sábado, 28 de dezembro de 2013

Beck - Girl

Suede - So Young




Álbum  que chocou a alta sociedade do Reino Unido nos anos 90.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Mostra acontece entre os dias 01 e 06 de dezembro, com entrada franca, na Usina Cultural



De 1 a 6 de dezembro, a Usina Cultural Energisa recebe a 8ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que traz em sua linha curatorial o seguinte questionamento: "O que vemos e o que nos olha quando a condição humana irrompe em imagens na sala escura? Como reinventar a vida e afirmar uma ética da existência na temperatura do encontro da política com a arte?" A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura.

São curtas, médias e longas-metragens em formato digital que circulam, alternadamente, pelas 27 capitais brasileiras e interior do País, alcançando mais de 600 pontos extras de exibição através de cineclubes, pontos de cultura, institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, universidades, museus, bibliotecas, sindicatos, associações de bairros, telecentros, entre outros. Em cada cidade, a programação se estende por seis dias, totalmente aberta ao público.

Em sua oitava edição, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul se desdobra em Mostra Competitiva; retrospectiva em homenagem ao cineasta Vladimir Carvalho e Mostra de Realizadores Indígenas. E as plateias é que elegem os melhores filmes, através de uma votação livre a cada final de sessão. Iniciada em dezembro de 2006, em alusão ao aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma produção da Universidade Federal Fluminense (UFF), através do Departamento de Cinema e Vídeo, com apoio da OEI, UNIC-RIO, CTAv, EBC e patrocínio da Petrobras e BNDES.

- Mostra Competitiva de longas, médias e curtas

Mais de 150 inscrições. Pelo crivo da curadoria da Mostra Competitiva, formada pelo cineasta e curador das edições anteriores, Francisco Cesar Filho, além de um coletivo de estudantes da UFF, passaram 24 filmes de diferentes países da América do Sul, sendo 13 longas, 07 médias e 04 curtas. Os filmes selecionados abordam livre e criativamente diversos temas relacionados aos Direitos Humanos, como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade sexual, direito à memória e à verdade, população de rua, preconceito racial, direito ao trabalho digno, entre outros, sempre primando pela qualidade cinematográfica. Com um foco em comum: o fortalecimento da educação e a da cultura em Direitos Humanos, o respeito às diversidades, o exercício da cidadania, o compartilhamento da responsabilidade social e o agenciamento coletivo de forças afirmativas da dignidade humana. Unindo originalidade estética e apuro técnico, a Mostra conduz assim o debate crítico, político e transversal que o tema enseja.

- Mostra Homenagem – Vladimir Carvalho

Nascido em Itabaiana, na Paraíba, e radicado em Brasília, Vladimir Carvalho fez do cinema uma forma de pensar e intervir no mundo. Nos últimos 50 anos, dirigiu filmes sempre implicados com os destinos do país e de seu povo. Como poucos, Vladimir fez do documentário um ato político e frequentemente poético. Nesta homenagem, cinco de seus mais de 20 filmes serão apresentados: Conterrâneos Velhos de Guerra (1991); Brasília Segundo Feldman (1979); O País de São Saruê (1971); Barra 68 - Sem Perder a Ternura (2001); O Evangelho Segundo Teotônio (1984).

- Mostra Cinema Indígena

Nos últimos anos, a produção imagética realizada por cineastas indígenas cresceu no país, marcada por abordagens estéticas e políticas. O cinema desses realizadores contribui para o fortalecimento das lutas pelos Direitos Humanos dos indígenas. Os quatro filmes escolhidos pela curadoria para a 8ª MCDH na América do Sul são exemplares contundentes da renovação de sua luta política a partir da apropriação da tecnologia por diversas etnias que constituem os povos indígenas no Brasil.

Além dos filmes constituintes de cada categoria, serão exibidos títulos convidados, compondo o Programa Especial, como é o caso do documentário produzido pela SDH - Paredes invisíveis: Hanseníase Região Norte - e dos filmes produzidos pela ONU: Os Descendentes do Jaguar, Transformer: AK, Colombia: Wayuu “Gold” e Argentina: Dreaming of a Clean River.

Com patrocínio da OEI, a Mostra também deixa como legado processual o projeto Inventar com a Diferença, que tem como proposta a capacitação e acompanhamento de educadores de escolas públicas em todas as capitais do país para desenvolvimento de trabalhos audiovisuais em torno da temática dos direitos humanos. A ação paralela, que continua a se desenrolar mesmo após à Mostra, traz em si uma pergunta norteadora: como é possível produzir uma imagem que está à altura estética da experiência de vida das pessoas? Assim, a partir da potência do cinema, propõe exercícios que deslocam o olhar das crianças em direção ao outro, no esforço de inscrever sons e imagens que exprimam formas singulares de estar no mundo. O trabalho realizado nas escolas culminará com a apresentação dos vídeos na 9ª edição da Mostra, revelando um ciclo de continuidade entre as salas de cinema e de aula, a experiência pedagógica, a fruição da arte e a construção identitária.

8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

De 01 a 06 de dezembro

sessões: 14h. 16h. 18h e 20h

Entrada Franca
Classificação: Consultar programação no local.
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa: www.sdh.gov.br/mostracinemaedireitoshumanos
Sala Digital Vladimir Carvalho
Usina Cultural Energisa -
Av. Juarez Távora, 243 – Torre


PROGRAMAÇÃO

01 de Dezembro

19h ABERTURA

A onda traz, o vento leva (28’) - Uma história de amor e fúria (75’)

02 de Dezembro

14h - Codinome Beija-Flor (16’) - Repare bem (95’)

16h - O prisioneiro (24’) - Ilegal.co (70’)

18h - Kene Yuxi, as voltas do Kene (48’)

19h - Conterrâneos velhos de guerra (153’)

03 de Dezembro

14h - Barra 68 – Sem perder a ternura (82’)

16h - Maio, nosso maio (12’) - Insurgentes (83’)

18h - Carga viva (18’) - A cidade é uma só (73’)

20h - Bicicletas de Nhanderu (48’) - PI’ÕNHITSI – Mulheres xavantes sem nome (54’)


04 de Dezembro

14h - Caixa d´água: Qui-lombo é esse? (25’) - Doméstica (75’)

16h - Brasília segundo Feldman (22’) - O país de São Saruê (80’)


18h - As hipermulheres (80’)

20h - Transformer AK-47s into gruitars (5’) - Colombia: Wayuu “Gold” (9’) - Argentina: Dreaming of a clean river (6’) - Los descendientes del jaguar (29’) - Paredes invisíveis: Hanseníase região Norte (37’)

05 de Dezembro

14h - Malunguinho (15’) - Paralelo 10 (87’)

16h - Silêncio (12’) - Sibila (95’)

18h - Leve-me pra sair (19’) - Kátia (74’)

20h - Quando a casa é a rua (35’) -Em busca de um lugar comum (80’)

06 de Dezembro

14h - Caíto (70’)

16h - Os dias com ele (107’)

18h - O evangelho segundo Teotônio (85’)


20h - Acalanto (23’) - As Iracemas (84’)