domingo, 11 de abril de 2010

Kurt Cobain, líder da banda Nirvana (memória)

Relembre a morte de Kurt Cobain, líder da banda Nirvana
Kurt Cobain, guitarrista e vocalista do grupo Nirvana, foi encontrado morto no dia 8 de abril de 1994, com um tiro na cabeça, em Seattle, nos EUA. Ao lado do corpo, um rifle. Os peritos dizem que o suicídio aconteceu três dias antes. O cadáver de Cobain foi encontrado em casa; tinha 27 anos. 


Em 1988, dois jovens músicos: Kurt Cobain, na guitarra; e Krist Novoselic, no baixo, criam o Nirvana. O baterista Dave Ghrol se junta ao grupo e, um ano depois, os três lançam o primeiro disco (‘Bleach’). Em 1992, o Nirvana já era a maior banda do mundo. Kurt Cobain vivia um turbilhão piscológico junto com a fama: o casamento com a descontrolada Courtney Love era um caos. O suceso e a riqueza incomodavam Kurt, que prezava a cultura punk.
Em show histórico no Rio, em 23 de janeiro de 1993, Kurt Cobain é vaiado depois de abandonar o palco engatinhando. A cena foi a prova de um caminho sem volta de autodestruição.
Os desenhos de horror que fazia, os textos de revolta e as declarações desesperadas já mostravam o perfil depressivo de Kurt Cobain. Ele tinha apenas 27 anos quando seu corpo foi encontrado com uma bala de espingarda na cabeça.
do G1
Há 16 anos sem o líder no Nirvana numa breve passagem pelo show bizz, Kurt Cobain
Kurt Cobain, Nirvana


Era o auge do movimento grunge de Seattle onde brilhavam estrelas como Pearl Jam e o Nirvana com o estrondoso “Nevermind”, o best-seller da banda, de 1992, e “In Útero”, lançado nos EUA em 1993.
Em janeiro de 1993, o ressurgimento do “Hollywood Rock” em São Paulo e no Rio de Janeiro trouxe o grupo para uma platéia de 80 mil pessoas impulsionadas por sucessos como “Smels like teen spirit”, “Rape me”, “Polly”, e “Pennyroyal tea”.Os shows no Brasil foram desastrosos. Kurt entrou visivelmente intoxicado e vestido de mulher; muitas músicas não foram tocadas até o fim, a banda se comportou como num ensaio bagunçado e bêbado.
No início de março de 1994, Kurt foi internado em Roma por overdose de tranqüilizantes, numa primeira tentativa de suicídio.
Kurt aplicou uma estrondosa dose de heroína e completou seu ato com um tiro na cabeça. Seu corpo foi encontrado três dias depois pelo eletricista Gary Smith.
Na carta que deixou desta vez, Cobain se despedia com as palavras de “Neil Young”, na canção “Hey Hey, My My”: "It’s better to burn out than to fade away" ("É melhor queimar do que desaparecer aos poucos").
Ouça a música a bela música do
Neil Young:

Em novembro daquele ano, o álbum “MTV Unplugged in New York” com covers inusitados, como "Jesus Doesn't Want Me for a Sunbeam", dos Vaselines, "The Man Who Sold The World", de David Bowie, e "Where Did You Sleep Last Night", do de Leadbelly. Outros casos semelhantes de músicos envolvidos com as drogas que não completaram os 28 anos, como Jimi Hendrix (1942-1970), Jim Morrison (1943-1971), Brian Jones (1942-1969) e Janis Joplin (1943-1970).
Nirvana no MTV Unplugged executa a canção de David Bowie.


Aos 27 anos de idade. Os laudos divulgados na época, Dão Como os dados da morte o dia 5 de Abril oficial, de há 16 anos, Atrás. 
Kurt Donald Cobain não Nasceu dia 20 de Fevereiro de 1967, na Cidade de Aberdeen, Próxima de Seattle, berço do grunge Cidade .
Pouco Mais de 20 anos DEPOIS, Kurt, Krist Novoselic e Dave Grohl se tornariam o centro de uma cena que Mudou o Rumo do Rock, ao formarem o Nirvana.
Em Janeiro de 1992, desalojou o disco, Michael Jackson não topo da Lista de Vendas da Billboard, atingindo Os três Milhões de cópias, vendidas em SEIS Meses . O Sucesso estrondoso de Nevermind alçou Kurt ao posto de "heroi" de Uma Geração. Mais tarde, entraria na galeria dos mártires.
A Rotina de Rockstar, no entanto, nao Parecia encaixar-se na vida, Cobain, passou a sofrer uma crescente exposição. Além de padecer de fortes dores de estômago, pelo Consumo excessivo de drogas, Passou a frequentar clínicas de reabilitação e a enfrentar overdoses supostamente acidentais. O caso mais conhecido Aconteceu em Roma, Quando o cantor Foi Ressuscitado Pela Esposa, Courtney Love, Após ingerir Uma grande QUANTIDADE de álcool e barbitúricos.
Os Olha você, desolados com uma Perda de Cobain Foram embalados Por Uma Mensagem gravada Pela companheira, Courtney, Que Trechos de Uma Carta leu, supostamente, de despedida do músico, e Encontrada Ao lado do Corpo Do mesmo.
Kurt viveu uma vida Marcada Pela depressão, desgastes emocionais e Uso de drogas Exagerado. e ainda, Pela SUA Relação conturbada com Courtney Love.


de Kurt. Há Quem não Aceite uma teoria do suicídio. Há indícios de Que ele POSSA ter Sido assassinado:
Vejam alguns dos pressupostos desta teoria:
-A suposta Carta de suicídio de Kurt, nao e Uma Carta de suicídio. E Uma Carta Que Explica DECISÃO um elemento de abandonar uma música, e Tudo o Que uma ELA Dizia Respeito. Sobretudo Tournées. - Segundo os Maiores Especialistas em caligrafia nsa E.U.A., como frases finais da Carta de despedida Foram Escritas Por Outra Pessoa.
-Na Verdade Não Foram encontradas Impressões Digitais de ninguém, que remete à hipótese de Assassinato.
- Três Dias Antes de Morrer, Kurt declarou um amigo Que um, temia Pela Sua Vida.

Em Tempo: Cobain será tema de filme mais uma vez pela Universal e pelo cineasta Oren Moverman com base no livro que tambem pretende escrever. A vida do vocalista, também ja foi retrata em(2005), dirigido por Gus Van Sant, e nos documentários (1998), do britânico Nick Broomfield, e (2006), de AJ Schnack.

Crítica:
Gus Van Sant é um diretor inovador e de referência no cinema independente americano. Os seus filmes são marcados por uma linhagem pouco usual e uma densidade dramática sem paralelo. Nas suas mais recentes obras tem vindo a aperfeiçoar a sua técnica, são exemplo disso Gerry e Elephant que deixam o espectador entrar na profundidade dos personagens através de seguimentos de longos planos - trabalhados ao mais ínfimo pormenor - e de representações expressivas e que dispensam diálogos. Em Last Days a fórmula repete-se e é esticada até ao seu limite.

Sem querer utilizar o nome de
Kurt Cobain no seu filme, o realizador utiliza um jovem, Blake, que é inspirado pelo cantor do Nirvana, mas é também representativo de uma geração marcada pela cultura grunge, insatisfeitos com o mundo em decadência que os rodeia entregues à droga como escape da realidade. A revolta liberta-se através da música, mas o vazio da constante insatisfação face à vida consome-os.
Blake é um músico que se vê absorvido por toda a fama que o rodeia, o seu talento passa a ser só mais um produto consumido pelas massas o que gera em si um conflito interior. Por um lado a sua dependência da música, por outro a forma como as motivações que a levaram a fazê-la começam a desaparecer.
As drogas são a principal razão que levam à apatia e paranóia de Blake. Gus Van Sant guia-nos pelos últimos dias do cantor, arrastando a câmera, seguindo todos seus movimentos. Algo parecido com um morto-vivo on drugs, completamente alheado de tudo o que o rodeia, construindo o seu próprio mundo-fantasma e cujo único elo de ligação com o real é a música.
A história tem momentos interessantes, o realizador sabe o que faz e não deixa nada ao acaso, mas a visualização torna-se uma experiência penosa para o espectador. Todo o filme é o que poderiamos chamar um momento-morto, mas com estilo. Se em Elephant existia toda uma realidade envolvente aos personagens centrais que prendia uma pessoa ao ecrã, em Last Days a envolvente é dispensável. Os personagens secundários são utilizados para mostrar o mundo que rodeia Blake, masrcado pelas drogas, por um liberalismo sexual excessivo e especialmente por uma despreocupação face à vida. Mas são apenas uma contextualização do personagem principal, pouco fundamentais para o desenlace da história.
No meio da monotonia do filme Blake, dentro do estúdio de gravação, cria uma música que espelha na perfeição o seu estado de espírito. A segunda, que, caso ainda houvessem dúvidas, confirma que o filme é mais do que apenas "inspirado" por Kurt Cobain. Na sala de ensaios Michael Pitt transforma-se no próprio Cobain, entoando uma canção escrita e composta por si, mas que facilmente passaria como um som do Nirvana. Mais do que simplesmente representar, Pitt entrega-se de tal forma à música que não damos pela diferença entre o real e o fictício. Por momentos, esquecemo-nos de que o ícone de uma das maiores bandas dos anos 90 morreu em 1994.
Michael Pitt é, portanto, a mais-valia de Last Days. A única, para alguns. Não considero o filme uma total perda de tempo, mas fica a sensação de que havia muito mais para dizer sobre os últimos dias de Kurt Cobain.

do not_alone.blogspot.com
carta de Cobain

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