sexta-feira, 22 de abril de 2011

Foo Fighters volta às origens em novo álbum, Wasting Light

Foo Fighters volta às origens em novo álbum, Wasting Light
Foo Fighters - Wasting Light (reprodução)
O álbum foi gravado inteiramente de forma analógica na garagem da casa Dave Grohl, em San Fernando, California. Algo bastante positivo, já que a intenção era mesmo que as músicas soassem cruas. Com produção de Butch Vig (o mesmo de Nevermind do Nirvana), a volta de Pat Smear na guitarra e com a colaboração de Krist Novoselic (ex-Nirvana) fica claro que as declarações de Grohl sobre ser “o disco mais pesado do Foo Fighters” são verdadeiras. Sons mastodônticos aparecem logo de início em Bridge Burning, passando por pancadas sonoras como White Limo que mantém o equilíbrio com canções menos intensas até o final, em 11 faixas.
A participação do ex-baixista do Nirvana, Krist Novoselic, em I Should have Know é de cara a melhor canção do álbum e tem também a contribuição do cantor Fee Waybill da antiga banda The Tubes (quem não se lembra da clássica White Punk On Dope?). Em Dear Rosemary, Grohl recebe ajuda no vocal (e nas guitarras) de um ícone do hardcore, Bob Mould (Hüsker Dü, Sugar), que é outra canção que se destaca. O trabalho fecha com um cover da lendária banda norte-americana Cheap Trick, em Walk.
Wasting Light não tem a diversidade de One By One ou There Is Nothing Left to Lose, mas é certo que é o mais sólido e compacto de sua já longa carreira. Além de ser rápido e direto em apenas 47 minutos! O Foo Fighters ficou quatro anos sem gravar e justamente agora, quando se comemora 20 anos do clássico Nevermind (1991), a banda de David Grohl se aproxima mais de seus primeiros álbuns e, talvez, para celebrar o passado convidou velhos companheiros: Krist Novoselic, Butch Vig e a reativação de Pat Smear, que não tocava com a banda desde 1997, no álbum The Colour and the Shape.