sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morreu o rei da pop

Michael Jackson

sofreu paragem cardio-respiratória e não resistiu. Tinha 50 anos


A estrela pop Michael Jackson morreu esta quinta-feira em Los Angeles aos 50 anos. Em conferência de imprensa, o irmão Jermaine Jackson confirmou a morte, realçando o «enorme esforço» feito pela equipa médica para o reanimar.

A notícia tinha sido antes avançada pelo site TMZ e oficialmente confirmada pelas autoridades locais ao jornal «The LA Times».

Visivelmente emocionado, Jermaine apenas explicou que a morte deveu-se a um ataque cardíaco de causas ainda desconhecidas. Enquanto decorria a curta declaração à imprensa, o corpo do cantor era transportado de helicóptero para outra unidade hospitalar a fim de ser autopsiado, um percurso acompanhado pelas câmaras de TV.

O músico sofreu uma paragem cardio-respiratória e não respondeu favoravelmente às manobras de ressuscitação por parte dos paramédicos, que o tentaram socorrer em sua casa. A chamada foi feita às 17h26 (hora de Brasilia).

O «Los Angeles Times» refere que o «rei da pop» entrou no Hospital Ronald Reagan UCLA em coma profundo, tendo sido declarado morto posteriormente.

O jornal cita o capitão Steve Ruda, que disse que quando os paramédicos chegaram a casa do cantor este já não estava a respirar.

A polícia está já investiga a sua morte, devendo entrevistar a família, os amigos e também os médicos a fim de averiguar as circunstâncias da súbita morte.

Desconhece-se quem estaria em casa com o cantor e quem deu o alerta de emergência. A equipe de socorro médico deslocou-se ao palacete de estilo francês que o cantor alugou por cem mil dólares durante um mês. O jornal descreve-o pormenorizadamente, dizendo que se trata de uma construção luxuosa de 2002, com sete quartos, 13 casas-de-banho, 12 lareiras e um cinema. O palacete, refere ainda o «LA Times», fica a seis minutos de carro do hospital.

Nas imagens que passaram em direto nas cadeias televisivas internacionais, era visível centenas de repórteres a concentrarem-se à entrada do hospital e junto de sua casa pouco depois do anúncio da morte. Nas ruas, grupos de fãs juntavam-se para chorar e dançar os êxitos que marcaram a sua carreira.

Há vários anos que surgem notícias sobre o estado de saúde do músico. No início deste mês, o tablóide britânico «The Sun» escrevia que o cantor estava a morrer por causa de um cancro de pele.

O cantor preparava-se para regressar aos palcos este Verão, tendo vendido um milhão de bilhetes para 50 apresentações na O2 Arena de Londres, que se prolongariam até 2010. O início destas apresentações, esgotadas rapidamente, esteve inicialmente previsto para dia 7, mas foi adiado uma semana, para 13 de Julho, por motivos técnicos, segundo alegaram os representantes do cantor na altura.

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