordas.
Passagem recente por Portugal
Marcelo Camelo apresentou algumas destas novas canções em Dezembro no Teatro Tivoli, em Lisboa, no festival Super Bock em Stock, acompanhado dos Hurtmold, que também tocam em «Sou/Nós».
Em Lisboa teve uma recepção aplaudida, mas discreta, comparando com a euforia dos shows no Brasil, muito por culpa ainda do fenômeno Los Hermanos, considerada uma das mais importantes bandas pop-rock brasileiras da última década.

Marcelo Camelo, que completa trinta anos em Fevereiro, é um dos compositores dos Hermanos, mas já muitos de suas músicas foram gravadas por nomes como Adriana Calcanhotto, Maria Rita, Ney Matogrosso e até o Beatle George Harrisson.
Por ora, Marcelo Camelo anda em turnê apresentando o novo disco e fala-se ainda numa reunião dos Los Hermanos, em Março, para o Festival Just a Fest, no Brasil.
Quando esteve em Lisboa em Dezembro, Marcelo Camelo passou pelo Bairro 6 de Maio, na Amadora, onde gravou com crianças um vídeo do tema «Doce Solidão», que já contabilizou mais de 50 mil visualizações no YouTube.


Reuters e IOL

Marcelo Camelo e Mallu Magalhães no Sudoeste TMN 2009

Organização confirma ainda Madcon, Ebony Bones, Mallu Magalhães, Dubfire e Anthony B

Já são conhecidos novos nomes para o cartaz do 13º Festival Sudoeste. Marcelo Camelo, Devotchka, Ebony Bones, Mallu Magalhães, Dubfire e Anthony B vão estar na Zambujeira do Mar de 6 a 9 de Agosto.
A organização confirmou também a participação dos noruegueses Madcon, que há cerca de um mês anunciaram o show para o dia 7 de Agosto.
O brasileiro Marcelo Camelo volta a Portugal depois da passagem pelo festival Super Bock em Stock, em Dezembro. O vocalista dos Los Hermanos traz consigo a namorada Mallu Magalhães, que aos 16 anos de idade é já um fenômeno de sucesso no Brasil.
Vêja aqui um vídeo de Marcelo e Mallu em palco:


Atrações do Sudoeste TMN 2009:
5 de Agosto Recepção ao campista: David Guetta
6 de Agosto Palco TMN: Buraka Som Sistema; The National; Ebony Bones
Palco Planeta Sudoeste: Marcelo Camelo; Devotchka; Mallu Magalhães
Kubic: Miss Kittin & The Hacker
7 de Agosto Palco TMN: Madcon
Kubic: Ame Schwarz Dixon
9 de Agosto Palco TMN: Lily Allen; Basement Jaxx; Amy MacDonald
Palco Planeta Sudoeste: Caravan Palace; Amadou & Mariam
Palco Positive Vibes: Third World; Anthony B
Kubic: Dubfire

Disputas acirradas marcam o reencontro do Jane's Addiction

INDIO, Califórnia (Reuters) - Uma guerra irrompeu entre os membros originais da banda Jane's Addiction, que se preparam para sua primeira turnê em quase 18 anos.
O vocalista Perry Farrell disse à Reuters que a tentativa de mediação feita pelo líder do Nine Inch Nails, Trent Reznor, com quem o Jane's Addiction vai partir em turnê em maio, não deu certo.

Mas, apesar das explosões temperamentais de alguns, Farrell está determinado a manter o Jane's Addiction unido. Ele, o guitarrista Dave Navarro e baterista Steven Perkins vêm tocando juntos ocasionalmente ao longo dos anos. O baixista Eric Avery está de volta, depois de negar-se a tocar com a banda após sua separação original, em 1991. Seu retorno parece ter mudado a química delicada entre os músicos.
"Não vou dizer que tem sido tudo beijos e abraços. Mas nem deveria, porque isso seria um tédio", comentou Farrell nos bastidores do festival de música de Coachella, onde iria apresentar-se no domingo.
"Se minha banda não tivesse problemas, se não tivesse explosões de mau humor, eu pensaria que estou com um bando de chatos. Desde que eles consigam encarar, eu consigo. Afinal, só estamos fazendo música que as pessoas amam. As coisas poderiam ser piores. Poderíamos estar sendo recrutados para o exército."
"Acabei de ter uma conversa de homem para homem com o Eric. Somos pessoas diferentes, tudo bem. Ele opera numa frequência diferente. Mas estou superfeliz por estarmos trabalhando juntos. Não me importo de nos chocarmos de frente, desde que, quando subimos ao palco, a gente arrase."
Trent Reznor, que está produzindo as novas canções do Jane's, tentou em vão ajudar o grupo a resolver suas diferenças.
"Ele tentou ao máximo ser produtor e também psicólogo," contou Farrell. "Foi muito respeitoso, tentando não nos atrapalhar e não produzir demais. Francamente, eu queria que ele tivesse produzido um pouco mais, mas ele ficou um pouco ressabiado depois de nos ver explodir uns com os outros no estúdio."
Farrell disse que poucos grupos dos primórdios do rock alternativo ainda tocam juntos e estimou que o Jane's Addiction tem "uma janela de tempo pequena, de uns cinco anos", no qual ainda poderá fazê-lo.
"Sempre que há uma chance de reunir os membros originais de um grupo, ela deve ser aproveitada. Veja o caso do Pink Floyd. Eu acho o Riger Waters o maior roqueiro vivo para festivais, hoje. Ele tem um grande guitarrista, mas não é Dave Gilmour. Adoro The Who, adoro o Led Zeppelin, mas não são a mesma coisa quando não são os membros originais, as pessoas que compuseram e gravaram aquelas canções e deixaram suas vibrações naquelas faixas."
Conhecido por sucessos como "Been Caught Stealing" e "Jane Says", o Jane's Addiction vai seguir o exemplo de Trent Reznor e liberar músicas de graça na Internet. Farrell disse que a banda vai dar singles de graça em seu Web site assim que ficarem prontos. O primeiro será intitulado "Embrace de Darkness."
Farrell, que também organiza o festival Lollapalooza em Chicago, disse que a recessão vem prejudicando as turnês, mas não as vendas de ingressos do Jane's Addiction ou do Lollapalooza.
segunda-feira, 20 de abril de 2009

Por Gelu Sulugiuc

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Jane's Addiction

sábado, 18 de abril de 2009

Gravação caseira de Jimi Hendrix vai a leilão

A expectativa é que o vídeo renda entre entre 50 mil e 100 mil libras (54 a 108 mil euros)
Uma gravação caseira de Jimi Hendrix, que mostra o lado mais simpático do ícone do rock dos anos 1960, irá a leilão em Abril. A expectativa é que o vídeo renda entre entre 50 mil e 100 mil libras (54 a 108 mil euros), refere a agência Reuters.
De acordo com um dos co-proprietário, Mark Sutherland, o vídeo foi gravado por Hendrix em Nova York em 1968 e levado para a Grã-Bretanha.
Carl Niekirk trabalhava num estúdio fotográfico no andar de baixo do apartamento em que Hendrix, em Londres.
«Não sei como as gravações chegaram de Nova Iorque a Londres, mas devem ter sido importantes para ele, já que as levou com ele», disse Sutherland, citado pela Reuters.
O músico deu as gravações ao fotógrafo como forma de gratificação pelos incómodos frequentes, com pessoas a chegarem a sua casa a todo o momento.
Sutherland afirmou à agência que um amigo seu comprou os vídeos a Niekirk. Era duas gravações, mas deconhece o que aconteceu ao segundo vídeo.
Desde então os novos donos da fita estão envolvidos numa disputa legal com os herdeiros de Jimi Hendrix, e Sutherland disse que agora, finalmente, poderá leiloar a gravação. A Reuters não conseguiu, no entanto, obter declarações dos herdeiros de Hendrix.


DVD com imagens inéditas de Jimi Hendrix será editado este ano

Equipe acompanhou músico durante um mês em 1969
Um DVD com imagens inéditas de Jimi Hendrix será em breve colocado à venda, noticia o jornal britânico «The Guardian». As filmagens foram feitas em 1969 por uma equipa que o seguiu durante um mês, durante tournées e concertos, e é resultado de um acordo entre a família do músico e a editora Universal.
Este ano serão lançados mais dois discos de Hendrix e um outro DVD de um concerto realizado em Londres, em 1969. Segundo declarações da irmã do músico ao jornal, ainda há muito material por publicar.
Já o também britânico «Independent» avança que um outro DVD com 14 canções acústicas de Hendrix será leiloado. Nas imagens, o música ensaia algumas das músicas que iriam fazer parte do álbum «Electric Ladyland», de 1968.
Concertos raros de Marley e Hendrix vendidos na net
Gravações vão estar disponíveis no site Wolfgang s Vault.

Shows antigos de artistas como Lynyrd Skynyrd, Bob Marley e Jimi Hendrix estarão em breve disponíveis para downloads no site de música Wolfgang s Vault, devido a um acordo entre o grupo Universal Music e o fundador do site, Bill Sagan, noticia a agência Reuters.
As gravações incluem aparições ao vivo de artistas da Universal, selecionados entre milhares shows produzidos por Bill Graham.
Sagan lançou o site em 2003 após adquirir a colecção de Graham por 5 milhões de dólares (3,22 milhões de euros). O acordo para o conteúdo que estará disponível na Internet para download será válido por 10 anos.
Se um show for maior que 30 minutos, o download completo custará 9,98 dólares (6,43 euros). Se durar menos do que meia hora, o valor será de 5,98 dólares (3,85 euros).
O site continuará a disponibilizar as gravações em versões «streaming» (que não podem ser gravadas no computador, apenas escutadas pela Internet), após o fim do contrato.
«Dos 1.434 shows do site, 488 estão disponíveis para download agora mesmo», disse Sagan, acrescentando que «alguns dos grandes artistas estarão prontos daqui a 30 ou 60 dias».


As 100 melhores músicas de guitarra
Revista Rolling Stone fez a escolha.
Veja a lista
A edição de Junho da revista «Rolling Stone» escolheu as 100 melhores canções de guitarra de todos os tempos Segundo a revista, um riff irresistível e um solo que leva os ouvintes ao céu são os ingredientes indispensáveis para uma grande música de guitarra. Para os responsáveis da «Rolling Stone», cada uma umas 100 escolhidas tem as características citadas e além disso está entre os melhores momentos do rock pelo que há atrás das notas: apetite, fúria, desespero, felicidade, geralmente, tudo ao mesmo tempo, diz o texto de introdução do artigo.
«Traz o blues, o gospel e o rockabilly que vieram antes, transformados pela necessidade de dizer algo novo e alto, agora. Rock and roll é o som da independência. E a guitarra continua sendo a sua voz essencial e libertadora. Esses são os 100 motivos».


Edge (U2), Slash e The White Stripes foram alguns dos artistas que foram convidados a compilar um Top 20 de músicas tocadas essencialmente através de guitarra.
A canção «Black Dog» dos Led Zeppelin foi eleita a favorita das estrelas.
Confira a lista:
1."Black Dog", Led Zeppelin 2."Dazed and Confused", Led Zeppelin 3."Little Wing", Jimi Hendrix 4."A Woman in Winter", The Skids 5."Guitar Shuffle", Big Bill Broonzy 6."And you Bird Can Sing", The Beatles 7."The End", The Beatles 8."Only in Dreams", Weezer 9."Limehouse Blues", Django Reinhardt 10."Bye Bye Blues", Les Paul e Mary Ford 11."West Coast Blues", Wes Montgomery 12."Gimme Shelter", The Rolling Stones 13."Crazy Train", Ozzy Osbourne 14."Rumble", Link Wray 15."Bad Luck Blue Eyes Goodbye", The Black Crowes 16."The Frayed Ends of Sanity", Metallica 17."Cherry Red", The Groundhogs 18."The Hair Shirt", The Birthday Party 19."In a Jar", Dinousar Jr 20."I Can See for Miles", The Who
A «Amazon» percorreu a vasta geração do rock indie e elegeu 100 álbuns de várias bandas e cantores que, na opinião dos seus editores, representam o que de melhor há no género musical.
Entre os 10 melhores figuram nomes como «Guided by Voices»,com o album líder, «Bee Thousand», «Neutral Milk Hotel», «Slint», «Liz Phair», «Unrest», «Pavement», «Belle & Sebastian», «Pixies»,«Elliott Smith» e os «Sebadoh».
Veja aqui a lista:
Guided By Voices
«I Am A Scientist» do album «Bee Thousand»:

Liz Phair











B-52's lança seu primeiro disco de estúdio em 16 anos

A lendária banda americana de "new wave" B-52's lança na próxima terça-feira o álbum "Funplex", seu primeiro de estúdio em 16 anos.
O sétimo disco da banda traz em 11 canções o mesmo "estilo enérgico, divertido e alegre da banda" e foi gravado em Athens, cidade natal do grupo no Estado americano da Georgia, sob produção do britânico Steve Osborne, que trabalhou com New Order, Happy Mondays e The Doves, entre outros, segundo a gravadora EMI.
Apesar de estar há 16 anos sem lançar um novo álbum de estúdio, a banda nunca deixou de fazer shows durante esse tempo. Antes disso, O B-52's foi uma das atrações do primeiro festival Rock in Rio, em 1985.
Em 31 anos de carreira, a banda se consagrou com sucessos como "Rock Lobster", "Private Idaho", "Legal Tender" e "Love Shack", que recentemente voltaram a animar festas retrô. O grupo tem ainda no currículo álbuns clássicos, como o primeiro, homônimo, lançado em 1979, e "Cosmic Thing", de 1989.
O guitarrista do grupo, Keith Strickland, afirma ao jornal americano "Daily News" que a banda tentou várias vezes voltar a gravar junta, mas que "não parecia ter uma direção clara do que queria fazer. Não havia muita idéia, simplesmente faltava energia".
No entanto, em 2003, o vocalista Fred Schneider deu força à idéia de lançar finalmente um novo disco da banda que gravou o tema principal do filme "Os Flintstones".
"Um dia finalmente me veio à cabeça um som particular", explica Strickland, que afirma que se trata de "uma versão enriquecida" do som que os fãs do B-52's já conhecem.
O novo disco, carregado de novos sons eletrônicos, inclui canções como "Pump", "Hot Corner", "Ultraviolet", "Eyes Wide Open", "Love in the Year 3000" ou "Keep This Party Going".
Em "Funplex", primeiro trabalho inteiramente de músicas inéditas do quarteto desde o álbum "Good Stuff" em 1992, o grupo reforça seu som tradicional "com guitarras pesadas e sons eletrônicos".

da Efe, em Nova York
16/04/2009





Banda B-52's: três apresentações no Brasil em abril

Banda B-52's confirma três apresentações no Brasil em abril
A banda de festa B-52's tem três apresentações no Brasil no mês de abril. Os norte-americanos vão se apresentar no dia 17, no Rio de Janeiro, dia 18, em São Paulo, e no dia 20, em Porto Alegre. O quarteto ainda fará shows no Peru e Argentina.
Os preços dos ingressos e os locais de compra ainda não foram confirmados pelo Credicard Hall e Citibank Hall, responsáveis pelos locais das apresentações no Brasil.
O grupo --que fez fama dos anos 80-- tocou pela primeira vez no país no Rock in Rio de 1985.
Este ano, a turnê será baseada em "Funplex", disco lançado pela banda no ano passado, o primeiro de inéditas desde 1992, quando foi lançado "Good Stuff".

B-52's vem ao Brasil para lançar o disco "Funplex"

Penteados extravagantes. Roupas coloridas. Letras debochadas. É assim que o grupo norte-americano B-52's retorna ao Brasil para shows hoje, no Rio, e amanhã, em São Paulo.
A banda, liderada pelo carismático Fred Schneider e pelas vocalistas Kate Pierson e Cindy Wilson, vem pela terceira vez ao país, desta vez para apresentações no Citibank Hall (RJ) e no Credicard Hall (SP).
Expoentes máximos da chamada new wave, movimento que, após o niilismo e revolta do punk, no final dos anos 1970, injetou descompromisso e inconsequência no rock, o B-52's reaparece no Brasil com o álbum "Funplex", lançado no ano passado, inclusive por aqui.
B-52's vem ao Brasil pela terceira vez para lançar "Funplex"; a banda faz dois shows no país
"Resolvemos fazer um disco mais dançante, mais orientado para as festas", explica Pierson, cantora que deu voz à balada "Candy", de Iggy Pop.
A banda foi formada por Schneider, Pierson, Wilson e seu irmão, Ricky Wilson, em Athens, Georgia --a mesma cidade de onde surgiu o R.E.M.
Ainda hoje uma das mais fortes canções da banda, "Rock Lobster" é uma das principais e mais reconhecidas faixas do B-52's. "Nos shows iremos tocar faixas do disco novo, mas não podemos esquecer outras músicas, como 'Love Shack', senão os fãs vão nos matar", brinca Pierson, citando mais uma das faixas famosas da banda.
É a terceira vez que o B-52's toca no Brasil --a primeira foi na edição de estreia do Rock in Rio, em 1985. "Aquele show foi incrível, nunca nos esquecemos dele", conta Pierson. "Havia milhares de pessoas na plateia, e a gente não sabia, não tinha certeza se o som dava para ser ouvido pelo público."
Baque
Após o álbum "Wild Planet" (1980), que trazia o hit "Private Idaho", o B-52's experimentou sonoridades eletrônicas no disco "Whammy!" (1983), do qual fazia parte o sucesso "Legal Tender". O grupo se firmava como um dos nomes mais quentes do pop-rock da década de 1980.
Mas, em outubro de 1985, a banda sofreu um baque com a morte de Ricky Wilson, em consequência de Aids.
O grupo retornou depois com o álbum de estúdio "Cosmic Thing", de 1989, cujas vendas foram impulsionadas pelo hit "Love Shack".
Estressada com o ritmo da banda, Cindy Wilson deixou o B-52's no início dos anos 1990. Retornou ao grupo anos depois, e gravou "Funplex", disco que, em 2008, devolveu o B-52's ao noticiário pop.
B-52's

Quando: hoje, no Rio, e amanhã, em SP

Onde: Citibank Hall (av. Ayrton Senna, 3.000; shopping Via Parque, Barra da Tijuca; Rio); Credicard Hall (av. das Nações Unidas, 17.955; Santo Amaro; SP)Quanto: de R$ 100 a R$ 300Classificação: livre, acompanhado dos pais (RJ), e maiores de 14 anos, acompanhados dos pais (SP).

THIAGO NEYda Folha de S.Paulo

Pixies: O retorno?

Pixies, a banda de rock norte-americana, que tem pouco reconhecimento na mídia, se reúnem após o retorno em 2004 (com rompimento anteriormente em 1993), com altos (cotações para os festivais Lollapalooza e Coachella) e baixos (conversas sobre o novo álbum, só especulação).
Confirmado mesmo, só para este ano, o Pixies fará uma única apresentação no Reino Unido: dia 14 de junho, do Isle Of Wight. Já sobre o Breeders, Fate to Fatal foi anunciado por Kim como o próximo projeto do grupo, ainda sem data de lançamento. O disco será gravado e vendido pela própria banda em shows e pela internet, além de também escolher a arte da capa – que terá algo relacionado com o presidente dos EUA, Barack Obama.
Em entrevista ao Pitchfork em dezembro 2007, Kim Deal (baixista e integrante do Breeders) afirmou que um novo disco da banda é depende de Frank Black (vocalista) que quer visibilidade na mídia. Segundo Kim, esta foi a única vez que ele ouviu falar sobre isso, e não faz idéia do que se trata. Já Black diz que a banda foi um sucesso no tour que marcou o retorno e que um disco faz parte dos planos futuros. Frank Black, vocalista atualmente promove o novo álbum em parceria com sua esposa, Violet Clarck, com o nome de Grand Dutchy. O duo teve uma aparição ao vivo em 14 de abril de 2008 na Inglaterra.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Ex-refém das Farc lança livro sobre seu cativeiro na selva

BOGOTÁ (Reuters) - A ex-candidata à vice-presidência da Colômbia Clara Rojas, que concebeu e deu à luz seu filho Emmanuel na selva, lançou na segunda-feira o livro "Cautiva" (Cativa), em que relata as dificuldades que viveu durante os quase seis anos que passou em poder dos guerrilheiros das Farc.
O livro é a sexta e mais recente publicação de ex-reféns das esquerdistas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), o maior grupo rebelde desse país sul-americano há mais de quatro décadas fustigado por um conflito interno que deixa milhares de mortos todos os anos.
Rojas, que foi sequestrada com a ex-candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, faz uma narrativa horripilante da tragédia que viveu durante seu cativeiro, assim como das incertezas por que passou com a gravidez, a posterior separação de seu filho e o rompimento da amizade com a política franco-colombiana Betancourt.
"Para mim, é uma história de ontem. Hoje resgato que estamos vivas, que estou viva, que posso estar aqui, compartilhando a vida com vocês, que hoje vivo na companhia de meu filho, que é a coisa mais valiosa", disse a advogada de 44 anos no lançamento de seu livro em Bogotá.
Rojas admitiu que o fato de ela e a Betancourt terem decidido parar de se falar durante o período em que foram reféns, devido a pequenas divergências cotidianas, gerou uma distância enorme entre elas. Ingrid Betancourt se encontra na França no momento e anunciou a publicação de um livro para o próximo ano.
SEGREDO GUARDADO
Rojas, que no livro não revelou quem é o pai de seu filho, apesar das especulações que ainda circulam a esse respeito, disse que está disposta a perdoar seus companheiros de cativeiro que não tiveram o melhor comportamento possível com ela e também as Farc, que a sequestraram.
"Estou no caminho (do perdão). Acho que já dei vários passos nesse sentido e sinto que estou no caminho certo. É claro que sou sincera: a gente não esquece as coisas de um dia para outro", declarou a advogada.
"É um processo que vamos desenvolvendo dia a dia, de ir decantando as coisas e as superando. Mas quero chegar a isso, quero deixar para trás essas cicatrizes de alma do passado e quero começar hoje uma vida nova. Em parte, este livro me permite isso: ir fechando o capítulo do sequestro e pensar em coisas novas."
Ela garantiu que não haverá um segundo livro sobre seu sequestro para revelar detalhes íntimos, como a identidade do pai de seu filho, e disse que só contará a verdade a Emmanuel, quando chegar o momento certo.
"Ele é a luz da minha vida. No momento certo ele me perguntará, e no momento certo Deus me dará luz para lhe dar a resposta", concluiu Rojas, que pediu às Farc que libertem os reféns que ainda mantém sequestrados.
A advogada fez parte de um grupo de reféns políticos que a guerrilha procurou trocar com o governo por membros do grupo guerrilheiro que estavam presos.
Hoje só restam em poder das Farc 22 membros do exército e da polícia colombianos, cuja libertação os rebeldes procuram negociar com o governo em troca da soltura de guerrilheiros presos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Por Luis Jaime Acosta
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Morre aos 56 anos a atriz pornô americana Marilyn Chambers e Astro pornô japonês de 75 anos é inspiração para idosos

ICHIKAWA, Japão (Reuters Life!) - Ele é um típico homem de terceira idade: os poucos cabelos que tem são brancos, e ele usa dentadura.
Mas Shigeo Tokuda, de 75 anos, estava num set de filmagens na segunda-feira usando apenas sunga e quimono de seda, prestes a fazer sexo diante das câmeras com uma mulher mais jovem do que sua filha.
Tokuda é o mais velho astro do cinema pornô japonês e estava rodando seu filme mais recente, em que faz o papel de mestre do sexo.
O diretor disse que os filmes mostram às pessoas que a velhice não precisa ser sinônimo de fim da vida sexual, e, nos 16 anos passados desde que começou a fazer esse tipo de filme, Tokuda já atuou com mulheres de todas as faixas etárias, desde 20 anos até sua própria idade.
"Comecei a atuar aos 59 e já trabalhei em mais de 200 filmes pornôs," disse ele, usando seu nome artístico, não o nome real, na entrevista concedida no próprio set de filmagem.
"Eu quis contestar a idéia do que as pessoas comuns não fazem sexo, então resolvi ser ator pornô."
Em seu novo filme, ele usou vibradores, chicotes e velas para mostrar o mestre satisfazendo uma atriz de 36 anos. O filme não tinha roteiro.
Tokuda ingressou na indústria pornográfica já com certa idade. Depois de formar-se numa das faculdades de elite de Tóquio, ele viveu a típica vida de um funcionário de escritório japonês, trabalhando como agente de viagens.
A segunda opção profissional surgiu porque ele estava insatisfeito com as tramas de filmes pornô que tinha visto. Isso levou a uma discussão com um produtor de cinema sobre se ele próprio poderia fazer algo melhor.
Tokuda levou alguns anos refletindo sobre o assunto, mas acabou por tirar as calças diante da câmera.
Desde então ele se tornou figura popular nos filmes pornô no Japão, cuja população se encontra em processo acelerado de envelhecimento e onde a expectativa de vida é longa. Um em cada cinco japoneses tem mais de 65 anos de idade.
"Os homens mais velhos, vendo o que Tokuda consegue fazer, acham que eles também podem. Os idosos se sentem seguros e encorajados quando assistem a seus filmes", comentou Gaichi Kono, diretor do filme mais recente de Tokuda.
A professora de bem-estar social Chineko Araki, da Universidade Den-en Chofu, disse que os idosos japoneses rejeitam a idéia de que envelhecer significa diminuir seu ritmo de vida.
"Mais de 50 por cento dos homens de mais de 65 anos querem relacionar-se sexualmente com suas parceiras", disse ela em entrevista.
Os filmes de Tokuda começarão em breve a ser oferecidos em lares de idosos no Japão, e há a possibilidade de serem exportados e exibidos na Internet.
Tokuda disse que sua mulher e filha fingem que não sabem o que ele faz e que seus amigos nunca vão adivinhar.
"Mas meu trabalho me mantém vivo", disse ele, acrescentando que pretende continuar pelo menos até os 80 anos.
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Morre aos 56 anos a atriz pornô americana Marilyn Chambers
segunda-feira, 13 de abril de 2009
LOS ANGELES (Reuters) - A atriz do cinema pornô Marilyn Chambers, que causou agitação nos anos 1970 ao fazer sexo com um afro-americano na tela grande, foi encontrada morta em sua casa, em Los Angeles, aos 56 anos de idade, informaram funcionários do instituto médico legal na segunda-feira.
O instituto médico legal de Los Angeles disse que fará uma autópsia para determinar a causa da morte da atriz, na noite de domingo.
Chambers, cujo nome real era Marilyn Taylor, ingressou na indústria dos filmes adultos em "Behind the Green Door" (Atrás da Porta Verde), de 1972, um dos primeiros filmes pornográficos a ter lançamento amplo nos Estados Unidos e a atrair a atenção do grande público.
O filme causou agitação em parte porque Chambers foi vista nele fazendo sexo com o astro pornô afro-americano Johnny Keyes.
Marilyn Chambers fez mais de 25 filmes pornô, deixando para trás seu papel anterior de loira que aparecia nas caixas de sabonete Ivory Snow, em que ela era vista segurando um bebê acima da legenda "99,44 por cento de pureza".
Ela também fez vários filmes com o astro pornô John Holmes, morto de complicações da Aids em 1988, e tentou brevemente lançar-se na música e na política. Em 2004 ela se candidatou a vice-presidente dos Estados Unidos na chapa do Partido da Escolha Pessoal e em 1976 lançou um single disco, "Benihana".
Chambers fez uma ponta no filme de Barbra Streisand "O Corujão e a Gatinha", de 1970, e estrelou o filme de horror "Enraivecida na Fúria do Sexo", de David Cronenberg, em 1977. Depois de ficar conhecida como estrela pornô, entretanto, nunca mais conseguiu atuar no cinema mais convencional.
(Reportagem de Jill Serjeant)
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Montreal exibe cama do casal Lennon-Yoko usada em protesto

MONTREAL (Reuters) - Uma grande cama com lençóis brancos é o item central de uma exposição que marca os 40 anos do protesto pacifista de John Lennon e Yoko Ono, que passaram uma semana deitados nela para protestar contra a guerra do Vietnã.
Os visitantes da exposição "Imagine: The Peace Ballad of John & Yoko" ("Imagine: A balada de paz de John e Yoko"), em Montreal, podem se deitar na enorme cama, ouvir entrevistas de arquivo e assistir a clipes do protesto pacífico realizado em 1969 pelo casal numa suíte do hotel Queen Elizabeth, em Montreal.
A exposição no Museu de Belas Artes de Montreal usa vídeos, desenhos, fotos e uma onipresente trilha de músicas e vozes para examinar a campanha pacifista do ex-Beatle e sua relação com Yoko.
"Reavaliando hoje o que eles fizeram, percebemos que foi não só uma ação artística extremamente radical...mas também algo que ainda é pertinente na Montreal de hoje em dia para promover a mesma mensagem de paz e amor que John e Yoko promoviam há 40 anos", disse à Reuters a diretora do museu, Nathalie Bondil.
Yoko, que foi à abertura da exposição, disse à imprensa que a mensagem daquele protesto continua sendo relevante. "Obrigado por fazerem uma declaração tão grandiosa a respeito da paz mundial com a exposição no seu museu, neste momento em que ela é muitíssimo necessária", afirmou ela.
Lennon foi assassinado em 1980 em Nova York.
Por Rita Devlin Maried
sexta-feira, 3 de abril de 2009

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

John Travolta e Olivia Newton-John

Olivia Newton-John (Cambridge, 26 de Setembro de 1948) é uma cantora e atriz inglesa radicada na Austrália.
Em 1974, representou o Reino Unido, no Festival Eurovisão da Canção 1974, interpretando tema Long live love, que terminou em 4º lugar.
Neta do físico Max Born, tornou-se uma estrela internacional com o sucesso do filme Grease (1978), que no Brasil se chamou Nos tempos da brilhantina. Nesse filme seu parceiro foi John Travolta, com quem faria outro filme em 1983, Two of a Kind, desta vez sem muito sucesso.
O musical Xanadu foi outro filme famoso que teve Olivia como protagonista. Aqui, seu parceiro foi Gene Kelly o histórico astro do gênero.
Fez sucesso também com as canções Physical, Magic e Xanadu, as duas últimas partes da trilha sonora do filme Xanadu.

A carreira de Olivia atingiu o ápice da década após estrelar em filme que adaptação do musical da Broadway, Grease, em 1978. Foi oferecido á ela o papel principal, Sandy, após uma reunião com o produtor Allan Carr em um jantar especial realizado por Helen Reddy, em Los Angeles, residência dela. Ainda temorosa pelo fracasso de Toomorrow experiência passada por ela há muito tempo (o filme foi feito em 1970 e estava em 1977), Olivia insistiu em um teste de atuação com o co-estrela do filme, John Travolta. O filme acomodou Olivia no seu sotaque australiano por uma reformulação em seu personagem, Sandy Dumbrowski foi mudado para Sandy Olsson, uma Australiana de férias que decide ficar com a família nos Estados Unidos.
O lançamento do filme foi antecedido á um mês, e Olivia ajudou na divulgação do filme o mencionando em seu segundo especial de televisão, "Olivia". Grease se tornou a maior bilheteria de 1978, e manteve-se bastante popular no seu aniversário de 20 anos em 1998, quando foi relançado nos cinemas. A trilha sonora ficou 12 semanas consecutivas no nº1 da Billboard e rendeu três singles Top 5 para Olivia: o nº3 "You're The One That I Want" (com John Travolta), o nº3 "Hopelessly Devoted To You" e o nº5, "Summer Nights" (com John Travolta e todo o elenco do filme).
Um dos seus maiores hits internacionais, "You're The One That I Want", um dueto com John Travolta, foi uma das duas canções que o produtor a longa data de Olivia, "John Farrar", escreveu especificamente para o filme. Olivia se tornou a segunda mulher (após Linda Ronstadt, em 1977) a ter dois singles - "Hopelessly Devoted To You" e "Summer Nights" - no Top 5 da Billboard simultaneamente. A performance dela ganhou o prêmio "People's Choice pela Motion Picture" de atriz favorita. Ela também foi nomeada para um Globo de Ouro como Melhor Atriz em um Musical e nomeada ao Oscar pela música "Hopelessly Devoted To You", no Academy Awards de 1979. Neste dia, a trilha sonora do filme subiu mais ainda nas vendas.
A tranformação do estílo de música de Olivia de Country para Pop no filme a entusiasmou para fazer o mesmo em sua carreira musical. Em novembro de 1978, ela lançou o seu primeiro álbum pop "Totally Hot", seu primeiro álbum no Top 10 (Nº 7) desde "Have You Never Been Mellow". Os singles "A Little More Love" (Nº 3 Pop, Country n° 94, No. 4 AC), "Deeper Than A Night" (Pop No. 11, No. 87 Country, No. 4 AC), bem como a faixa título do álbum (No. 52 Pop)demonstraram um som mais agressivo e dançante de Olivia. O álbum ainda chegou ao quarto lugar do chart AC. Olivia liberada, "Dancin' 'Round And 'Round", B-side de "Totally Hot" em única rádio do país, onde conseguiu o impressionante Nº29 (bem como Pop nº82 e nº25 AC ), tornando-se seu último lançamento exclusivo á uma rádio dela até agora.



Grease - John Travolta & Olivia Newton youre the one that I want










Fonte Wikipédia