sexta-feira, 22 de julho de 2011

Blondie divulga clip e lança disco em setembro

Blondie divulga novo clip e lança disco em setembro 

A banda Blondie, liderada por Debby Harry lançou o vídeo de “Mother”, primeiro single do nono disco de estúdio da banda “Panic at girls”

Além do novo clip, a banda informou que em planos para lançar um novo disco em setembro, pelo selo Eleven Seven Music e com produção de Jeff Saltzman (The Killers) e Khandwala Kato (Paramore).
Após oito anos sem lançar material inédito, a banda norte-americana Blondie vai colocar no mercado um novo álbum de estúdio, batizado como "Panic of Girls".
Segundo o site da revista "Paste", o nono disco do grupo está previsto para chegar às lojas em setembro. O primeiro single, "Mother", ganhou versão em clipe que já foi divulgado.
Produzido por Jeff Saltzman e Khandwala Kato, o novo álbum sairá através do selo Eleven Seven Music.
Com a vocalista Debbie Harry à frente da banda formada em 1977, O Blondieconta atualmente com Leigh Fox, Tommy Kessler, Matt Katz-Bohen Katz-Bohen e os músicos remanescentes, Chris Stein e Clem Burke da formação original. As gravações aconteceram em Nova York. 

Chico Buarque explora a Web no lançamento de novo disco

Chico Buarque lança de novo disco na internet

Cantor e compositor apresentou novas canções através de Pocket Show transmitido na sua página online

Com pré-venda, entrevista e lançamento pela Internet, o cantor brasileiro Chico Buarque conseguiu vender até agora, e sem sair de casa, 8.000 unidades do novo álbum, que chega às lojas sexta-feira, escreve a agência Lusa.

O número não parece imponente, especialmente se comparado com os discos mais vendidos da história, mas é uma vitória na luta contra a pirataria e contra os downloads gratuitos na Internet.
Os assessores responsáveis lembram que este é apenas o primeiro "lote" de exemplares destinado aos fãs mais ansiosos, já que a venda nas lojas, que começam a receber esta sexta-feira o novo CD, só tem início de verdade na próxima semana.
Quem adquiriu o CD "Chico" em pré-venda já começou a recebê-lo em casa na quarta-feira, dia em que houve um lançamento virtual, no qual Chico Buarque fez, a partir de casa no Rio de Janeiro, uma apresentação ao vivo pela Internet de duas das novas canções, "Sinhá" e "Nina".
A atuação durou 30 minutos e foi transmitida ao vivo na página do cantor na Internet, registando 147 mil acessos, sendo 15 mil simultâneos, segundo informações da sua assessoria.
A superlotação chegou a bloquear a página por alguns instantes, mas Chico Buarque repetiu os agradecimentos que fizera no começo para não desagradar os fãs que tinham perdido o início da apresentação.

Acompanhado de João Bosco na guitarra acústica, o cantor e compositor Chico Buarque cantou "Sinhá" e logo, e ainda atendeu o pedido da plateia que o via comodamente em suas casas, a inédita "Nina". Chico também conversou com o parceiro musical e respondeu a algumas perguntas dos internautas.

A apresentação tornou-se rapidamente uma das músicas mais comentados do Twitter no Brasil.
Outra estratégia inovadora foi o vídeo virtual publicado com exclusividade para a imprensa na semana passada, no qual Chico Buarque apareceu para comentar o seu novo trabalho.
Com esta estratégia, o músico conseguiu escapar à enxurrada de pedidos de entrevistas que recebe a cada vez que um álbum seu é anunciado, mas foi, ainda assim, a capa dos cadernos de cultura de todos os principais jornais do Brasil.
Veja:

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Veja o primeiro trailer oficial de novo "Homem-Aranha"


O estúdio Sony divulgou quarta-feira (20/07) o primeiro trailer oficial do filme "O Incrível Homem-Aranha". O teaser mostra o incidente que dá poderes ao jovem Peter Parker e o início de sua transformação.
O filme é estrelado por Andrew Garfield no papel de Peter Parker e dirigido por Marc Webb, de "(500) Dias com Ela". Emma Stone, Martin Sheen e Sally Field também estão no elenco.
"O Incrível Homem-Aranha" está previsto para estrear apenas em julho de 2012.
Veja abaixo o trailer em inglês:

sábado, 16 de julho de 2011

‘Caminhos do Frio 2011’

‘Caminhos do Frio 2011’

Areia no Brejo Paraibano recebe a programação da ‘Rota Cultural Caminhos do Frio 2001′.No lançamento da Rota apresentaram-se Grupo Suave Metal, de Areia, e o Trio Baião de Três, de João Pessoa, que lança seu DVD.
Antes da abertura oficial do Caminhos 2011, a cidade, no período manhã, às 9h, dá início ao IV Festival Gastronômico que reúne bares, restaurantes e padarias do município preparando cardápios especiais com base em ingredientes do sabor local e regional, como o uso da cachaça e da carne caprina e ovina. São pratos salgados e doces, além de bolos e pães preparados por cheffs do Estado.

Música, dança e teatro
As atrações culturais do ‘Caminhos do Frio’ se apresentam na praça central da cidade. A cantora e compositora paraibana Renata Arruda é umas das convidadas para o dia 23. O show terá início às 23h e contará com a presença do grupo Jackson Envenenado, banda que além de músicas próprias, faz uma justa homenagem ao imortal Jackson do Pandeiro.

A ‘Rota Cultural Caminhos do Frio 2011′ é uma realização do Sebrae Paraíba, Governo do Estado, prefeituras municipais e parceria com ONGs e instituições públicas e privadas dos seis municípios que integram o circuito.
Entre os meses de maio a agosto a temperatura de cidades como Areia, oscila entre 15º e 21° graus considerada uma das mais baixas na região do Brejo da Paraíba, onde proporciona um dos climas mais agradáveis do Nordeste brasileiro durante o período.
A cidade de Areia nessa época do ano é uma das mais procuradas e recebe turistas e visitantes de várias localidades do Nordeste e do exterior. “A sensação do frio é um dos aliados que junto a riqueza arquitetônica, paisagística e histórica da cidade e sua névoa que encobre as ruas e paisagens da cidade”, registra a secretaria de cultura da cidade. A média de visitantes na cidade é de 1600 por mês.
 Areia surgiu como povoado em 1625. É a cidade natal do pintor Pedro Américo, do escritor José Américo de Almeida e do Padre Azevedo, inventor da máquina de escrever. Fica no brejo paraibano a 120 quilômetros da Capital, João Pessoa. Com cerca de 30 mil habitantes é uma pacata cidade do interior e possui vários prédios tombados pelo patrimônio histórico: A Igreja de N. S. do Rosário dos Pretos (do século XVII, construída pelos escravos), o Teatro Minerva (1859, edificado pelas famílias de maior poder aquisitivo da época, daí sua denominação original: Teatro Particular ); a Igreja Matriz, o Casarão de José Rufino (influente Senhor de Engenho), a Biblioteca José Américo de Almeida, o Museu Regional de Areia e o Museu-Casa do pintor Pedro Américo, além da Reserva Florestal do Pau-Ferro e do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, antiga Escola de Agronomia do Nordeste e ainda primeiro campus universitário de todo o interior do Nordeste.
Areia foi a primeira cidade do Brasil a libertar seus escravos, antes mesmo da Lei Áurea. Além disso, a cidade possui na zona rural mais de 20 engenhos que fabricam aguardente-de-cana, mel e rapadura num ambiente de muito verde, vales férteis, riachos com cachoeiras de águas cristalinas e clima europeu. No verão a temperatura fica entre 20º e 29º. A altitude é de aproximadamente 620 metros. Leve seu equipamento de filmagem ou máquina fotográfica. O roteiro é deslumbrante e o turista pode obter imagens inesquecíveis, visitando a região que é considerada a Suiça Paraibana, cenário do romance A Bagaceira e da Revolta do Quebra-Quilos.
Editado por Rogério Maurício Nunes – Jornalista
Vídeos Areia-pb

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Malaquias em Perigo, Banda Bárbara e Oultlaw Blessed realizam shows no Espaço Mundo

Malaquias em Perigo, Banda Bárbara e Oultlaw Blessed realizam shows no Espaço Mundo
do Coletivo Mundo
Malaquias em Perigo faz show nesta quinta no Espaço Mundo

A programação especial da Semana do Rock, organizada pelo Movimento Cultural Varadouro, começou na quarta-feira (13), no Dia Mundial do Rock. O Espaço Mundo sedia a 5ª edição do projeto Demo Tape, recebendo bandas novas a serem apresentadas ao público.
As bandas estreantes são a Last Room, a Forbidden Lineage e a Sujeito Revoltado. A entrada é gratuita e os shows começam às 19h. E como convidado o analista de Mídias Sociais, Hans Ponto.
Na quinta-feira, o rock’n roll acelera mais uma vez. No Pogo Pub, quem sobe ao palco é a Outlaw Blessed e a Banda Bárbara, enquanto que no Espaço Mundo, o rock fica por conta do Sem Horas e da famigerada Malaquias em Perigo. Os shows começam às 22h e são gratuitos. No mesmo horário haverá exibição de documentário no casarão Sanhauá.
Até o dia 17 o Centro Histórico de João Pessoa ainda vai receber uma série de shows, exibições de filmes e intervenções artísticas tendo como tema o velho Rock’n Roll.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia Internacional do Rock.

O Dia do Rock 

Dia 13 de julho, é celebrado o Dia Internacional do RockFoi no Live Aid - festival pelo fim da fome na Etiópia - que o dia 13 de julho ficou conhecido como o dia mundial do rock.

O Live Aid foi um festival que aconteceu simultaneamente na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e trouxe nomes como Black Sabbath (com Ozzy), Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who e Phil Collins que abriu o show nos EUA e na seqüência, voou para Londres para fechar o festival...
O Live Aid ainda contou com a participação de grandes nomes do rock e do pop mundial como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Elvis Costello, Black Sabbath, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, The Pretenders,  Madonna, Eric Clapton, Led Zeppelin, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Beach Boys, entre outros.

Outros festivais ocorreram na década de 80 como o U.S.A. For Africa, Live Aid, Farm Aid, Hear 'n' Aid, Artists Against Apartheid e o Amnesty International, reunindo sempre grandes nomes do mundo pop e rock. O Live Aid talvez tenha ficado mais famoso, e não é pra menos, arrecadou mais de 60 milhões de dólares que foram doados em prol dos famintos na África.
No ano de 1985, o vocalista da banda Boomtown Rats, Bob Geldof, organizou um mega show, o Live Aid, para arrecadar fundos e contribuir para o combate a miséria e a fome na África.
Em 2005, Bob Geldof, apoiado por Bono Vox, voltou a organizar um grande evento beneficente, o Live 8, que pedia o perdão da dívida externa dos países mais pobres do mundo.

O Rock e sua Época

Dos anos 50 até hoje, o gênero musical mais popular do mundo ainda passa por muitas transformações, originando dessas experimentações outras sonoridades e novos estilos.
 Do Rockabilly, Clássico, Folk, Progressivo, Punk, New Wave, Hard Rock, Metal, Glam Rock, Gótico, Hardcore, Indie, Grunge, New Metal, Emo, New Rave.
 “Dia Mundial do Rock”
História do Live aid
Os concertos do Live Aid, feitos em benefício das vítimas da fome na Etiópia, aconteceram no dia 13 de julho de 1985, simultaneamente em Londres, no Wembley Stadium, e na Filadélfia, no JFK Stadium, e foram transmitidos para todo o mundo. Desde então, institui-se o dia 13 de julho como Dia do Rock.
Na Inglaterra, apresentaram-se Status Quo, Style Council, Adam Ant, Boomtown Rats, Spandau Ballet, Elvis Costello, BB King, Sade, Sting, Phil Collins, Bryan Ferry, U2, Dire Straits, Queen, David Bowie, Who, Elton John e Queen, entre outros.
Nos Estados Unidos, tocaram Joan Baez, Black Sabbath, Run DMC, Crosby, Stills & Nash, Judas Priest, Bryan Adams, Beach Boys, Simple Minds, Pretenders e Santana, entre outros.

O evento foi a culminação de uma série de ações beneficente organizadas por Geldof, em prol das vítimas da fome, que começaram no final de 1984, com a gravação da música "Do They Know It's Christmas Time at All". O single reunia a nata do pop inglês dos anos 80, artistas como Sting, Boy George e Simon LeBon (do Duran Duran).

Geldof diz ter se engajado na causa humanitária africana depois de assistir a uma reportagem da BBC sobre a fome na região da Eritréia.
 Para administrar as arrecadações e poder promover mais ações beneficentes, Geldon fundou o Band Aid Trust, fundação administrada por ele e um grupo de curadores. Em apenas um ano, entre 84 e 85, a fundação arrecadou mais de US$ 80 milhões.
 As iniciativas de Geldof geraram movimentos semelhantes em outros lugares do mundo --o mais famoso deles foi o USA for Africa, que promoveu a gravação da música "We Are the World", de Michael Jackson e Leonel Richie, com Cyndi Lauper, Bruce Springsteen, Ray Charles, Diana Ross e outros astros do pop americano.

Live8
Em 2005, no dia 2 de julho, Geldof e Bono Vox organizaram um novo evento beneficente, o Live8, que chamava a atenção para o perdão da dívida externa dos países africanos. O evento, cujo nome foi inspirado no G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia), que se reúne anualmente.

O evento teve artistas como Björk, Madonna, Paul McCartney e o grupo Pink Floyd, entre outros, que fizeram shows em Tóquio, Berlim, Milão, Londres e outras grandes cidades do mundo.

Neste ano, no último dia 7, foi realizado outro megashow inspirado no Live Aid, o Live Earth. Encabeçado pelo ex-vice-presidente norte-americano Al Gore, o Live Earth foi realizado em oito cidades do mundo no mesmo dia, entre elas o Rio de Janeiro. O evento teve como mote a luta contra o aquecimentoglobal.
A iniciativa de Gore, porém, não contou com o apoio de Bob Geldof, do Live Aid e Live 8. Segundo o músico irlandês, faltou uma "meta final" ao evento.
Com mais de 50 anos o rock continua sendo inovador
O dia 13 de julho pode passar batido para milhares de pessoas, mas os apreciadores de rock certamente se lembrarão do famoso e humanitário Festival Live Aid, um evento contra a fome na Etiópia e que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia. Em prol desse movimento, participaram grandes nomes, como Duran Duran, Santana, Bob Dylan, The Who, Queen. E foi por causa dessa ação conjunta de roqueiros, que 13 de julho foi oficializado como o Dia Mundial do Rock.
Hoje, quando assistimos a um festival ou bandas tocando, percebemos que essa exibição é muito influenciada em personagens que se destacaram há gerações, com suas ideologias e maneira de expressar o que sentem.
No início, a juventude - cansada dos rituais impostos pela sociedade -, passou a usar roupa de couro e levantou-se das cadeiras para dançar ao som que um homem branco americano, que cantava, e se mexia sensualmente nos palcos, embalado por um ritmo herdado dos negros - o rhythm’n blues.
O filho do estado de Mississipi, Elvis Presley consolidou o rock’n’roll como um fenômeno de massa e atraiu milhares de pessoas com seu jeito único em cima do palco. Foi em 1955, nos Estados Unidos, quando o cantor invadiu os estúdios da Sun Records, acompanhado de baixo, bateria e guitarra, para gravar, entre outras faixas, a marcante “That’s Alright, Mama”.
Antes mesmo da explosão do rei do rock, nomes como Little Richard, Bill Haley & The Comets com “Rock around the clocks”, Chuck Berry entoando “Johnny B. Good” e “Maybellene”, foram os precursores do gênero rock’n’roll.

O estilo tornou-se popular num momento que a sociedade de consumo vivia a neurose da guerra fria, a TV ditava o estilo de vida e a juventude roqueira, desprovida de armas, mostravam seus ideais com as guitarras e canções, em busca de uma vida melhor.
O gênero ganhou inúmeros adeptos, e cada indivíduo tinha a sua originalidade em relação a maneira de se expressar. Cabelos espetados com gel ou compridos, costeletas, barbas, roupas rasgadas, botas de couro, sandálias, jaquetas e calça de couro, blusa de flanela, bermudão, sobretudo, brincos. São incontáveis as atitudes inventadas para mostrar a atitude roqueira.
Durante a história do rock’n’roll, inúmeros artistas fizeram história. The Beatles, The Animals, Bob Dylan, Led Zeppelin, The Doors, Budy Holly, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix e tantos outros transpareceram suas rebeldias e deram voz aos anseios do público jovem, transportando emoções e conflitos internos para as platéias.
Os atuais The Strokes, The Hives, The Killers tocam e reciclam o rock com a ajuda das novas ferramentas, sem sair da regra que agrada os roqueiros.
O caminho das pedras
Década por década do rock´n´roll
Com meio século de vida, o rock sempre aparece em constantes modificações tanto na música quanto na maneira de se vestir. Esse ciclo evolutivo mostra como o gênero influência a vida de todos no segmento sonoro. Ele traz conceitos e tendências que podem ser vistos nas roupas de cada época.
Dentro dessa ciranda histórica, veja como aconteceu essa evolução durante os anos, com um passeio que começa na década de 50 e chega até os dias atuais.
Apesar da modernização, a história mostra que continua a mesma atitude, simbolizando o rock’n’roll: Liberdade de expressão!
50: os primeiros passos
Uma novidade musical norte-americana criada por negros
Os primeiros passos do rock’n’roll foram dados na década de 50, quando o ritmo ainda era bastante influenciado pela sua origem; o blues. Considerado o pai do rock, Bill Haley, transformou a música baseada no country, e a criou numa nova batida rítmica - rápida, acentuada e dançante.
Bill e sua banda, The Comets, foram os responsáveis pelo sucesso “Shake, Rattle and Roll”, um dos primeiros sons roqueiros a tocar nas rádios, em meados de 1954. O rei do rock, Elvis Presley surgiu no ano seguinte, e conquistou uma legião de fãs, graças ao seu rebolado revolucionário e canções que uniam diversas vertentes, como folk e rhythm & blues.
Ao mesmo tempo, Chuck Berry aparecia na paradas graças ao apelo rebelde de suas músicas, que chocavam grande parte da sociedade conservadora da época. Já o seu amigo, Little Richard (foto), era temido com seu visual afeminado. Usava maquiagem em excesso e tinha um penteado no mínimo exótico. Little foi o responsável pelo verso que viria a ser para sempre o grito de guerra mais conhecido do rock: "a wop bop a loo bop a lop bam boom”, da canção “Tutti Frutti”.

No Brasil

O marco inicial do rock brasileiro é datado de 24 de outubro de 1955, quando foi lançada, na voz de Nora Ney (foto), a música “Ronda das Horas”, uma versão de “Rock Around the Clock”, um dos primeiros sucessos do gênero, originalmente gravado por Bill Haley.
Depois do inusitado hit inaugural, os brasileiros simpatizaram com a subversiva novidade norte-americana, que começou a ser assimilada por cantores como Cauby Peixoto, que em 1957 gravou a primeira faixa tipicamente nacional dentro do gênero: “Rock and Roll em Copacabana”, do compositor Miguel Gustavo.

Uma nova juventude começou a surgir, adotando como principal lema a contestação dos padrões da época, e as primeiras “baladas” rock’n’roll se concentravam em shows regionais, bailes, e festas das rádios (o meio de comunicação mais abrangente da epóca), sendo que a moda ainda era dançar juntinho, só que com movimentos mais rápidos e ousados.
Na década de 50 nasce o imortal rock’n’roll.
60: Iê-iê-iê e transgressão Anos de contestação e um festival com muita paz e amor
Nos anos 60, a importância do rock não estava mais focada em sua batida dançante e escandalosa, mas sim na contestação e nos protestos ideológicos, que culminaram como a década dos “Anos Rebeldes”.
O marco mais importante desse período foi a estrondosa aparição de quatro jovens de Liverpool nas paradas de sucessos da Europa e Estados Unidos – The Beatles, que tiveram como primeiro hit a música “Love me Do”.
 Amante do folk e ativista social, o então também jovem Bob Dylan aparecia como um contestador político, ao mesmo tempo que movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã se espalhavam ao redor do mundo.

Os Rolling Stones, barulhentos e desgrenhados, começavam a agradar os roqueiros insatisfeitos com o jeito cordial e polido de John Lennon e sua trupe. Em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo dos jovens que buscavam a liberdade de expressão. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de pessoas compareceram ao seu primeiro concerto, que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.

Conjuntos como The Who, Jefferson Airplane, Led Zeppelin e The Doors também são as revelações desse período.
 No Brasil
É nos anos 60 que surge o primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro, na voz da cantora Celly Campello, responsável por popularizar as canções “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”, abriu caminho para o nascimento da Jovem Guarda, encabeçada por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa, que criaram um repertório de letras românticas em ritmo acelerado, sendo o primeiro conjunto do Brasil que conseguiu a adoração nacional.
Surge também a Tropicália, uma revolução musical promovida pelos baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil, que criaram um novo estilo ao fundirem as guitarras elétricas com os mais tradicionais gêneros da música de raiz nacional.

Também surge uma das bandas mais cultuadas no mundo todo até os dias atuais – Os Mutantes (foto), formado por Arnaldo Batista, Sérgio Dias e Rita Lee, consagraram-se com um estilo musical que misturava desde psicodelia, Beatles, música concreta, erudita e até o samba.
Em junho de 67, é inaugurada a famosa casa de shows Canecão, no Rio de Janeiro, que marca uma nova era – as festas começam a sair dos clubes locais e vão para estabelecimentos específicos, destinados em receber concertos de rock.

 70: Punk-rock e discotecas
Globos de espelhos se confrontam com o rock progressivo e os anarquistas
Nos anos 70, o rock é dividido em dois segmentos principais: os sons pesados e rebeldes, contra as inovações dançantes da disco music, que começava a se aproximar das guitarras - posteriormente criaria a new-wave, em 80.
Neste primeiro grupo, nasce o obscuro heavy-metal, inaugurado por bandas cultuadas até hoje, como Judas Priest e Black Sabbath, que se desvencilhavam do clima hippie com melodias pesadas e letras assustadoras focadas em demônios, maldição ou composições contestadoras.

A música punk, nascida em Nova Iorque, logo viria a integrar esta parcela revolucionária, porém de execução simples. De origem operária e suburbana, os grupos demonstravam seu ódio contra o sistema e a classe bem-remunerada. Bandas como Sex Pistols (foto), que difamaram a rainha; e os Ramones, que criaram um estilo de três acordes (notas musicais) – acelerados, violentos, com duração miníma.
Ao mesmo tempo, nas pistas, outro estilo musical desponta com os sucessos de figuras como Elton John e David Bowie (foto), e as casas noturnas são equipadas com globos de espelhos, que se espalham rapidamente pelo planeta. Era a fase da moda disco, que depois se afastaria definitivamente do rock.

O rock and roll que tem suas origens no blues norte-americano, música predominantemente negra em suas raízes, e acaba surgindo no pós-guerra, na transição dos anos 40 para 50.


O primeiro disco considerado rock and roll surgiu muito antes do próprio nome do gênero, em 1951, com o lançamento de Gee pela banda The Crows. Mas o nome mesmo só surgiu em 1954, quando Alan Freed criou um festival chamado Rock’n’Roll Jubilee.
Há algum consenso de que o gênero surgiu a partir de 1955, com Bill Haley e Seus Cometas lançando Rock Around the Clock, um equívoco histórico a ser sanado um dia. Talvez num futuro paranóico ao estilo de 1984, de George Orwell. Mas esse é outro assunto.
A partir desse ponto, a popularidade do rock subiu no rabo dos cometas de Bill Halley, que em 1955 deu um tom mais branquela à música. Mais tarde naquele mesmo ano, o estouro de Chuck Berry era o big bang de uma nova linhagem, mais pesada, do rock and roll.
Em 1956, surgem Elvis Presley (o rei do rock americano) e Little Richard (que tendia mais à vertente "berryana"). Elvis, aliás, foi uma ovelha retirada do rebanho do Senhor bem a tempo: antes de a luz do rock invadir sua vida e lhe dar fama e fortuna sem aparentemente ter passado por uma encruzilhada, ele animava cultos evangélicos no interiorzão dos EUA. O diabo, dizem, é pai do rock. Outros dizem que o diabo são os outros…

Vemos, a partir daí, o surgimento de toda uma constelação de nomes, de Stevie Wonder a Buddy Holly. Note-se aí a inclusão de nomes tipicamente associados ao que se convenciona chamar hoje nos EUA de rhythm and blues (que na verdade de blues não tem NADA), como Wonder, Ray Charles e The Marvelettes. Eles geralmente apareciam pela gravadora Motown, que por acaso começou gravando rock and roll. Nada mais apropriado, já que o soul deriva histórica e estruturalmente do rock and roll.
Em 1964, ocorre a grande virada da história do rock, com os Beatles pisando em solo americano e alcançando o primeiro lugar nas paradas. O rock deixa de ser propriedade exclusiva e patenteada dos EUA e passa a ser um fenômeno mundial depois de invadir o outro lado do piscinão Atlântico.
Pode-se facilmente imaginar o frenesi que isso causou em terras ianques. Para os americanos da gema, isso seria mais ou menos como o iraque ganhar uma guerra. Absurdo!
Logo em 1965, começa-se a sentir mais e mais influência de Robert Allen Zimmerman (ou Bob Dylan) e de elementos químicos na música dos Beatles e, por conseqüência, no rock como um todo. Outra banda britânica, liderada por um magrinho bocudo e rebolante, também exercia influência nos dois lados do oceano nessa época. Eram os Rolling Stones.
Em 1966, os Beach Boys lançam Good Vibrations, que eleva a elaboração a um gênero considerado visceral naquela época. Vocais bem arranjados, experimentações sonoras, dissonâncias e quebras de compasso: o rock deve muito disso tudo a Brian Wilson e seus comparsas que acabaram sendo (injustamente) remetidos à posteridade pela "humilde" Surfin’ Safari. Ou também por Surfin USA (mal traduzido no Brasil, numa ilimitada armação, como "Surf é o que eu sei"). Mas sempre surf.

Os americanos ainda teriam com o que colaborar com o rock and roll sessentista e setentista, principalmente com o protesto de Dylan, a psicodelia elétrica e polifônica da guitarra de Jimi Hendrix e a poesia lisérgica de Jim Morrison.
Nesse momento, ocorre também a associação do principal expoente da chamada pop art norte americana, Andy Warhol, a cantora Nico e o músico experimentalLou Reed, gerando algo que nunca havia sido visto antes o Velvet Underground. Pioneiro de um novo som, um fracasso comercial, mas que em última análise nos trouxe Sonic Youth e Beck. Há uma frase célebre sobre a banda que diz "apenas uma centena de pessoas compraram o primeiro disco do Velvet. Mas cada uma delas montou uma banda de Rock and Roll". Algum tempo depois John Lennon, babando pela artista plástica Yoko Ono, seguiria o mesmo caminho com sua Plastic Ono Band. O Talking Heads também bebeu do experimentalismo velvetiano.
Na seqüência, uma segunda onda britânica gerou fenômenos como o proto-heavy metal de Led Zeppelin e Black Sabbath e a progressividade turbinada do Pink Floyd.

Também havia o "rock sinfônico" do Deep Purple, que avançou com todos os talheres nas vísceras do rock depois de se apresentar em 1969 com a Royal Philarmonic Orchestra com seu "Concerto for Group and Orchestra" —uma partitura escrita com cuidado numa parceria entre o tecladista Jon Lord e o maestro Malcolm Arnold, fundindo as linguagens clássica e elétrica para um duelo de titãs.
Ao mesmo tempo o underground musical, que se alimentava das cinzas de Hendrix e Janis Joplin, começa a dar sinais de vida com o estouro do movimento punk, também surgido na Inglaterra. Com a contradição entre surgir da simplicidade de três riffs, rebeldia social e atitude faça-você-mesmo e ser lapidado nos mofados escritórios de estúdios musicais, o ritmo deixou marcas profundas na música mundial com nomes como Sex Pistols, Clash e Stooges.

Os anos oitenta viram o nascimento da MTV e uma mudança da preocupação com a parte musical para a parte comercial. Surgiram aqui nomes que discute-se a inclusão em nossa retrospectiva, como Tina Turner, Elton John,Michael Jackson (advindo dos primórdios roqueiros da Motown) e Madonna. A experiência também degringolou, tornando fácil salvar um som ruim com um bom produtor de vídeo.
A partir de meados da década começam a surgir novas bandas, desta vez fazendo o que se poderia tachar de "rock de verdade". Nomes como The Police, U2, Dire Straits e Aerosmith estouram nas paradas de todo o mundo.
Começa também a surgir a chamada nova onda do heavy metal inglês, bebendo direto nas protoexperiências de Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, com sua temática por vezes lembrando filmes de terror, por vezes lembrando cavalarias medievais e sempre com legiões de seguidores fanáticos, de cabelos compridos e jaquetas remendadas com suas estampas. Nomes&qt& Iron Maiden, AC/DC e muitos outros que criaram uma linhagem que viria a desembocar em Sepultura, Korn e Queens of the Stone Age em nossos dias. 

Começam a pipocar mundo afora nomes que acabariam ecoando mais adiante, e é em meados da década de 90 que o impensável acontece. Grandemente influenciados por nomes do quilate do Sonic Youth e do Soundgarden, surge em Seattle uma banda que conseguiu juntar o desprendimento do rock alternativo com o sucesso comercial tão almejado pelos figurões da cena musical, o Nirvana. Capitaneado pelo falso messias Kurt Cobain, a partir do álbumNevermind as portas se abririam para praticamente todos os nomes, bons e medíocres, que o gênero nos traz hoje.

Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).


Os shows com megastars, como
Mas porque 13 de julho? Foi no dia 13 de julho de 1985 que um cara chamado Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que foi sem dúvida o maior show de rock da Terra, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.
Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).
Os shows alcançaram uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.

Pete Towshend (The Who)
No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando "Amazing Grace", com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho "eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver". Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.
No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando "State of Shock" e "It's Only Rock and Roll", com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals. Foi realmente um momento único na história do ROCK!

Paul McCartney & Elton John
O Live Aid conseguiu em 16 horas de show acumular cerca de 100 milhões de dólares, totalmente destinados ao povo faminto e miserável da África. Isso é a cara do ROCK AND ROLL!

Robert Plant & Jimmi Page (Led Zeppelin)
VISITE O SITE NÃO OFICIAL DO LIVE AID!
Chuck Berry
O inventor do Rock 'n' Roll!
Apontado por muitos como o inventor do rock 'n' roll e um dos primeiros membros do Hall da Fama, Chuck Berry desembarca no Brasil em 2008 para apresentação no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, dia 17 de junho e no HSBC Brasil, em São Paulo, dia 18 de junho. Berry faz show também em Curitiba (dia 20) e Porto Alegre (dia 21).

A lenda viva do Rock, que completou 81 anos ano passado, apresentará todos os seus maiores sucessos como a balada romântica "Havana Moon", o blues "Wee Wee Hours" e os clássicos "Roll Over Beethoven", "Sweet Little Sixteen", "Route 66", "Memphis" e "Johnny B. Goode".
A banda que acompanha Berry nestes shows pelo Brasil é formada por Chuck Berry Jr (guitarra) Ingrid Berry Clay (gaita e vocal - ambos filhos dele -, James "Jim" Bassala (baixo), Bob Lohr (piano) e com a participação do brasileiro Maguinho Alcantara (bateria).

História
Chuck Berry ou Charles Edward Anderson Berry, nasceu na cidade americana de Saint Louis, estado do Missouri, no dia 18 de outubro de 1926. Compositor, cantor e guitarrista, ele é apontado por muitos como o inventor do Rock and Roll. Foi um dos primeiros membros do Hall da Fama do Rock and Roll, homeneageado em 1986.
Berry foi influenciado por Nat King Cole, Louis Jordan e Muddy Waters, que acabaria o apresentando a Leonard Chess, da gravadora Chess. Enquanto ainda existem controvérsias sobre quem lançou o primeiro disco de rock, as primeiras gravações de Chuck Berry, como "Maybellene", de 1955, sintetizavam totalmente o formato rock and roll, combinando blues com música country e versos juvenis sobre garotas e carros, com dicção impecável e diferentes solos de guitarra.
A maioria de suas gravações mais famosas foram lançadas pela Chess Records, com o pianista Johnnie Johnson, o baixista Willie Dixon e o baterista Fred Below. Juntamente com o guitarrista Berry, eles se tornaram o sumário de uma banda de rock.
Durante sua carreira ele gravaria tanto baladas românticas (como "Havana Moon") quanto blues ("Wee Wee Hours"), mas foi no recém-nascido rock que Berry ganhou sua fama. Ele gravou mais de trinta sucessos a aparecerem no Top Ten, e suas canções ganharam versões de centenas de músicos de blues, country e rock and roll. Entre seus clássicos podemos citar "Roll Over Beethoven", "Sweet Little Sixteen", "Route 66", "Memphis", "Johnny B. Goode" (que possui provavelmente a mais famosa introdução de guitarra da história do rock), "Nadine", entre outras.
Quando jovem, Berry passou três anos em um reformatório por tentativa de assalto. Mas acusação pior viria em 1959, quando ele convidou uma índia apache de 14 anos que havia conhecido no México para trabalhar em seu clube noturno em St. Louis. A garota acabaria sendo pega pela polícia, assim como Berry, que foi acusado de entrar com uma menor nos limites do estado com propósitos sexuais. Ele foi condenado a cinco anos de prisão e multado em 5,000 dólares. Chuck foi solto em 1963, mas seus dias de glória ficaram para trás.

Mesmo assim ele ainda obteve sucessos com "You never can tell" e "No particular no place to go", lançada em 1964. Em 1966 ele gravou pelo selo Mercury Records uma compilação de todos os seus sucessos, utilizando técnicas mais modernas de gravação. A partir de então, Chuck Berry raramente voltaria a lançar músicas novas, preferindo capitalizar para si o sucesso que suas canções clássicas tinham junto ao público.

Como exemplo de sua influência profunda, podemos lembrar das bandas inglesas dos anos 60. The Beatles, Animals, Rolling Stones, entre outros, regravaram suas músicas. Os Rolling Stones literalmente basearam seu estilo de tocar rock 'n' roll no dele. Quando Keith Richards premiou Berry no Hall da Fama, disse: "É difícil pra mim apresentar Chuck Berry, porque eu copiei todos os acordes que ele já tocou!"

Chuck viajou em turnê por muitos anos carregando apenas sua guitarra Gibson, confiante no fato de que poderia contratar uma banda que conhecia suas músicas em qualquer lugar que ele fosse. Entre os muitos artistas que serviram de apoio para Berry estiveram Bruce Springsteen e Steve Miller.
Depois de tocar seus maiores sucessos durante os anos 70, inclusive lançando um álbum ao vivo que foi grande sucesso comercial (London Sessions, de 1972), Berry teve problemas legais novamente em 1979, quando foi considerado culpado de sonegação de impostos. Ele foi sentenciado a quatro meses de prisão e a cumprir 1,000 horas de trabalho comunitário fazendo shows beneficentes.
Em 1986, Keith Richards organizou para seu ídolo confesso um grande show para comemorar seus 60 anos, realizado em Saint Louis. Nele foi filmado o documentário "Hail!Hail!Rock 'n' Roll", no qual Chuck Berry, acompanhado de Etta James, Julian Lennon, Robert Cray, Eric Clapton, entre outros convidados, celebrava sua carreira. Foi o seu último grande momento artístico na mídia, embora tenha continuado nos anos seguintes a fazer turnês.

Curiosidade: no filme de De Volta para o Futuro, quando Marty McFly está tocando e cantando uma música de rock que na época (1955) não existia ainda, o primo de Chuck Berry liga para ele falando da nova música que ele estava procurando. A música foi originalmente gravada por Chuck Berry e se chama "Johnny B. Goode", um dos maiores sucessos do cantor e compositor. O sucesso "Sweet Little Sixteen" Foi cantado na Lua na primeira viagem do homem.
CHUCK BERRY

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